O professor José Antonio Jardini, do Departamento de Energia e Automação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que o blecaute ocorrido ontem (11), em 18 estados brasileiros e no Paraguai, não tem fatores relacionados com aqueles que provocaram o racionamento de energia em 2001.
Segundo ele, a falta de energia de ontem tem razões semelhantes às que provocaram o blecaute em 1999, quando houve um problema na Subestação de Bauru, e em 2002, na Subestação de Ilha Solteira, ambas no interior paulista. Jardini trabalhou no projeto de elaboração das linhas de transmissão da Usina de Itaipu. “Pelas informações, caíram duas linhas de transmissão que vinham da Usina de Itaipu para São Paulo, perto de Itaberá. Quando projetamos linhas de transmissão, planejamos de forma que, mesmo saindo uma linha, o sistema não seja afetado", disse. "Como caem duas linhas, o sistema começa a ter instabilidade elétrica e é isso que desliga tudo. É um sistema automático de proteção para não causar danos maiores.”
Jardini ressaltou que as linhas de transmissão são preparadas para suportar ventos de até 130 quilômetros por hora (km/h) e podem ter caído por conta de um vendaval mais forte do que esse limite, o que considerou como algo atípico. “O que derruba linha é vento, avião que cai em cima, ou alguém que dá um tiro naquela cadeia. Às vezes, podem ocorrer esses ventos especiais que podem derrubar também as torres”. O professor da USP garantiu que o país conta com uma segurança energética. Para ele, o sistema poderia ser mais eficaz a ponto de evitar um corte como o de ontem. Mas isso não quer dizer que o Brasil tenha um modelo frágil. “O mundo inteiro usa esse critério chamado de 'menos um', no qual se sair um elemento, o sistema aguenta. O Brasil não é mais rigoroso nem mais relaxado, faz o que todo mundo faz, então está bem."
Jardini ressaltou que as linhas de transmissão são preparadas para suportar ventos de até 130 quilômetros por hora (km/h) e podem ter caído por conta de um vendaval mais forte do que esse limite, o que considerou como algo atípico. “O que derruba linha é vento, avião que cai em cima, ou alguém que dá um tiro naquela cadeia. Às vezes, podem ocorrer esses ventos especiais que podem derrubar também as torres”. O professor da USP garantiu que o país conta com uma segurança energética. Para ele, o sistema poderia ser mais eficaz a ponto de evitar um corte como o de ontem. Mas isso não quer dizer que o Brasil tenha um modelo frágil. “O mundo inteiro usa esse critério chamado de 'menos um', no qual se sair um elemento, o sistema aguenta. O Brasil não é mais rigoroso nem mais relaxado, faz o que todo mundo faz, então está bem."
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