Deputado quer que senador explique suposta doação da Camargo Corrêa. Peemedebista diz que vai recorrer à Justiça contra ele.
Desafeto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), o deputado federal Silvio Costa (PTB) aproveitou a matéria publicada no último sábado, na Folha de S. Paulo - sobre denúncias envolvendo o grupo Camargo Corrêa e a suposta doação em dinheiro e sem recibo, em 2006, a políticos - para tentar levar a discussão para o Congresso Nacional. Entre os mencionados, o nome do senador peemedebista é citado na matéria como tendo recebido R$ 510 mil sem recibo, nem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Silvio Costa anunciou ontem que vai requerer, em fevereiro, logo após o término do recesso parlamentar, uma audiência pública na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados sobre o "caso Camargo Corrêa". O parlamentar pretende forçar o senador a prestar esclarecimentos. Costa também tentará levar Jarbas para o Conselho de Ética do Senado. Por estar legalmente impedido de ingressar com o pedido por ser deputado federal, o petebista disse que falaria pessoalmente com os senadores Pedro Simon (PMDB), Cristovam Buarque (PDT) e José Neri (Psol). "Também vou procurar presidentes de partidos, como o PV e Psol", disse.
A matéria publica na Folha de S. Paulo é baseada numa planilha apreendidada pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia. O relatório revela que a Camargo Corrêa teria doado R$ 4 milhões para a campanha eleitoral em 2006 sem recibo ou registro no TSE. Segundo a reportagem, o documento foi encontrado num pen drive apreendido pela Polícia Federal, em março do ano passado, na casa de Pietro Bianchi, um dos diretores da construtora. Segundo a Folha, a planilha traz 232 doações a candidatos ou partidos, num total de R$ 34,94 milhões. Desse total, 195 doações foram legais e devidamente declaradas à Justiça Eleitoral. Mas cerca de 11,6% das doações teriam sido "por fora", em dinheiro vivo e sem recibo.
Além de Jarbas Vasconcelos, são citados na matéria os ex-deputados Robson Tuma (então no PFL), com R$ 175 mil, e Delfim Netto (PMDB/SP), como se tivesse recebido R$ 100 mil, duas vezes. Também aparecem os deputados José Genoíno (PT/SP), com R$ 90 mil, Antônio Palocci (PT/SP), com duas notificações de R$ 50 mil, Jilmar Tatoo (PT/SP), com R$ 50 mil, e João Paulo Cunha (PT/SP), com R$ 70 mil. Na lista está, ainda, o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB). Ele teria recebido R$ 50 mil.
Ao mesmo tempo em que alegou não ter nada pessoal contra o senador e disse que suas críticas não configuravam uma atitude pré-eleitoral, Silvio Costa afirmou que Jarbas teria que provar que não era o chefe da quadrilha apontada pela PF. "Dessa quadrilha, dos 37 envolvidos, ele foi o que recebeu a maior quantia, segundo o relatório da Polícia Federal. Não foi o PMDB que recebeu o dinheiro, mas, sim, Jarbas. Ele deve explicações", cobrou.
Por meio de uma nota, a assessoria do peemedebista informou que Jarbas levará Sílvio Costa à Justiça. "O que tinha a dizer sobre a reportagem da Folha de S. Paulo foi publicado pelo próprio jornal na edição de sábado. A Camargo Corrêa não fez nenhuma contribuição financeira para a minha campanhade senador e nem pelo comitê financeiro do PMDB de Pernambuco. Esta não é a primeira vez que Silvio Costa me agride de maneira torpe. Quero informar que desta vez ele terá que responder na Justiça por suas acusações e baixarias", delcarou Jarbas, na nota. Diário de Pernambuco
Silvio Costa anunciou ontem que vai requerer, em fevereiro, logo após o término do recesso parlamentar, uma audiência pública na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados sobre o "caso Camargo Corrêa". O parlamentar pretende forçar o senador a prestar esclarecimentos. Costa também tentará levar Jarbas para o Conselho de Ética do Senado. Por estar legalmente impedido de ingressar com o pedido por ser deputado federal, o petebista disse que falaria pessoalmente com os senadores Pedro Simon (PMDB), Cristovam Buarque (PDT) e José Neri (Psol). "Também vou procurar presidentes de partidos, como o PV e Psol", disse.
A matéria publica na Folha de S. Paulo é baseada numa planilha apreendidada pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia. O relatório revela que a Camargo Corrêa teria doado R$ 4 milhões para a campanha eleitoral em 2006 sem recibo ou registro no TSE. Segundo a reportagem, o documento foi encontrado num pen drive apreendido pela Polícia Federal, em março do ano passado, na casa de Pietro Bianchi, um dos diretores da construtora. Segundo a Folha, a planilha traz 232 doações a candidatos ou partidos, num total de R$ 34,94 milhões. Desse total, 195 doações foram legais e devidamente declaradas à Justiça Eleitoral. Mas cerca de 11,6% das doações teriam sido "por fora", em dinheiro vivo e sem recibo.
Além de Jarbas Vasconcelos, são citados na matéria os ex-deputados Robson Tuma (então no PFL), com R$ 175 mil, e Delfim Netto (PMDB/SP), como se tivesse recebido R$ 100 mil, duas vezes. Também aparecem os deputados José Genoíno (PT/SP), com R$ 90 mil, Antônio Palocci (PT/SP), com duas notificações de R$ 50 mil, Jilmar Tatoo (PT/SP), com R$ 50 mil, e João Paulo Cunha (PT/SP), com R$ 70 mil. Na lista está, ainda, o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB). Ele teria recebido R$ 50 mil.
Ao mesmo tempo em que alegou não ter nada pessoal contra o senador e disse que suas críticas não configuravam uma atitude pré-eleitoral, Silvio Costa afirmou que Jarbas teria que provar que não era o chefe da quadrilha apontada pela PF. "Dessa quadrilha, dos 37 envolvidos, ele foi o que recebeu a maior quantia, segundo o relatório da Polícia Federal. Não foi o PMDB que recebeu o dinheiro, mas, sim, Jarbas. Ele deve explicações", cobrou.
Por meio de uma nota, a assessoria do peemedebista informou que Jarbas levará Sílvio Costa à Justiça. "O que tinha a dizer sobre a reportagem da Folha de S. Paulo foi publicado pelo próprio jornal na edição de sábado. A Camargo Corrêa não fez nenhuma contribuição financeira para a minha campanhade senador e nem pelo comitê financeiro do PMDB de Pernambuco. Esta não é a primeira vez que Silvio Costa me agride de maneira torpe. Quero informar que desta vez ele terá que responder na Justiça por suas acusações e baixarias", delcarou Jarbas, na nota. Diário de Pernambuco
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