Para mim, a noite de terça-feira (10/11), foi uma noite quase normal. Lá pelas, dez e meia da noite me preparava para dormir, quando repentinamente as luzes começaram a piscar e apagou. Logicamente, temos umas velas na gaveta da cozinha e prontamente foram acesas. Como eu, milhões de brasileiros foram dormir e acordaram no dia seguinte tranqüilos, com luz em casa. Só fomos dar conta que se tratava de um apagão após os noticiários catastróficos criados e apresentados pelos telejornais.
Blecautes são normais em qualquer cidade, pois a companhia de energia sempre realiza reparos ou manutenções nas linhas. Inclusive, em nosso bairro são freqüentes estes blecautes – alguns deles superiores a 2 ou 3 horas. Portanto, a falta de luz é uma constante, seja devido aos imprevistos e acidentes, seja pela manutenção das linhas de energia.
O que mais me impressiona, é a capacidade dos telejornais em explorar o assunto, transformando o que é um problema simples em uma catástrofe de dimensão mundial. Mostram insistentemente os prejuízos no comércio, nos hospitais, o caos no metrô, a falta de ônibus etc. etc. etc... numa tentativa rápida de desqualificar o Governo Federal – justamente um dia após a apresentação de pesquisa onde a Dilma diminuiu em 8% a diferença para Serra. Aliás, alguns noticiários “forçam a barra” e promovem um aberto ataque pragmático anti-lulista, dizendo que o apagão se deve à isenção no IPI dos eletrodomésticos e outras baboseiras.
O pior é que a imprensa golpista quer sempre uma resposta rápida do governo, como se não fosse necessário uma análise técnica mais detalhada sobre o problema. Sutilmente, tendenciam as informações e colocam em dúvida as declarações do governo. Para esta imprensa golpista, é totalmente descartável a declaração final do governo federal que afirma que as razões foram as questões meteorológicas que derrubaram as transmissões em três locais do país (uma no Paraná e duas em São Paulo), mesmo sabendo que existem técnicos especializados que realmente entendem da situação.
Prefiro concordar com os técnicos do governo, mesmo por que não sou especialista no assunto. No entanto, se esta não for a realidade, vamos arriscar um palpite (assim como a oposição faz em seus palpites pragmáticos). Vejamos esta lógica:
1º) Dilma Roussef é pré-candidata a presidente pelo PT e vem reduzindo a diferença nas pesquisas e diminuiu 8% em relação ao Serra na última pesquisa do Vox Populi;
2º) Popularidade de Lula cresceu: ele é o principal cabo eleitoral de Dilma;
3º) A oposição não tem mais aonde atacar e desqualificar o Governo Lula;
4º) O pré-sal referenda o crescimento do governo Lula no campo das Minas e Energias;
5º) Dilma Roussef foi ex-ministra das Minas e Energias e um apagão neste momento seria um prato cheio para a oposição desqualificá-la (como está sendo);
6º) Coincidentemente, duas das três retransmissoras de energia que geraram o apagão estão no Sudeste (São Paulo e Minas), cujo governador de São Paulo é o principal adversário de Dilma (José Serra);
7º) Em São Paulo, todo sistema de abastecimento de energia foi entregue à concessionárias do setor privado do país. Ou seja, existe uma proximidade do governo de São Paulo (PSDB) com estas concessionárias;
8º) O gasoduto Brasil-Bolívia passa por São Paulo e no mandato do Fernando Henrique tentaram construir termoelétricas através de empresas privadas nacionais e estrangeiras, mas não conseguiram;
9º) O Sudeste é a região mais populosa do país e possui dois pré-candidatos a presidente pelo PSDB (Serra e Aécio);
10º) A energia demorou 4 horas para retornar nos estados do Sudeste, e muito menos tempo no restante do país, como no Sul e Nordeste do Brasil;
Portanto, se as condições meteorológicas não forem as razões do apagão, não descarto a possibilidade de ter sido originado através de uma sabotagem orquestrada por oposições ao Governo Lula. Esta possibilidade deve passar pela cabeça de milhares de pessoas, mas ninguém toca no assunto. De qualquer forma, a atitude da imprensa golpista com relação ao problema já é uma sabotagem.
O projeto neoliberal, as oposições, a eleição presidencial e a imprensa golpista estão interligadas. Qualquer simples motivo, daqui pra frente, será de grande valia para aqueles que visam retornar à política do Estado mínimo. Preferem valorizar o problema e não reconhecer investimentos realizados em transmissão de energia, que foram na ordem de quase R$ 30 bilhões no Governo Lula. Se o “Speed” fosse estatal, a dimensão dada na época do “Apagão na Internet” teria sido monstruosa. Se os índices de aceitação do Governo e de popularidade da Dilma continuarem a crescer, a oposição golpista começará a responsabilizar o Governo Lula pelas tempestades, chuvas e furacões. É só o que falta para oposição cair em total descrédito. Em 2010, precisam tomar cuidado para os raios que cairão em suas cabeças.
Blecautes são normais em qualquer cidade, pois a companhia de energia sempre realiza reparos ou manutenções nas linhas. Inclusive, em nosso bairro são freqüentes estes blecautes – alguns deles superiores a 2 ou 3 horas. Portanto, a falta de luz é uma constante, seja devido aos imprevistos e acidentes, seja pela manutenção das linhas de energia.
O que mais me impressiona, é a capacidade dos telejornais em explorar o assunto, transformando o que é um problema simples em uma catástrofe de dimensão mundial. Mostram insistentemente os prejuízos no comércio, nos hospitais, o caos no metrô, a falta de ônibus etc. etc. etc... numa tentativa rápida de desqualificar o Governo Federal – justamente um dia após a apresentação de pesquisa onde a Dilma diminuiu em 8% a diferença para Serra. Aliás, alguns noticiários “forçam a barra” e promovem um aberto ataque pragmático anti-lulista, dizendo que o apagão se deve à isenção no IPI dos eletrodomésticos e outras baboseiras.
O pior é que a imprensa golpista quer sempre uma resposta rápida do governo, como se não fosse necessário uma análise técnica mais detalhada sobre o problema. Sutilmente, tendenciam as informações e colocam em dúvida as declarações do governo. Para esta imprensa golpista, é totalmente descartável a declaração final do governo federal que afirma que as razões foram as questões meteorológicas que derrubaram as transmissões em três locais do país (uma no Paraná e duas em São Paulo), mesmo sabendo que existem técnicos especializados que realmente entendem da situação.
Prefiro concordar com os técnicos do governo, mesmo por que não sou especialista no assunto. No entanto, se esta não for a realidade, vamos arriscar um palpite (assim como a oposição faz em seus palpites pragmáticos). Vejamos esta lógica:
1º) Dilma Roussef é pré-candidata a presidente pelo PT e vem reduzindo a diferença nas pesquisas e diminuiu 8% em relação ao Serra na última pesquisa do Vox Populi;
2º) Popularidade de Lula cresceu: ele é o principal cabo eleitoral de Dilma;
3º) A oposição não tem mais aonde atacar e desqualificar o Governo Lula;
4º) O pré-sal referenda o crescimento do governo Lula no campo das Minas e Energias;
5º) Dilma Roussef foi ex-ministra das Minas e Energias e um apagão neste momento seria um prato cheio para a oposição desqualificá-la (como está sendo);
6º) Coincidentemente, duas das três retransmissoras de energia que geraram o apagão estão no Sudeste (São Paulo e Minas), cujo governador de São Paulo é o principal adversário de Dilma (José Serra);
7º) Em São Paulo, todo sistema de abastecimento de energia foi entregue à concessionárias do setor privado do país. Ou seja, existe uma proximidade do governo de São Paulo (PSDB) com estas concessionárias;
8º) O gasoduto Brasil-Bolívia passa por São Paulo e no mandato do Fernando Henrique tentaram construir termoelétricas através de empresas privadas nacionais e estrangeiras, mas não conseguiram;
9º) O Sudeste é a região mais populosa do país e possui dois pré-candidatos a presidente pelo PSDB (Serra e Aécio);
10º) A energia demorou 4 horas para retornar nos estados do Sudeste, e muito menos tempo no restante do país, como no Sul e Nordeste do Brasil;
Portanto, se as condições meteorológicas não forem as razões do apagão, não descarto a possibilidade de ter sido originado através de uma sabotagem orquestrada por oposições ao Governo Lula. Esta possibilidade deve passar pela cabeça de milhares de pessoas, mas ninguém toca no assunto. De qualquer forma, a atitude da imprensa golpista com relação ao problema já é uma sabotagem.
O projeto neoliberal, as oposições, a eleição presidencial e a imprensa golpista estão interligadas. Qualquer simples motivo, daqui pra frente, será de grande valia para aqueles que visam retornar à política do Estado mínimo. Preferem valorizar o problema e não reconhecer investimentos realizados em transmissão de energia, que foram na ordem de quase R$ 30 bilhões no Governo Lula. Se o “Speed” fosse estatal, a dimensão dada na época do “Apagão na Internet” teria sido monstruosa. Se os índices de aceitação do Governo e de popularidade da Dilma continuarem a crescer, a oposição golpista começará a responsabilizar o Governo Lula pelas tempestades, chuvas e furacões. É só o que falta para oposição cair em total descrédito. Em 2010, precisam tomar cuidado para os raios que cairão em suas cabeças.
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