sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sobre o uso da palavra “coronel” como ofensa. “Coronel” não é o Tasso, mas o Serra

Paulo Henrique Amorim: Durante os edificantes debates no Senado, Renan Calheiros se referiu a Tasso Jereseissati como “coronel de m …”. (O Globo empregou a palavra “m…” na sua totalidade , em manchete. O que dá uma idéia da vulgariade que perpassa o PiG *). O “coronel” vem do clássico “Coronelismo, enxada e voto”, do genial Victor Nunes leal, que ocupou cadeira no Supremo, quando lá estiveram, também, Evandro Lins e Silva e Hermes Lima, que Gilmar Dantas (**), 768 vezes por semana , em entrevistas sucessivas, desonra. O Conversa Afiada discorda do nobre Senador Renan Calheiros. O nobre senador Tasso Jereissati não é “coronel”, nesse sentido ofensivo, porque ele governou ou “coronelizou” o Ceará por muito pouco tempo. Não é, portanto de “m…”. Seria, no máximo, de “caviar”, por semelhança olfativa, e porque o nobre Senador Jereissati, do alto de sua arrogância, se vangloria de ter dinheiro para comprar quantos jatinhos quiser. “Coronel” é o Serra. É o PSDB de São Paulo, que está há 15 anos no poder e desgoverna São Paulo com a incompetência de um déspota “boliviano”, como diria o Gilmar Dantas (**). O PSDB de São Paulo é um mega “coronel” urbano. Tão obsoleto e reacionário quanto os de Vitor Nunes Leal.

Nenhum comentário: