SÃO PAULO - Provável candidata do PT à Presidência da República, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu hoje (22) algumas das diretrizes sobre o que seria seu plano de governo: disse que nunca foi contra parcerias entre governo e empresas, afirmou ser favorável à redução do gasto público e reiterou que os avanços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem continuar.
"Muita gente está discutindo hoje o pós-Lula, como se fosse começar tudo outra vez no dia seguinte, depois do dia 31 de dezembro de 2010. Não é verdade. Nós entendemos no governo, o que é óbvio, que continuar quer dizer avançar. Mas há que entender o pós-Lula como a continuidade desse processo que levou o País a uma situação exemplar", afirmou à noite, durante a inauguração da nova sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), na capital paulista.
"Nós agora podemos ter orgulho de ter iniciado talvez o processo mais revolucionário depois de (Getúlio) Vargas, Juscelino (Kubitschek) e de tantos outros presidentes - que cada um deu sua contribuição, sem sombra de dúvidas. Mas nós iniciamos um outro processo, de resgatar o País da imensa dívida social que ele tem, porque éramos um país muito desigual", disse ela, citando como exemplo a diminuição da pobreza e o aumento da classe média. "Isso é o fator que nos diferencia e é isso que temos de continuar."
A ministra aproveitou para se posicionar em relação a questões que são sempre tema de debates eleitorais entre candidatos à Presidência da República. "Nós no Brasil temos uma discussão que sistematicamente aparece. É a discussão da eficiência do Estado. E muitos dizem o seguinte: tem de reduzir custeio e tem de aumentar a parcela do investimento. Nós concordamos com isso", afirmou.
Para a ministra, "a forma mais consistente de reduzir custeio é assegurar a digitalização e a transparência dos serviços públicos". "Nós podemos reduzir de forma bastante significativa o custeio do governo brasileiro, de forma que tenhamos mais recursos para investir no que temos investido: todos os programas sociais e no crescimento econômico com distribuição de renda."
Uma das ideias apresentadas por Dilma é a digitalização do sistema de saúde. "Imaginem um sistema de saúde em que nós tivéssemos um cartão único e uma rede única centralizada em todo o Brasil. Nós saberíamos quantas vezes uma pessoa fez tomografia, se está fazendo tomografia demais ou não, saberíamos, enfim, quanto se está cobrando por um serviço. Com isso estaríamos beneficiando diretamente a população e melhorando o serviço de saúde", exemplificou. "Isso se dá em qualquer área. Eu dei esse exemplo e poderia ter dado milhões de exemplos."
Ao falar sobre o programa que pretende dar à população acesso à banda larga de internet, a ministra ressaltou que o projeto será desenvolvido em parceria com empresas privadas. "Obviamente iremos fazer as parcerias necessárias. Nunca fomos contrários a parcerias. Mas teremos o direito de saber a que preço é possível cobrar na casa de cada um de nós." A ministra fez um discurso em defesa do setor de Tecnologia da Informação (TI) e da importância de um país desenvolver essa área para assegurar um futuro melhor para seu povo. "Há uma relação entre TI e a democracia, necessariamente. Se nós a usarmos bem, conseguiremos fazer com que diferentes vozes, interesses, categorias e segmentos sociais desse País tenham expressão. Ela favorece a modernização do Estado e torna o Estado mais ágil", afirmou.
"Muita gente está discutindo hoje o pós-Lula, como se fosse começar tudo outra vez no dia seguinte, depois do dia 31 de dezembro de 2010. Não é verdade. Nós entendemos no governo, o que é óbvio, que continuar quer dizer avançar. Mas há que entender o pós-Lula como a continuidade desse processo que levou o País a uma situação exemplar", afirmou à noite, durante a inauguração da nova sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), na capital paulista.
"Nós agora podemos ter orgulho de ter iniciado talvez o processo mais revolucionário depois de (Getúlio) Vargas, Juscelino (Kubitschek) e de tantos outros presidentes - que cada um deu sua contribuição, sem sombra de dúvidas. Mas nós iniciamos um outro processo, de resgatar o País da imensa dívida social que ele tem, porque éramos um país muito desigual", disse ela, citando como exemplo a diminuição da pobreza e o aumento da classe média. "Isso é o fator que nos diferencia e é isso que temos de continuar."
A ministra aproveitou para se posicionar em relação a questões que são sempre tema de debates eleitorais entre candidatos à Presidência da República. "Nós no Brasil temos uma discussão que sistematicamente aparece. É a discussão da eficiência do Estado. E muitos dizem o seguinte: tem de reduzir custeio e tem de aumentar a parcela do investimento. Nós concordamos com isso", afirmou.
Para a ministra, "a forma mais consistente de reduzir custeio é assegurar a digitalização e a transparência dos serviços públicos". "Nós podemos reduzir de forma bastante significativa o custeio do governo brasileiro, de forma que tenhamos mais recursos para investir no que temos investido: todos os programas sociais e no crescimento econômico com distribuição de renda."
Uma das ideias apresentadas por Dilma é a digitalização do sistema de saúde. "Imaginem um sistema de saúde em que nós tivéssemos um cartão único e uma rede única centralizada em todo o Brasil. Nós saberíamos quantas vezes uma pessoa fez tomografia, se está fazendo tomografia demais ou não, saberíamos, enfim, quanto se está cobrando por um serviço. Com isso estaríamos beneficiando diretamente a população e melhorando o serviço de saúde", exemplificou. "Isso se dá em qualquer área. Eu dei esse exemplo e poderia ter dado milhões de exemplos."
Ao falar sobre o programa que pretende dar à população acesso à banda larga de internet, a ministra ressaltou que o projeto será desenvolvido em parceria com empresas privadas. "Obviamente iremos fazer as parcerias necessárias. Nunca fomos contrários a parcerias. Mas teremos o direito de saber a que preço é possível cobrar na casa de cada um de nós." A ministra fez um discurso em defesa do setor de Tecnologia da Informação (TI) e da importância de um país desenvolver essa área para assegurar um futuro melhor para seu povo. "Há uma relação entre TI e a democracia, necessariamente. Se nós a usarmos bem, conseguiremos fazer com que diferentes vozes, interesses, categorias e segmentos sociais desse País tenham expressão. Ela favorece a modernização do Estado e torna o Estado mais ágil", afirmou.
Um comentário:
Concordo com a candidata Dilma em se cortar despesas e melhor administrar as contas públicas. Ela citou como exemplo à saúde, e como controlar se um paciente está fazendo exames em excessos ou não.
Seria bom também, se ela tivesse citado como controlar os gastos em excesso com os cartões corporativos. Afinal de contas o governo bate recordes em despesas não comprovadas! É preciso parar com a farra do dinheiro público!
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