Durante a entrega dos prêmios do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ontem (25) à noite, uma gafe imperdoável foi cometida pelo júri que escolheu os vencedores e, de certa forma, pela coordenação do evento.
Por Nirton Venancio, em Olhar Panorâmico
O ótimo curta-metragem em 35mm "A noite por testemunha", do brasiliense Bruno Torres, rebeceu o troféu Candango na categoria de melhor ator, com o prêmio conferido ao elenco masculino, pelo destaque da interpretação conjunta. Foram chamados (para receber o prêmio) os atores Alessandro Brandão, André Reis, Diego Borges, Iuri Saraiva e Túlio Starling. O filme recria o episódio ocorrido na madrugada de abril de 1997, em plena capital do país: o assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos por uma gangue de jovens de classe média alta, interpretados pelo elenco citado.
Acontece que outro ator, presente no filme e ausente no palco, o indígena amazonense Fidelis Baniwa (que interpreta o índio Galdino), tem o mesmo peso, a mesma importância na obra. Seu personagem é o motivo do filme. Com uma participação na minissérie "Mad Maria", Fidelis, assumiu a dificil tarefa de viver na pele a noite terrível do índio que foi queimado enquanto dormia numa parada de ônibus.
Em termos de tempo em cena, sua participação não chega a ser menor ou maior que o restante. O ator, da tribo dos Baniwa, que vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, interpreta seu irmão pataxó, da tribo que vive no sul da Bahia, com a força que o personagem exige, e se destaca com sua atuação natural, como se uma câmera invisível, documental, acompanhasse naquela noite o próprio Galdino, perdido de sua tribo nas ruas de Brasília. Diante da atitude desastrada do festival, foi a platéia no cine Brasília, sempre calorosa, atenta e interativa, que pegou o apito e gritou em alto e bom som: "e o índio?!" Os atores no palco se tocaram com o sinal de fumaça e chamaram Fidelis, que, sentado bem atrás, atravessou sob aplausos os corredores lotados, subiu e pegou a estatueta agradecendo em aruak, sua língua nativa. Humildade e elegância em um só momento. Nobreza e simplicidade em só local. Galdino foi simbolicamente queimado outra vez. Fidelis apagou as chamas. Fonte: Blog Olhar Panorâmico
Por Nirton Venancio, em Olhar Panorâmico
O ótimo curta-metragem em 35mm "A noite por testemunha", do brasiliense Bruno Torres, rebeceu o troféu Candango na categoria de melhor ator, com o prêmio conferido ao elenco masculino, pelo destaque da interpretação conjunta. Foram chamados (para receber o prêmio) os atores Alessandro Brandão, André Reis, Diego Borges, Iuri Saraiva e Túlio Starling. O filme recria o episódio ocorrido na madrugada de abril de 1997, em plena capital do país: o assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos por uma gangue de jovens de classe média alta, interpretados pelo elenco citado.
Acontece que outro ator, presente no filme e ausente no palco, o indígena amazonense Fidelis Baniwa (que interpreta o índio Galdino), tem o mesmo peso, a mesma importância na obra. Seu personagem é o motivo do filme. Com uma participação na minissérie "Mad Maria", Fidelis, assumiu a dificil tarefa de viver na pele a noite terrível do índio que foi queimado enquanto dormia numa parada de ônibus.
Em termos de tempo em cena, sua participação não chega a ser menor ou maior que o restante. O ator, da tribo dos Baniwa, que vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, interpreta seu irmão pataxó, da tribo que vive no sul da Bahia, com a força que o personagem exige, e se destaca com sua atuação natural, como se uma câmera invisível, documental, acompanhasse naquela noite o próprio Galdino, perdido de sua tribo nas ruas de Brasília. Diante da atitude desastrada do festival, foi a platéia no cine Brasília, sempre calorosa, atenta e interativa, que pegou o apito e gritou em alto e bom som: "e o índio?!" Os atores no palco se tocaram com o sinal de fumaça e chamaram Fidelis, que, sentado bem atrás, atravessou sob aplausos os corredores lotados, subiu e pegou a estatueta agradecendo em aruak, sua língua nativa. Humildade e elegância em um só momento. Nobreza e simplicidade em só local. Galdino foi simbolicamente queimado outra vez. Fidelis apagou as chamas. Fonte: Blog Olhar Panorâmico
Um comentário:
Um serviço de Utilidade Publica
CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)
Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado.
Ligue 0800-619619.
Digite 1 (um) para falar com a atendente. Diga que é para votar a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo.
O Projeto de Lei é o de n.º 5476, do ano de 2001.
Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na TV ou no rádio, porque eles não têm interesse e não estão preocupados com isso. Então nós é que temos de correr atrás, afinal quem paga somos nós!
O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das 08 às 20h00) é da Câmara dos Deputados Federal.
Passe para frente esta mensagem para o maior número possível.
LIGUE: 0800-619619. Vamos divulgar.
Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse roubo que é a assinatura mensal. Este projeto está tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR', na Câmara.
Quantos mais ligarem, maior a chance.
O BRASIL AGRADECE!
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