sábado, 21 de novembro de 2009

ENTRE A SALAS DO CINEMA E O DIVÃ DO PSICANALISTA

Ainda não vi o filme “Lula, o filho do Brasil”, já que a obra cinematográfica só entrará no circuito comercial em janeiro do próximo ano. A considerar a magnitude do seu custo de produção - R$ 12 milhões – o nível do elenco e a espetacular história de um ex-retirante do Nordeste brasileiro e ex-torneiro mecânico que chega à Presidência da Republica, o sucesso de publico já está garantido.
Tenho acompanhado através da grande imprensa nacional as reações histéricas das oposições contra a exibição do filme em um ano eleitoral. Confesso que fico sem entender o que se passa na cabeça desses indivíduos.

- O que tem a ver a exibição do filme com as eleições presidenciais de 2010?

Ao que consta, o Presidente Lula está legalmente impedido – uma pena que seja assim – de concorrer a um terceiro mandato. Portanto, não será candidato, sendo nula a possibilidade de vir a ser beneficiado eleitoralmente.

Se o temor das oposições reside na possibilidade de que o filme venha a ampliar a avaliação pessoal de Lula para acima dos atuais 80%, o que corresponderia ao ineditismo da unanimidade, sugiro que se calem e evitem comparecer às salas de projeção. Proíbam aos seus filhos, netos, esposas, sobrinhos, primos, namorados, pais, sogras e amigos de cederem à tentação de conhecer uma das mais belas histórias política do mundo contemporâneo. Assim, quem sabe, a temível unanimidade poderá ser evitada. Na dúvida, o melhor seria reservar horário com seus psicanalistas e, uma vez instalado em seus confortáveis divãs, tentar encontrar meios capazes de controlar um sentimento típico da natureza humana. A INVEJA. Washington Pereira - www.blogaodopereira.blogspot.com

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