Folha de S.Paulo
A Operação Caixa de Pandora, que investiga o suposto mensalão no governo do Distrito Federal, interceptou um pacote de Sedex que pode conter R$ 63.310. O dinheiro, segundo o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, foi enviado por uma empresa de informática para chegar "ao governador [José Roberto Arruda, do Distrito Federal] e demais pessoas".
Empresário nega envolvimento no caso
A empresa, a CTIS, é uma das principais no ramo de tecnologia de informação no país. Em 2008, a companhia contratou como seu diretor de vendas ao governo Luiz Fernando Wellisch, que, até o final de 2007, era o secretário de Finanças do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). A primeira perícia realizada no pacote, ainda lacrado, com ajuda de raio-X, pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística) da PF indicou que ele contém dinheiro. A PF pediu aos peritos que localizem possíveis impressões digitais.
"As imagens obtidas mostram objetos retangulares com formato compatível com cédulas monetárias, que aparentam estar agrupadas em maços envoltos com elástico", diz o relatório do INC. A história do pacote começou na manhã do dia 13 de outubro passado, segundo o depoimento prestado à Polícia Federal por Durval, 58 anos. Ele disse que o encontrou ao chegar para trabalhar no seu gabinete na Secretaria de Relações Institucionais no governo do DF --da qual foi exonerado na semana passada, após ser revelado que ele havia gravado entregas de dinheiro e conversas com o governador, deputados e empresários.
Sobre o pacote, Durval preencheu uma folha de papel com nomes, números e percentuais, e anotou: "CTIS mandou entregar na secretaria (recepção) como Sedex". Durval disse que resolveu telefonar para a promotora de Justiça Alessandra Queiroga. Ela levou o pacote para a Promotoria e chamou a PF para apreendê-lo. A CTIS é uma das principais empresas de tecnologia de informação do país. De acordo com dados fornecidos pela empresa, ela faturou R$ 457 milhões em 189 contratos em 2008. A empresa mantém contratos com a Secretaria de Fazenda do DF, a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), o governo de São Paulo, órgãos da União e empresas privadas.
A Operação Caixa de Pandora, que investiga o suposto mensalão no governo do Distrito Federal, interceptou um pacote de Sedex que pode conter R$ 63.310. O dinheiro, segundo o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, foi enviado por uma empresa de informática para chegar "ao governador [José Roberto Arruda, do Distrito Federal] e demais pessoas".
Empresário nega envolvimento no caso
A empresa, a CTIS, é uma das principais no ramo de tecnologia de informação no país. Em 2008, a companhia contratou como seu diretor de vendas ao governo Luiz Fernando Wellisch, que, até o final de 2007, era o secretário de Finanças do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). A primeira perícia realizada no pacote, ainda lacrado, com ajuda de raio-X, pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística) da PF indicou que ele contém dinheiro. A PF pediu aos peritos que localizem possíveis impressões digitais.
"As imagens obtidas mostram objetos retangulares com formato compatível com cédulas monetárias, que aparentam estar agrupadas em maços envoltos com elástico", diz o relatório do INC. A história do pacote começou na manhã do dia 13 de outubro passado, segundo o depoimento prestado à Polícia Federal por Durval, 58 anos. Ele disse que o encontrou ao chegar para trabalhar no seu gabinete na Secretaria de Relações Institucionais no governo do DF --da qual foi exonerado na semana passada, após ser revelado que ele havia gravado entregas de dinheiro e conversas com o governador, deputados e empresários.
Sobre o pacote, Durval preencheu uma folha de papel com nomes, números e percentuais, e anotou: "CTIS mandou entregar na secretaria (recepção) como Sedex". Durval disse que resolveu telefonar para a promotora de Justiça Alessandra Queiroga. Ela levou o pacote para a Promotoria e chamou a PF para apreendê-lo. A CTIS é uma das principais empresas de tecnologia de informação do país. De acordo com dados fornecidos pela empresa, ela faturou R$ 457 milhões em 189 contratos em 2008. A empresa mantém contratos com a Secretaria de Fazenda do DF, a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), o governo de São Paulo, órgãos da União e empresas privadas.
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