No meu artigo desta semana, veiculado nesta 6ª feira no Blog do Noblat - e a partir de hoje publicado em vários jornais do país - comento as declarações do presidente Lula, em recente entrevista à Folha de S. Paulo sobre o atual sistema político-partidário brasileiro. “Qualquer um que ganhar as eleições - afirmou o presidente na FSP - pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”.
A reação à essas declarações - estimulada pelo carnaval da mídia - foi espantosa. Houve quem enxergasse um caráter conformista do presidente com o atual sistema político e partidário; quem criticasse um suposto pragmatismo para governar; e houve até (pasmem!) quem visse uma mostra de vulgarização da figura de Jesus Cristo. Infelizmente, não houve um analista, articulista ou “especialista de plantão” que se preocupasse com o conteúdo da fala presidencial. Lula afirma, claramente, que se queremos mudar, precisamos fazer a reforma política no país, alterar a forma de se montar coalizões e conseguirmos firmar, efetivamente, um compromisso maior com um plano de governo e um projeto de nação. O que faz a oposição diante dessa declaração? Usa o artifício de discutir a forma no lugar do conteúdo. Ou os aspectos secundários ao invés do foco principal.
Leiam "Onde mora o diabo na política brasileira", publicado aqui na seção Artigo do Zé.
A reação à essas declarações - estimulada pelo carnaval da mídia - foi espantosa. Houve quem enxergasse um caráter conformista do presidente com o atual sistema político e partidário; quem criticasse um suposto pragmatismo para governar; e houve até (pasmem!) quem visse uma mostra de vulgarização da figura de Jesus Cristo. Infelizmente, não houve um analista, articulista ou “especialista de plantão” que se preocupasse com o conteúdo da fala presidencial. Lula afirma, claramente, que se queremos mudar, precisamos fazer a reforma política no país, alterar a forma de se montar coalizões e conseguirmos firmar, efetivamente, um compromisso maior com um plano de governo e um projeto de nação. O que faz a oposição diante dessa declaração? Usa o artifício de discutir a forma no lugar do conteúdo. Ou os aspectos secundários ao invés do foco principal.
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