Imbróglio Candango e os custos transacionais da política

O ex-PP, ex-tucano e futuro ex-DEM, José Roberto Arruda e seu vice e possível ex-aliado, o empresário do ramo imobiliário (como todos os poderosos de Brasília!), Paulo Octávio Alves Pereira, ele próprio ex-PRN (choque de Collor) e ex-deputado federal. A política profissional brasileira tem a ética dos mercenários, “não se deixe capturar, pois socorro não chegará!”. Arruda nada contra a maré do Paranoá. A tormenta apenas começa.Mais uma vez a Polícia Federal expõe as entranhas da política profissional do país. Agora o imbróglio é candango, ocorrendo na capital inventada por JK e, possivelmente, tem origem na disputa entre um padrinho e seu ex-pupilo. Trataria da briga entre Joaquim Roriz (ex-PMDB, ex-governador do DF e ex-senador) e do atual governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM, ex-senador tucano que também renunciara ao mandato em função de flagrante) e seu vice Paulo Octávio, um dos homens proeminentes do governo Collor. Estratégia e análise