Em meio ao clamor de autoridades e setores da sociedade italiana para que o Brasil cumpra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de extraditar o ex-militante de esquerda Cesare Battisti, o ministro da Justiça, Tarso Genro, tratou de esfriar as pretensões europeias. Além de dizer que a tendência é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha Battisti no Brasil, Tarso deu margem a uma crise diplomática ao dizer que identifica “influências fascistas” nas ameaças vindas de determinados setores do governo italiano. Conforme o ministro, Lula deve recusar a extradição por razões “humanitárias e políticas”. Sobre o governo italiano, Tarso afirmou:
– A Itália não é um país nazista nem fascista, mas vem sendo constatado um crescimento preocupante do fascismo em parte da população italiana. O fascismo vem ganhando força inclusive em setores do governo.
Ele fez questão de destacar que o presidente não tem pressa em anunciar sua decisão sobre o destino de Battisti, definida por ele como “solitária” e “soberana”. Segundo o ministro, a decisão brasileira só virá depois da publicação do acórdão do julgamento do STF, o que pode ocorrer apenas em 2010. Fonte: ZERO HORA.
Ele fez questão de destacar que o presidente não tem pressa em anunciar sua decisão sobre o destino de Battisti, definida por ele como “solitária” e “soberana”. Segundo o ministro, a decisão brasileira só virá depois da publicação do acórdão do julgamento do STF, o que pode ocorrer apenas em 2010. Fonte: ZERO HORA.
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