O sucesso do Brasil no setor petrolífero é resultado da capacidade do Povo brasileiro de acreditar em si mesmo e no País, que aprendeu a “andar de cabeça erguida e olhar com confiança para o futuro”. É a mão invisível do Povo, e não do mercado, que está tecendo o destino do Brasil e construindo o seu futuro, afirmou o presidente Lula nesta segunda-feira durante ato de anúncio da proposta de novo marco regulatório, realizado no Centro de Convenção Ulysses Guimarães, em Brasília.
Olho para trás e vejo que há algo em comum em todos esses momentos, algo que unifica e dá sentido a essa caminhada, algo que nos trouxe até aqui e ao dia de hoje: é, sinceramente, a capacidade do Povo brasileiro de acreditar em si mesmo e no nosso País. Foi em meio à descrença de tantos que querem falar em seu nome… O Povo – principalmente ao povo – devemos esse momento atual.
Lula fez questão também de homenagear todos que acreditaram no potencial do Brasil em explorar suas riquezas petrolíferas, citando o escritor paulista Monteiro Lobato e a campanha “O Petróleo é Nosso!“, que levou o então presidente Getúlio Vargas a instituir o monopólio estatal do petróleo no País e a criar a Petrobras.
Homenageou também aos funcionários da Petrobras e a todos que defenderam a empresa quando ela foi criticada como “herança maldita”.
Benditos amigos e companheiros do dinossauro, que sobreviveu à extinção, deu a volta por cima, mostrou o seu valor. E descobriu o pré-sal – patrimônio da União, riqueza do Brasil e passaporte para o nosso futuro.
Lula afirmou estar seguro de que, nos próximos meses, deputados, senadores, prefeitos e governadores aperfeiçoarão as propostas enviadas ao Congresso pelo governo, “trabalhando com responsabilidade, espírito público, compromisso com o País e, sobretudo, muita visão de futuro.”
2 comentários:
Chiste, repassando:
Repassando comentários de Guilherme Fiuza- Época
Petro-Sal, o escárnio
qua, 02/09/09
por gmfiuza |
categoria Geral
José Sarney, ele mesmo, estava lá, no altar da festa. Recebendo de Lula miniaturas de barris de um petróleo que não existe. O Brasil não existe.
Se existisse, como nação, essa pantomima do pré-sal não seria moralmente possível. Numa casa de família, o parente suspeito de saquear a despensa não se senta à cabeceira da mesa para jantar. O Brasil não é casa de família.
O cinismo de bigode estava lá, risonho. Num ato político montado sobre o fetiche petrolífero, o Lulismo S.A. criava o clima para enterrar alguns bilhões do BNDES na Petrobras – a estatal mãe que sustenta os parasitas do poder, como a Fundação José Sarney.
Sarney estava lá, rindo desse tolo projeto chamado Brasil. Viva o nacionalismo. E segurem suas carteiras.
Segurem firme, porque vem aí a Petro-Sal. É o sal da vida dos marajás vagabundos do sindical-petismo, que terão uma empresa novinha em folha, 100% estatal (isto é, 100% deles), para pendurar seus paletós e colher seus contracheques em nome de um petróleo que talvez seja extraído no futuro.
E ainda dizem que não existe projeto nacional. É claro que existe. Você paga um imposto escorchante (vem aí a CPMF da gripe suína) para a aceleração do crescimento da casta estatal. O Brasil está reinventando a União Soviética.
Ficou combinado assim: Sarney mal conhecia Agaciel, não tinha a menor idéia do que são atos secretos, não fez tráfico de influência – se fez, foi para o bem. Tanto que pode co-presidir uma cerimônia onde se decide o destino de um caminhão de dinheiro público. Desse assunto, Sarney entende.
Ficou combinado também que a Petrobras é um colosso de empresa. Por isso o Tesouro (você) vai enterrar mais 50 bilhões de reais nela.
Como diria Delúbio Soares, o petróleo é nosso.
Estão é querendo "bicar" petróleo que, finalmente, é do povo brasileiro.
O que está ocorrendo no Brasil é um movimento retardatário de "moralidade" (falsa). Ora, corrupção sempre houve no legislativo brasileiro, o que é de admirar é que só agora eles "descobriram a eureka".
Moralizar, sim, mas tem que limpar tudo, nada de empurrar a sujeira prá baixo do tapete. Tem muitos no senado que estão jogando pedras no Sarney, mas têm "telhado de vidro".
Mas é fácil entender o porquê: desestabilizar o governo, esse é o tema!
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