Por Redação - de Brasília
A Polícia Federal começou a analisar, nesta quarta-feira, os documentos apreendidos na véspera pela Operação Caixa de Pandora, na empresa de turismo do ex-chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão, e na ONG presidida por Flávia Peres Arruda, primeira dama do DF, o Instituto Fraterna. Consta no depoimento prestado por Durval Barbosa à PF, que a instituição da primeira-dama do Distrito Federal recebia recursos oriundos do propinoduto do DEM, em quantias pagas pela empresa de informática PR, que prestava serviços para o governo. Arruda teria dito que 10% dos recursos irregulares deveriam destinados à entidade.
Ainda na terça-feira, a PF cumpriu outros cinco mandados de busca e apreensão referentes aos desdobramentos da operação. Os mandados foram expedidos pelo juiz Fernando Gonçalves, responsável pela relatoria do inquérito sobre o caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PF não informou, ainda, a quem pertencem os computadores e documentos apreendidos. Semana passada, a polícia entregou ao STJ o relatório sobre o suposto esquema do propinoduto. Ao encaminhar os dados para o STJ, os policiais federais pediram a quebra de sigilo de Arruda e dos parlamentares e empresários envolvidos no caso.
Os documentos entregues à Justiça já somam 98 páginas e 34 apensos, mas não há qualquer laudo sobre os vídeos em que Arruda e deputados distritais da base aliada aparecem recebendo maços de dinheiro. As perícias sobre as imagens que comprovariam o esquema de corrupção ainda não foram concluídas e serão encaminhadas à Justiça à medida que os peritos policiais atestarem a veracidade das imagens.
Técnicos da PF ainda estimam, por exemplo, a quantia máxima de dinheiro que Arruda e cada parlamentar aparecem recebendo. A partir dessa projeção as investigações irão se desdobrar sobre se os valores declarados na campanha do governador à Justiça Eleitoral correspondem aos que aparecem nas imagens.
O governador José Roberto Arruda, que pediu sua desfiliação do DEM às vésperas de ser expulso da legenda, é suspeito de coordenar o esquema de corrupção no governo de Brasília. Revelado pelo então secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, o propinoduto é gravado em fitas de vídeo, sendo que, em uma delas, Arruda aparece recebendo maços de dinheiro. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o suposto pagamento de propina a deputados da base aliada.
http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=161543
A Polícia Federal começou a analisar, nesta quarta-feira, os documentos apreendidos na véspera pela Operação Caixa de Pandora, na empresa de turismo do ex-chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão, e na ONG presidida por Flávia Peres Arruda, primeira dama do DF, o Instituto Fraterna. Consta no depoimento prestado por Durval Barbosa à PF, que a instituição da primeira-dama do Distrito Federal recebia recursos oriundos do propinoduto do DEM, em quantias pagas pela empresa de informática PR, que prestava serviços para o governo. Arruda teria dito que 10% dos recursos irregulares deveriam destinados à entidade.
Ainda na terça-feira, a PF cumpriu outros cinco mandados de busca e apreensão referentes aos desdobramentos da operação. Os mandados foram expedidos pelo juiz Fernando Gonçalves, responsável pela relatoria do inquérito sobre o caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PF não informou, ainda, a quem pertencem os computadores e documentos apreendidos. Semana passada, a polícia entregou ao STJ o relatório sobre o suposto esquema do propinoduto. Ao encaminhar os dados para o STJ, os policiais federais pediram a quebra de sigilo de Arruda e dos parlamentares e empresários envolvidos no caso.
Os documentos entregues à Justiça já somam 98 páginas e 34 apensos, mas não há qualquer laudo sobre os vídeos em que Arruda e deputados distritais da base aliada aparecem recebendo maços de dinheiro. As perícias sobre as imagens que comprovariam o esquema de corrupção ainda não foram concluídas e serão encaminhadas à Justiça à medida que os peritos policiais atestarem a veracidade das imagens.
Técnicos da PF ainda estimam, por exemplo, a quantia máxima de dinheiro que Arruda e cada parlamentar aparecem recebendo. A partir dessa projeção as investigações irão se desdobrar sobre se os valores declarados na campanha do governador à Justiça Eleitoral correspondem aos que aparecem nas imagens.
O governador José Roberto Arruda, que pediu sua desfiliação do DEM às vésperas de ser expulso da legenda, é suspeito de coordenar o esquema de corrupção no governo de Brasília. Revelado pelo então secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, o propinoduto é gravado em fitas de vídeo, sendo que, em uma delas, Arruda aparece recebendo maços de dinheiro. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o suposto pagamento de propina a deputados da base aliada.
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