A candidata do PV à presidência da República, senadora Marina Silva (AC), quase três meses após se lançar, não tem palanques e nem coligações. No Rio, em sinal de desespero e por falta de alianças, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) anuncia que não será candidato ao Senado e tentará a reeleição para a Câmara.
Frustra, assim, os sonhos do candidato da oposição, governador José Serra (PSDB), que para ter um palanque no Rio, pressionou e determinou articulações para que Gabeira fosse candidato a governador. Agora, o vereador Alfredo Sirkis (PV) anuncia que disputa o governo e a vereadora Aspásia Camargo o Senado.
Sem fatos novos e sem apoios, os coordenadores da pré-campanha da ex-petista Marina Silva criam factóides que a imprensa generosamente divulga como a indicação do também ex-petista, Eduardo Jorge, para coordenador de sua campanha e do cineasta Fernando Meirelles para diretor de seus programas de TV.
Essa indicação de Eduardo Jorge desperta suspeita sobre o caráter da candidatura Marina Silva, uma vez que ele, ex-deputado estadual e federal paulista, ex-secretário da saúde das prefeitas Luiza Erundina e Marta Suplicy, agora é secretário do Verde e Meio Ambiente do prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM-PSDB), conhecido como um dos principais aliados de Serra - ou melhor, Kassab é um serrista de quatro costados.
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