sábado, 10 de outubro de 2009

Dilma mostra como será a campanha

Jornal A Tarde: Depois do período de baixa em que entrou, quando uma série de acontecimentos - e não falo da descoberta e cura do câncer que teve, mas de polêmicas como a que se envolveu com a ex-secretária da Receita, Lina Vieira - fizeram seu nome estagnar e até cair nas pesquisas de opinião, chegando ao ponto de ser superada por Ciro Gomes, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff mostra que decidiu ir à luta. E escolheu a Bahia e a Igreja do Bonfim, com toda sua religiosidade e misticismos, para esse pontapé inicial, digamos, do segundo tempo da sua pré-campanha à Presidência da República.

Na Bahia, Dilma brincou, sorriu muito, recebeu bençãos de padres e de pais-de-santo, ganhou banhos de folhas de aroeira, além de bater palmas para dois aniversariantes amigos, Haroldo Lima (da ANP) e José Sérgio Gabrielli (da Petrobras). Deu os braços ao governador Jaques Wagner (PT) e ao ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e até elogiou publicamente o senador César Borges (PR), mostrando um ânimo e uma disposição de político em plena campanha eleitoral. Não que ela assuma isto, aliás não assume sequer que é pré-candidata à Presidência da República. Mas seus atos e palavras revelam o estímulo que está por trás da sua movimentação. Um exemplo claro disso Dilma deu em Cipó, quando discursou no encerramento da Caravana Contra o Trabalho Infantil. Em 15 minutos, alguns espectadores mais detalhistas garantem que ela falou 22 vezes nomes o nome do presidente Lula, o grande trunfo e o grande avalista da sua pré-candidatura.

Enfim, a ministra mostrou em Salvador como vai ser a sua campanha: aberta a apoios de todos os lados, tentando parecer mais simpática e desfazendo a carranca que a carateriza e apoiada fortemente no carisma e na popularidade de Lula. Ela tem 11 meses para dar a virada e já deu a partida no motor.

Um comentário:

Unknown disse...

A ministra Dilma Rousseff, em foto publicada anteontem no O Globo, deve ter se esquecido de esconder a bolsa tamanha foi a bronca no assessor do Geddel. Trata-se de uma Kelly, grife Hermès, criada em homenagem à princesa Grace, e objeto de consumo das milionárias mundo afora.

Detalhe: a bolsa não custa menos de 4.700 euros, cerca de R$ 14 mil. Portanto? Quem ainda teme a revolucionária comunista dos anos 70 pode ficar tranquilo. Não se usa uma Kelly impunemente. É muito bonito pregar comunismo nas propriedades e com o dinheiro dos outros.
Para comprar a bolsinha que ela usa, o trabalhador brasileiro tem que trabalhar dois anos, sem comer, sem morar, investindo tudo na bolsinha da ministra boazinha do PAC, numa farsa de quem quer parecer popular. Mas que na verdade, depois de guerrilheira, o que ela virou foi uma aproveitadora do dinheiro público para uso de luxos 'burgueses'
Enquanto ela e Lula atiram bolsa-família para manter a ignorância do povo, ela se agarra mesmo é no poder para ganhar milhões e poder andar como madame, com bolsa de madame.
Resultado de tudo isso: Ela é a campeã absoluta em todas as pesquisas em REJEIÇÃO!
(Anna Ramalho - Jornal do Brasil)