Agencia Estado - MANAUS - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou hoje uma estação reguladora de pressão de gás (ERP) do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, no ponto final da estação, na capital do Amazonas. A obra, uma das mais caras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), teve início em 2006 e custou R$ 4,5 bilhões, mais de 300% além do estimado (R$ 1,3 bilhão) no início do projeto.
O gasoduto tem capacidade para transportar mais de cinco milhões de metros cúbicos por dia. Na fase inicial, irá produzir apenas 77 mil metros cúbicos por dia para uma refinaria da capital amazonense. Para usar toda sua capacidade, oito usinas que hoje consomem óleo diesel em Manaus terão que se adaptar ao uso do gás. Pelo contrato, essas usinas têm até o fim de 2010 para fazer a adaptação da matriz energética.
Quando o gasoduto estiver operando com sua capacidade total, a estimativa da Petrobras é de que a geração de energia elétrica local evite a emissão de cerca 1,2 milhão de toneladas de gás carbônico por ano. Junto com o presidente Lula estão os ministros da Casa Civil, Dilma Roussef, e dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Dilma: gasoduto comprova meta de reduzir emissões
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RIO DE JANEIRO - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, que está sendo inaugurado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é uma das principais provas de que o Brasil está encarando com seriedade sua meta de redução das emissões de gás carbônico em pelo menos 36% já no próximo ano. "Quando a totalidade deste gás que vem de Urucu substituir o diesel nas usinas térmicas vamos deixar de emitir 1,2 milhão de toneladas de CO2", afirmou Dilma em discurso durante a cerimônia de inauguração da ponta final do duto em Manaus, que está sendo transmitida ao vivo pela Internet. Ela lembrou que a região amazônica consome mais de 90% do "diesel elétrico" no País. "Não faz sentido que este recurso mineral que é o gás, descoberto em solo amazônico, não seja aproveitado em sua matriz", disse.
Dilma destacou que esta meta será apresentada pelo Brasil na reunião da cúpula sobre o clima que acontecerá em Copenhague e lembrou que o Brasil foi um dos primeiros a apresentar sua meta. A ministra também lembrou as dificuldades para construção do gasoduto e disse que "neste momento o Brasil firmou acordo consigo mesmo e com a sociedade de desenvolvimento sustentável". Segundo Dilma, esse compromisso acaba com um dos mitos que apontava ser impossível promover o desenvolvimento e ao mesmo tempo respeitar o meio ambiente.
"Muitos olharam com muita desconfiança, achando que estávamos sonhando com este gasoduto. Diziam que esta era uma obra irrealizável, e que mais uma vez seria só prometida e não sairia do papel. Hoje, apesar de não conseguirmos mais ver toda a tubulação que foi enterrada, nós sabemos que ela está ali e vai aparecer na Amazônia para toda a população por meio de um combustível mais sustentável e mais correto do que o que hoje usamos para gerar energia".
Quando o gasoduto estiver operando com sua capacidade total, a estimativa da Petrobras é de que a geração de energia elétrica local evite a emissão de cerca 1,2 milhão de toneladas de gás carbônico por ano. Junto com o presidente Lula estão os ministros da Casa Civil, Dilma Roussef, e dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Dilma: gasoduto comprova meta de reduzir emissões
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RIO DE JANEIRO - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, que está sendo inaugurado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é uma das principais provas de que o Brasil está encarando com seriedade sua meta de redução das emissões de gás carbônico em pelo menos 36% já no próximo ano. "Quando a totalidade deste gás que vem de Urucu substituir o diesel nas usinas térmicas vamos deixar de emitir 1,2 milhão de toneladas de CO2", afirmou Dilma em discurso durante a cerimônia de inauguração da ponta final do duto em Manaus, que está sendo transmitida ao vivo pela Internet. Ela lembrou que a região amazônica consome mais de 90% do "diesel elétrico" no País. "Não faz sentido que este recurso mineral que é o gás, descoberto em solo amazônico, não seja aproveitado em sua matriz", disse.
Dilma destacou que esta meta será apresentada pelo Brasil na reunião da cúpula sobre o clima que acontecerá em Copenhague e lembrou que o Brasil foi um dos primeiros a apresentar sua meta. A ministra também lembrou as dificuldades para construção do gasoduto e disse que "neste momento o Brasil firmou acordo consigo mesmo e com a sociedade de desenvolvimento sustentável". Segundo Dilma, esse compromisso acaba com um dos mitos que apontava ser impossível promover o desenvolvimento e ao mesmo tempo respeitar o meio ambiente.
"Muitos olharam com muita desconfiança, achando que estávamos sonhando com este gasoduto. Diziam que esta era uma obra irrealizável, e que mais uma vez seria só prometida e não sairia do papel. Hoje, apesar de não conseguirmos mais ver toda a tubulação que foi enterrada, nós sabemos que ela está ali e vai aparecer na Amazônia para toda a população por meio de um combustível mais sustentável e mais correto do que o que hoje usamos para gerar energia".
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