Só faltava essa.Esse desgraçado, safado, trambiqueiro quebrou o Brasil e ainda tem o desplante de criticar o melhor presidente do Brasil dos últimos 100 anos.Vai à merda, FHC. Vai criar teu filho adulterino, vai lamber os ovos de Bush, vai fazer uma visita à Fujimori.Não sei o porquê de esse pilantra ter tanto espaço neste PIG de merda.
Tales Faria, iG Brasília
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (de 1994 a 2002) respondeu a um pequeno questionário do iG, por email, sobre o fato de 2010 ser a primeira eleição sem Luiz Inácio Lula da Silva como candidato.
iG - O senhor acha que a não-candidatura de Lula à Presidência terá algum peso no imaginário popular?
Fernando Henrique - Certamente a não-candidatura de Lula afeta o imaginário popular, pois será a primeira vez, desde 1989, que ele não será candidato. Nenhum dos potenciais candidatos poderá se apresentar, como Lula, como "igual ao povão".
iG - Terá algum significado eleitoral? Sociológico?
Fernando Henrique - Quanto ao significado eleitoral desse fato, depende do desempenho dos candidatos. Qual deles, sem a trajetória de Lula, será capaz de abrir um caminho de esperança e de inspirar confiança? Não é preciso ter a mesma trajetória para vencer. Não nos esqueçamos que eu venci Lula duas vezes em primeiro turno e os preconceitos anti-intelectuais e anti-elite foram usados contra mim.
Sociologicamente, o jogo já foi jogado. A eleição e o desempenho de um líder sindical com as origens sociais de Lula mostram a flexibilidade da sociedade brasileira no sentido democrático e, também, a força das instituições para moldar comportamentos. O Lula-presidente se tornou um membro tradicional da elite dirigente. AE
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso/ foto de arquivo
iG - Em 89, Fernando Henrique Cardoso votou em Lula no 2º turno?
Fernando Henrique - Sim, votei em Lula no segundo turno contra Collor, embora apreensivo com o que pudesse ocorrer com sua eleição, dada a imaturidade política do candidato e de seu partido na época.
iG - Em 94 e 98, o senhor disputou contra ele e venceu. Aí o PSDB e o PT passaram a ter projetos irremediavelmente diferentes?
Fernando Henrique - Eu não creio que os caminhos do PSDB e do PT sejam irremediavelmente divergentes. Os projetos de poder se chocam. O PT ainda mantém a visão tradicional de que o partido e seus militantes devem ocupar a máquina pública - o estado - e a partir dele mudar a sociedade na linha do modelo mais burocrático-autoritário do que na linha mais pluralista do PSDB. Mas o governo Lula seguiu, no geral, as orientações econômicas e mesmo os programas sociais de meu governo, aprofundando alguns.
iG - Quem era o Lula que disputou contra o senhor e o de agora?
Fernando Henrique - Noutros termos, Lula de 2003 em diante, ele sim, esqueceu tudo o que pregou antes e, infelizmente, não se limitou a absorver o que de bom e de novo se fez antes dele no país, mas regrediu quanto ao clientelismo e à permissibilidade diante de práticas menos transparentes na política e na administração.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (de 1994 a 2002) respondeu a um pequeno questionário do iG, por email, sobre o fato de 2010 ser a primeira eleição sem Luiz Inácio Lula da Silva como candidato.
iG - O senhor acha que a não-candidatura de Lula à Presidência terá algum peso no imaginário popular?
Fernando Henrique - Certamente a não-candidatura de Lula afeta o imaginário popular, pois será a primeira vez, desde 1989, que ele não será candidato. Nenhum dos potenciais candidatos poderá se apresentar, como Lula, como "igual ao povão".
iG - Terá algum significado eleitoral? Sociológico?
Fernando Henrique - Quanto ao significado eleitoral desse fato, depende do desempenho dos candidatos. Qual deles, sem a trajetória de Lula, será capaz de abrir um caminho de esperança e de inspirar confiança? Não é preciso ter a mesma trajetória para vencer. Não nos esqueçamos que eu venci Lula duas vezes em primeiro turno e os preconceitos anti-intelectuais e anti-elite foram usados contra mim.
Sociologicamente, o jogo já foi jogado. A eleição e o desempenho de um líder sindical com as origens sociais de Lula mostram a flexibilidade da sociedade brasileira no sentido democrático e, também, a força das instituições para moldar comportamentos. O Lula-presidente se tornou um membro tradicional da elite dirigente. AE
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso/ foto de arquivo
iG - Em 89, Fernando Henrique Cardoso votou em Lula no 2º turno?
Fernando Henrique - Sim, votei em Lula no segundo turno contra Collor, embora apreensivo com o que pudesse ocorrer com sua eleição, dada a imaturidade política do candidato e de seu partido na época.
iG - Em 94 e 98, o senhor disputou contra ele e venceu. Aí o PSDB e o PT passaram a ter projetos irremediavelmente diferentes?
Fernando Henrique - Eu não creio que os caminhos do PSDB e do PT sejam irremediavelmente divergentes. Os projetos de poder se chocam. O PT ainda mantém a visão tradicional de que o partido e seus militantes devem ocupar a máquina pública - o estado - e a partir dele mudar a sociedade na linha do modelo mais burocrático-autoritário do que na linha mais pluralista do PSDB. Mas o governo Lula seguiu, no geral, as orientações econômicas e mesmo os programas sociais de meu governo, aprofundando alguns.
iG - Quem era o Lula que disputou contra o senhor e o de agora?
Fernando Henrique - Noutros termos, Lula de 2003 em diante, ele sim, esqueceu tudo o que pregou antes e, infelizmente, não se limitou a absorver o que de bom e de novo se fez antes dele no país, mas regrediu quanto ao clientelismo e à permissibilidade diante de práticas menos transparentes na política e na administração.
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