Enquanto a sociedade aguarda ansiosamente a estreia do filme Lula, o Filho do Brasil, os tucanos esperam vergonhadamente a estreia do filme FHC e a Donzela Global, com estreia marcada para 2012.
No lançamento do filme "Lula, o filho do Brasil" na noite desta terça-feira (17), na abertura do Festival de Brasília, o diretor do filme, Fábio Barreto, descartou qualquer ideologia política e disse que se trata de um "melodrama épico". Lula não compareceu ao evento que acontece no Teatro Nacional, na capital federal. O filme sobre a vida do presidente está abrindo o festival, mas não participará da competição.
"É um filme de superação, de emoção, é um melodrama épico", disse. O diretor também disse não se importar com o que diz a oposição ao governo. "Que oposição? Eu não tenho oposição. Eu sou artista, não estou vendendo nenhuma ideologia com esse filme, eu fiz uma obra de arte, não tem nenhuma intenção política. Julguem como quiser".
Várias autoridades incluindo ministros e parlamentares interromperam as agendas políticas para acompanhar o lançamento junto com todo o elenco do longa-metragem que tem a atriz Glória Pires no papel da mãe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira-dama Marisa Letícia também está no teatro para acompanhar o lançamento.
A oposição vem apontando o lançamento do filme como uma arma política para as eleições do ano que vem. "Lula, o filho do Brasil" será lançado no circuito comercial no dia 1º de janeiro, mas antes terá uma série de sessões especiais em cidades como Recife e São Bernardo do Campo.
O presidente do PT, Ricardo Berzoini, ao ser questionado sobre o caráter eleitoreiro que o filme poderia ter desafiou a oposição a fazer o mesmo. "O presidente Lula não é candidato a nada no ano que vem. Obviamente que é um cabo eleitotal importante, mas a manifestação artística é livre. Por exemplo, eu sugiro à oposição que pense em fazer um filme sobre a vida do Fernando Henrique. Tenho certeza que vai ser interessante", afirmou.
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) também fez uma sugestão à oposição. "A oposição pode fazer um filme também, se procurar tenho certeza que acha alguém, não é proibido fazer."
O diretor do filme chamou de "coincidência" o lançamento do filme às vésperas do ano eleitoral. "A gente queria ter lançado antes, o problema é que fomos pegos pela crise financeira. É uma coincidência, não creio que terá nenhuma importância eleitoral."
A atriz Juliana Baroni, que interpreta a primeira-dama Marisa Letícia, também negou que o filme favoreça a campanha petista. "Se vai influenciar ou não [as eleições], a gente não sabe, o que eu posso dizer é que nossa intenção não é fazer um filme de campanha. É um filme com a história de uma família", disse.
A secretaria de Cultura fez críticas ao fato de o diretor não ter autorizado a disponibilização do material para que fosse feita legendagem para surdos e áudio-descrição para deficientes visuais.
Fábio Barreto explicou que a autorização não foi dada para evitar pirataria. Uol.
Um comentário:
Galera,
vamos ficar de olho:
já tem propaganda tucana baixo-nível chamando o blecaute de "apagão" e acusando a Dilma como responsável direta, com um sem-número de distorções e malandragens. É bom estarmos preparados, afinal o Vampiro-Serra, como bem disse o Ciro, mata até a mãe se for preciso.
Precisamos nos empenhar de maneira efetiva na campanha da Dilma, coisa que se faz cidade a cidade, corpo a corpo, com familia, com os filhos indecisos de 17 e 18 anos, os que votam pela primeira vez, e deixar claro que se Serra é péssimo pros pobres também é ruim pra classe média (aquela que paga plano de saúde, escola particular pro filho, morre de medo de assalto, vive com medo nas cidades, não tem transporte de qualidade, vive na poluição, vai ter problemas com aposentadoria, esse tem que ser o foco: o tucanato como gestor do atraso). Em SP e em setores da classe média há certa simpatia pelo Vampiro, mas pra essa gente (que é um nicho importante na eleição) é preciso deixar claro que o Vampirão é tambem uma péssima escolha.
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