sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

CCC do Bóris Casoy e o ataque à peça RODA VIVA

Do Blog Terra Brasilis
Por DiAfonso*
Os gatos têm o costume de enterrar suas fezes. Dizem os especialistas que, teoricamente, este ato está ligado à necessidade que os bichanos nutrem de apagarem pistas de sua presença e, assim, escaparem de seus predadores, embora não se constatem, hoje, "inimigos de fato" de tais felinos domésticos. A não ser... os cães. Longe de ser esta prática de "defecar e esconder" única, há gatos que fazem questão de exporem seus excrementos como forma de demarcar seu território.
Metaforizando a situação, pode-se perguntar em que grupo de "defecadores" se enquadra o jornalista Bóris Casoy. Ele defeca e esconde? Ele defeca e expõe? O meu grande amigo Praxum nos aponta um caminho para resolver esta equação casoyniana. Praxum, que é filósofo dos bons e, certa feita, afirmou que "Em volta de um buraco, tudo é beira", propõe a seguinte avaliação: Casoy possui, em seu código genético, os dois hábitos. O que o filósofo Praxum quis dizer com isso? Simples: Casoy, quando pertenceu ativamente ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC), "cagou" (palavras do Praxum) e, a partir do momento em que houve uma certa "distensão" do regime militar ao qual o jornalista estava solidamente ligado, ele enterrou o que "cagou". No ambiente em que Bóris é o senhor dos garis e dos menos favorecidos, isto é, no intervalo de suas apresentações no Jornal da Noite (BAND), ele "caga" seu ódio de classe e seu preconceito abominável e deixa exposto para marcar território. Quem manda, naquele espaço de tempo, é ele!
Acontece que a "cagada" casoyniana fedeu... Fedeu e muito (!), pois o seu território foi invadido pelos "narizes" atentos de telespectadores atentos.
A "cagada", ainda conforme o filósofo Praxum, foi salutar e positiva. Fedeu mais do que o esperado, porquanto o apresentador mostrou, sem prévio plano, o que existe no seu intestino: o preconceito e a vil concepção do outro enquanto ser. O "pacote" de fezes, arremessado estúdio afora, parece ter ido parar nas hélices de um ventilador... Imaginem! Nesse bojo (ou concentração fecal), expuseram-se fatos escondidos sob sete chaves. Dentre estes, está a participação do CCC na investida contra atores e atrizes da peça RODA VIVA, do Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Há de se perguntar: será que, entre os 70 civis que atacaram os artistas, encontrava-se o Bóris Casoy? Será que o Bóris teria arrebentado instrumentos musicais e agredido pessoas? Não estou insinuando, estou perguntando. Ainda que a hipótese seja negativa, o Bóris estaria na condição de responsável por atos pouco democráticos. Se não estava lá, seus "companheiros" estavam e ele se torna cúmplice da barbárie perpetrada naquele evento.
A editoria do Terra Brasilis pesquisou e encontrou, no site do Chico Buarque, uma informação interessante: a revelação de João Marcos Flaquer (comandante do CCC naquele episódio), que planejou e comandou a "operação" contra os artistas da peça RODA VIVA. O Terra Brasilis sugere os links abaixo para leitura:
Comando de Caça aos Comunista diz como atacou RODA VIVA em 68 (AQUI);
RODA VIVA - Peça teatral (AQUI). *Editor-geral do Terra Brasilis

Um comentário:

Unknown disse...

Prezados amigos, boa tarde. Meu nome é Daniel, sou Publicitário e resido na cidade de São Paulo.

Assim como vocês, estou disposto e empenhado (através das minhas forças e conhecimento) em fortalecer a candidatura da Dilma à presidência.

Estou com algumas idéias em mente (para ajudar na candidatura dela).

Gostaria de saber se consigo um contato dela via email ou msn, para que eu possa compartilhar de forma mais direta como posso ajudar.

Meu email e unkman@uol.com.br

Aguardo um retorno com algum contato direto dela.
(por favor delete a msg).

Grato,
Daniel