A crise política em Honduras mostra que a chamada "diplomacia sul-sul" do Brasil está ganhando força, diz o jornal suíço Le Temps, em sua edição desta quinta-feira (24). Segundo o jornal, ao endossar seu papel ativo na crise hondurenha, Lula assume um risco limitado, caso ela não se resolva. "Mas se ele contribuir para dobrar os golpistas, seu prestígio internacional vai ganhar força", prevê o Le Temps.
"Ao pedir asilo ao Brasil, (o presidente deposto hondurenho Manuel) Zelaya indicou que está apostando todas as suas fichas no único país que ele acredita que vai devolvê-lo à presidência", afirma o jornal. "É a prova tangível de uma mudança de eixo de poderes na região." O Le Temps lembra que recentemente o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil vai se tornar uma grande potência no século 21. "Ele aperta a mão de Gordon Brown, de Nicolas Sarkozy, da Rainha Elizabeth 2ª, entre outros. E em abril Barack Obama disse que ele 'é o cara'." "Mas é no hemisfério sul que Lula tece sua teia", diz o jornal, citando que o presidente visitou 45 países nos últimos 30 meses e que, desde 2003, o Brasil abriu 35 novas embaixadas no exterior, a maioria na África e no Caribe.
"Pragmatismo e provocação" - Segundo a publicação suíça, a estratégia "sul-sul" de Lula visa "apagar progressivamente a hegemonia dos Estados Unidos na região e coincide com a discrição do governo Obama". Ela se traduz em uma mistura de "pragmatismo e provocação", diz o jornal, citando os cumprimentos de Lula ao iraniano Mahmoud Ahamadinejad e o forte apoio do Brasil a países como Cuba e Venezuela.
O Le Temps lista os fatores que teriam ajudado Lula a conquistar uma credibilidade cada vez mais crescente. "O Brasil é uma democracia que funciona... As autoridades preservaram o equilíbrio entre uma redistribuição de riquezas mais igualitária... E o país aparece como um polo de estabilidade enquanto a maioria dos dez países com os quais faz fronteira sofreram problemas razoavelmente graves", exemplifica o jornal.
Mas, segundo o diário suíço, essa "tomada de força" também enfrenta obstáculos, como a oposição da China ao pedido do Brasil de ter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e o fato de os países sul-americanos não parecerem dispostos a dar ao Brasil este papel de potência regional. "Mesmo assim, ao endossar seu papel ativo na crise hondurenha, Lula assume um risco limitado, caso ela não se resolva. Mas se ele contribuir para dobrar os golpistas, seu prestígio internacional vai ganhar força", conclui o jornal. Fonte: BBC Brasil
"Ao pedir asilo ao Brasil, (o presidente deposto hondurenho Manuel) Zelaya indicou que está apostando todas as suas fichas no único país que ele acredita que vai devolvê-lo à presidência", afirma o jornal. "É a prova tangível de uma mudança de eixo de poderes na região." O Le Temps lembra que recentemente o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil vai se tornar uma grande potência no século 21. "Ele aperta a mão de Gordon Brown, de Nicolas Sarkozy, da Rainha Elizabeth 2ª, entre outros. E em abril Barack Obama disse que ele 'é o cara'." "Mas é no hemisfério sul que Lula tece sua teia", diz o jornal, citando que o presidente visitou 45 países nos últimos 30 meses e que, desde 2003, o Brasil abriu 35 novas embaixadas no exterior, a maioria na África e no Caribe.
"Pragmatismo e provocação" - Segundo a publicação suíça, a estratégia "sul-sul" de Lula visa "apagar progressivamente a hegemonia dos Estados Unidos na região e coincide com a discrição do governo Obama". Ela se traduz em uma mistura de "pragmatismo e provocação", diz o jornal, citando os cumprimentos de Lula ao iraniano Mahmoud Ahamadinejad e o forte apoio do Brasil a países como Cuba e Venezuela.
O Le Temps lista os fatores que teriam ajudado Lula a conquistar uma credibilidade cada vez mais crescente. "O Brasil é uma democracia que funciona... As autoridades preservaram o equilíbrio entre uma redistribuição de riquezas mais igualitária... E o país aparece como um polo de estabilidade enquanto a maioria dos dez países com os quais faz fronteira sofreram problemas razoavelmente graves", exemplifica o jornal.
Mas, segundo o diário suíço, essa "tomada de força" também enfrenta obstáculos, como a oposição da China ao pedido do Brasil de ter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e o fato de os países sul-americanos não parecerem dispostos a dar ao Brasil este papel de potência regional. "Mesmo assim, ao endossar seu papel ativo na crise hondurenha, Lula assume um risco limitado, caso ela não se resolva. Mas se ele contribuir para dobrar os golpistas, seu prestígio internacional vai ganhar força", conclui o jornal. Fonte: BBC Brasil
2 comentários:
Zelaya não escolheu a embaixada do Brasil por acaso, antes ele esteve reunido com vários presidentes e colheu informações e viu então que hoje um dos presidentes mais fortes é o LULA, por isso ele recorreu a este apoio e, com certeza será bem sucedido.
É a força do Brasil sendo reconhecido no mundo inteiro, só o pig não quer enxergar isto, porém estão se isolando por causa dessa negliGência em reconhecer os atributos do LULA.
Penso Que Muitos Irão Criticar e descordar do Meu Comentario...
Mas Vivemos Num país Democratico...
E Que "respeita" O Ponto de Vista Dos Outros...
Acho que Se De Alguma Forma Esse Governo Comandado Pelos Ditadores Tentarem Qualquer Coisa Contra a Embaixada Brasileira,O Brasil Deve Interver de Forma Militar...Já Que eles Irão estar Violando territorio Brasileiro...O Brasil Sempre Se acovardo De Entrar Militarmente Em qualquer coisa Que o Fere Ou o Prejudique Des Da Independencia...Está Na Hora De Mostrarmos Nossos Valores e Que Sim...Somos Um País Pacifico,Mas Não Otarios.....
Se Eles Tentarem Invadir...e Não Ouver Uma Justificativa Ou Negociação O Brasil Deve Interver Militarmente...Se Não Demostrarmos Que Lutamos Pelos Nossos Interesses Comos Podemoremos Lutar Pelo Pré-Sal e pela Amazonia???
Essa é Minha Opinião!
John William Pereira Loures Rosa Juiz De Fora...
Minas Gerais
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