Assim como em 2006, tem pseudos formadores de opinião, jornalistas abestalhados excitados com a pesquisa CNI/IBOPE para 2010. Como recordar é viver, encontrei está pérola de matéria sobre pesquisa de 2006 no blog do Josias de Souza. É idêntico aos comentários e análises da pesquisa que foi divulgada ontem pelo CNI/IBOPE. Importante lembrar que Lula foi reeleito com 60,8% dos votos válidos , maior votação da história do país. O Alckmin teve uma derrota acachapante com 37,5% de votos. Outro pequeno, insignificante detalhe, a campanha, a propaganda eleitoral ainda não começou, é muito cedo para o frisson da oposição.
30/09/2006Duas pesquisas divulgadas há pouco –Datafolha e Ibope— pelo Jornal Nacional ( assista aqui e aqui) revelam que há um quadro de empate entre os votos atribuídos a Lula e à soma de seus adversários. Ou seja, é impossível prever se haverá ou não um segundo turno. O presidente da República precisa rezar para que a coisa se defina já. Do contrário, corre sérios riscos de arrostar uma derrota.
O Datafolha simulou o eventual segundo turno entre Lula e Geraldo Alckmin. Informa que o presidente teria 49% dos votos, contra 44% do adversário tucano. Uma diferença de escassos cinco pontos. Com uma agravante: Lula está em curva descendente. Alckmin, ascendente. Há três dias, na mesma simulação, Lula aparecia com 52% dos votos; Alckmin, 41%.
A julgar pelos números do Datafolha, é impossível dizer se a eleição deste domingo será ou não definida no primeiro turno. A soma dos votos atribuídos a Lula (50%) é exatamente igual ao percentual atribuído a todos os seus adversários juntos (50%). Lula caiu três pontos em três dias. No dia 27, tinha 49% das intenções de voto. Hoje, tem 46%. Alckmin tinha 33% e oscilou para 35%, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos para mais ou para menos.
Pelos números do Ibope, a soma de todos os outros candidatos (50%) supera em um ponto o percentual de votos atribuídos a Lula (49%). Também por essa sondagem, Lula teria perdido três pontos percentuais nos últimos três dias. Foi de 48% para 45%. Alckmin também oscilou dois pontos para cima: de 32% para 34%. De novo, dentro da margem de erro, que é de dois pontos. |
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