sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Exportações de petróleo aumentam e Petrobras tem superávit comercial de US$ 2,9 bi

Da Redação, em São Paulo
SÃO PAULO, 29 de janeiro (Reuters) - A Petrobras informou nesta sexta-feira ter registrado superávit de US$ 2,874 bilhões em 2009, de acordo com comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em 2008, a estatal havia registrado um déficit em sua balança comercial de US$ 927 milhões.
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"Este desempenho reflete principalmente o aumento de 4,8% nos volumes exportados de petróleo e derivados, que alcançou 705 mil barris por dia no ano, cuja principal causa foi o aumento da produção total de petróleo no país (...)", afirmou a estatal.
Em 2009, houve ainda redução de 23% do total de derivados importados, para 152 mil barris/dia, com destaque para óleo diesel, de acordo com nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em 2008, ano de recorde dos preços internacionais de petróleo, a estatal havia registrado um déficit em sua balança comercial de US$ 927 milhões.
No ano passado, quando a crise afetou a economia global, as exportações de petróleo e derivados somaram US$ 15,2 bilhões em 2009, contra US$ 21,2 bilhões em 2008.
Já as importações de petróleo e derivados da Petrobras atingiram US$ 12,3 bilhões em 2009, ante US$ 22,1 bilhões em 2008, com aumento na produção no Brasil e menor demanda do mercado interno.

Inauguração
A estatal inaugura nesta sexta-feira (29) o gasoduto Paulínia-Jacutinga, que permitirá que pela primeira vez o gás natural chegue, por meio de um gasoduto, aos municípios do sul de Minas Gerais – onde se concentram indústrias dos setores de alumínio, cerâmica e alimentos.
O gasoduto tem origem na cidade paulista de Paulínia, onde está instalado um terminal de gás natural e se interligam os gasodutos Paulínia-Jacutinga, Campinas-Rio (Gascar) e os trechos Sul, Norte e Replan-Guararema do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), bem como o Ponto de Entrega para a Replan (Refinaria do Planalto Paulista).
Na construção do empreendimento, foram investidos R$ 275 milhões. Com capacidade para transportar 5 milhões metros cúbicos por dia, o gasoduto tem 93 quilômetros (km) de extensão.
Na avaliação da estatal brasileira, a chegada do gás natural ao sul de Minas permite a substituição de óleo combustível e GLP (gás liquefeito de petróleo) pelo gás natural, combustível de maior eficiência energética e menos poluente.
O índice de nacionalização da obra (utilização equipamentos da industria nacional) foi, segundo a estatal, de aproximadamente 85%.
Minas Gerais é o sexto maior Estado consumidor de gás natural do país. No mercado não-termelétrico, o principal segmento de consumo é a indústria, responsável por cerca de 80% da demanda, seguida pelos setores automotivo e o comercial.
(Com informações de Reuters e Agência Brasil)

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