Engenheiro Martins Andrade - Fora Futebol
A mídia que defende o neoliberalismo silencia. Cala-se diante do maior descalabro perpetrado a um povo, que mal consegue sobreviver e pagar suas contas, apesar dos avanços ecônomicos que o país conseguiu no atual governo. Quando uma mídia se omite a fornecer informações corretas ao seu leitor, ela perde a condição de ser reconhecida com um veículo jornalístico sério, e se inclui na condição de partido político. Um veículo de informação quando torce, distorce suas funções. Quando define um lado para torcer, fazendo defesa ou crítica, confunde os papéis da empresa jornalística. No mundo midiático a opinião é função editorial, um apêndice dentro do contexto jornalístico, porque a informação é o objeto principal dessa atividade, que deve evidenciar o contraditório. Quando o neoliberalismo assumiu as rédeas da economia brasileira, a mídia já emitia sinais de torcida organizada, apoiando.
A mídia que defende o neoliberalismo silencia. Cala-se diante do maior descalabro perpetrado a um povo, que mal consegue sobreviver e pagar suas contas, apesar dos avanços ecônomicos que o país conseguiu no atual governo. Quando uma mídia se omite a fornecer informações corretas ao seu leitor, ela perde a condição de ser reconhecida com um veículo jornalístico sério, e se inclui na condição de partido político. Um veículo de informação quando torce, distorce suas funções. Quando define um lado para torcer, fazendo defesa ou crítica, confunde os papéis da empresa jornalística. No mundo midiático a opinião é função editorial, um apêndice dentro do contexto jornalístico, porque a informação é o objeto principal dessa atividade, que deve evidenciar o contraditório. Quando o neoliberalismo assumiu as rédeas da economia brasileira, a mídia já emitia sinais de torcida organizada, apoiando.
Quando os neoliberais iniciaram o estado mínimo, a mídia brasileira estava sentada à direita, apoiando e explicando as vantagens do estado não se imiscuir na economia, cujas funções deveriam ser exercidas por entes privados. Venderam quase tudo e se criaram agências para regularizar as empresas privadas. Alguns que exerciam a função de governo, foram também compradores daquelas empresas, muitos através de laranjas. E, tristemente, os mesmos que estiveram na organização e formação das agências reguladoras.
Raposa tomando conta de galinheiro.
O resultado disso jamais poderia ser bom para o povo, como não foi. Auditorias realizadas algum tempo atrás, já apontavam irregularidades cometidas por tais agências, sobretudo na concessão de aumentos para os serviços que as empresas, que estavam sob sua regularização, prestavam. Descobriu-se que as agências reguladoras concediam aumentos às prestadoras de serviços maiores do que as planilhas de custos, que essas empresas apresentavam, proporcinando lucros maiores do que o permitido pelo mercado. Agora descobre-se, a bomba explodiu na recente CPI do setor elétrico. Tomando-se por base o que se descobriu em uma dessas agências, a ANEEL, que regula o setor energético, verifica-se o quanto o brasileiro é impotente e sua mídia covarde. Os percentuais dados a mais nos aumentos concedidos pela ANEEL às empresas do setor, permitiram que essas empresas lesassem a população em 52 bilhões de reais.
O resultado disso jamais poderia ser bom para o povo, como não foi. Auditorias realizadas algum tempo atrás, já apontavam irregularidades cometidas por tais agências, sobretudo na concessão de aumentos para os serviços que as empresas, que estavam sob sua regularização, prestavam. Descobriu-se que as agências reguladoras concediam aumentos às prestadoras de serviços maiores do que as planilhas de custos, que essas empresas apresentavam, proporcinando lucros maiores do que o permitido pelo mercado. Agora descobre-se, a bomba explodiu na recente CPI do setor elétrico. Tomando-se por base o que se descobriu em uma dessas agências, a ANEEL, que regula o setor energético, verifica-se o quanto o brasileiro é impotente e sua mídia covarde. Os percentuais dados a mais nos aumentos concedidos pela ANEEL às empresas do setor, permitiram que essas empresas lesassem a população em 52 bilhões de reais.
A agência encarregada de zelar pelo bom serviço prestado à população pelas empresas sob sua responsabilidade, permitiu que essa mesma população fosse roubada pelas concessionárias no montante acima. Se isso aconteceu e ainda acontece na ANEEL, o que se imagina que esteja acontecendo em uma outra agência, a ANATEL, que controla um setor onde trilhões de reais circulam por contas, cartões pré-pagos, telefonia celular, fixa, assinaturas de redes de tvs, etc? O neoliberalismo acabou, mas ele ainda resiste no Brasil, graças a mídia partidarizada, que tenta confundir o leitor, o ouvinte ou telespectador com seus editoriais mascarados de notícias. As agências reguladoras vão continuar no seu papel de nada regularizar, abrindo as portas do cidadão pela via dos aumentos desnecessários e exorbitantes dos serviços, permitindo à população brasileira ser roubada. E pior ainda, sob o silêncio da mídia, agora partidarizada. Leia mais aqui.
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