Durval diz que Arruda bancou sua defesa
Dinheiro teria sido arrecadado no esquema de cobrança de propinas no DF
De Bernardo Mello Franco:
A propina que abasteceu o mensalão do DEM no Distrito Federal também teria sido usada pelo governador José Roberto Arruda para pagar honorários a advogados para defender seu então secretário Durval Barbosa, que depois denunciou o esquema. Em depoimento no último dia 3, Durval, ex-secretário de Relações Institucionais do DF, acusou Arruda de pagar R$ 2 milhões em dinheiro vivo a Maurício Corrêa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Aristides Junqueira, ex-procurador-geral da República, teria recebido pelo menos R$ 140 mil em espécie de honorários.
As revelações constam do inquérito que apura o esquema de cobrança de propina pelo governo Arruda, mas os advogados contratados legalmente para defender Durval não estão sob qualquer investigação. O foco da Polícia Federal e do Ministério Público é descobrir a origem do dinheiro.
Segundo a denúncia, as despesas com advogados para defender Durval em ações na Justiça do Distrito Federal eram bancadas por Arruda, mas com propina de empresas que mantêm contratos com o Governo do Distrito Federal (GDF). O ex-secretário de Arruda disse que o governador cuidava pessoalmente dos pagamentos. Arruda nega tudo.
Inicialmente, Corrêa teria pedido para receber R$ 6 milhões. Segundo Durval, Arruda achou o valor muito alto e conseguiu reduzi-lo para R$ 2 milhões. Dessa quantia, R$ 1,5 milhão teria sido arrecadado com Gilberto Lucena, dono da Linknet, que aparece em vídeo entregando dinheiro em espécie a Durval. A Linknet tem contratos com o governo do Distrito Federal.
O Globo
Dinheiro teria sido arrecadado no esquema de cobrança de propinas no DF
De Bernardo Mello Franco:
A propina que abasteceu o mensalão do DEM no Distrito Federal também teria sido usada pelo governador José Roberto Arruda para pagar honorários a advogados para defender seu então secretário Durval Barbosa, que depois denunciou o esquema. Em depoimento no último dia 3, Durval, ex-secretário de Relações Institucionais do DF, acusou Arruda de pagar R$ 2 milhões em dinheiro vivo a Maurício Corrêa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Aristides Junqueira, ex-procurador-geral da República, teria recebido pelo menos R$ 140 mil em espécie de honorários.
As revelações constam do inquérito que apura o esquema de cobrança de propina pelo governo Arruda, mas os advogados contratados legalmente para defender Durval não estão sob qualquer investigação. O foco da Polícia Federal e do Ministério Público é descobrir a origem do dinheiro.
Segundo a denúncia, as despesas com advogados para defender Durval em ações na Justiça do Distrito Federal eram bancadas por Arruda, mas com propina de empresas que mantêm contratos com o Governo do Distrito Federal (GDF). O ex-secretário de Arruda disse que o governador cuidava pessoalmente dos pagamentos. Arruda nega tudo.
Inicialmente, Corrêa teria pedido para receber R$ 6 milhões. Segundo Durval, Arruda achou o valor muito alto e conseguiu reduzi-lo para R$ 2 milhões. Dessa quantia, R$ 1,5 milhão teria sido arrecadado com Gilberto Lucena, dono da Linknet, que aparece em vídeo entregando dinheiro em espécie a Durval. A Linknet tem contratos com o governo do Distrito Federal.
O Globo
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