Diário do Vale: O deputado federal Luiz Sérgio assume no próximo dia 26 a presidência do PT no Rio de Janeiro, substituindo Alberto Cantalice. Depois de enfrentar uma eleição interna apertada - onde venceu no segundo turno, com a diferença de pouco mais de mil votos para o segundo colocado, Lourival Casula - Luiz Sérgio assume o PT com a tarefa de costurar uma aliança com o PMDB, visando a reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB), mas principalmente, segundo o próprio deputado, garantir o apoio do PMDB fluminense à candidatura da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT), à Presidência.
Além disso, Luiz Sérgio deve ter que pacificar a disputa entre o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, e a secretaria estadual de Assistência Social, Benedita da Silva, para definir o candidato do PT ao Senado. O novo presidente do PT fluminense, no entanto, disse que já definiu sua posição: a favor de Bené. Os candidatos do PT serão definidos em um encontro estadual, que será realizado em fevereiro.
- Preciso agir como magistrado, porque presido o PT. Mas isso não me impede de expressar meu voto, que é para a Bené. No encontro estadual, meu voto é da Bené - disse Luiz Sérgio, lembrando ainda que a proposta de Lindberg de que o PT tivesse candidato próprio ao governo estadual foi derrotada no último PED (Processo de Eleições Diretas) do PT. Lindberg apoiou na época o adversário do deputado na disputa pela presidência regional do PT. Casula, por sua vez, apoiava a proposta de Lindberg, que queria ser o candidato petista ao governo do estado.
- Como a tese do Lindberg (de sair como candidato a governador pelo PT) caiu, ele colocou a candidatura ao Senado. Tem todo o direito, mas ele terá que ganhar no encontro regional do PT. A Bené já foi senadora, governadora, e também tem todo o direito de tentar a candidatura. Mas é o partido que vai definir quem será o candidato - justificou.
Segundo ele, uma possível derrota de Lindberg poderá deixar seqüelas, mas Luiz Sérgio aposta que isso não irá comprometer o clima interno do partido.
- Em eleição, aquele que não é o vencedor sempre se chateia. Mas será uma disputa de alto nível e os dois tem maturidade para saber que os delegados podem expressar sua vontade - apontou.
Prioridade é Dilma
O novo presidente do PT fluminense reforçou que a prioridade absoluta do PT é a eleição de Dilma Roussef como sucessora de Lula. Segundo Luiz Sérgio, a aliança entre PT e PMDB no Rio parte desse princípio.
- Pela primeira vez o Brasil tem crescimento sustentável aliado á distribuição de renda, com a diminuição das diferenças regionais. Evidente que isso pode ser acelerado e aprofundado e por isso o mais importante é a eleição de Dilma Roussef, para dar continuidade a essa tarefa. Essa é a prioridade do PT, eleger Dilma - disse.
Mas Luiz Sérgio lembrou da importância do PMDB para construir a aliança de apoio á eleição da ministra. No entanto, ele reafirmou que é preciso discutir a presença do PT no governo Cabral.
- Mesmo com um governo com a aprovação popular histórica, não podemos ser prepotentes, e a humildade nos ensina que precisamos caminhar juntos, sozinhos não é possível. Para isso o PMDB é muito importante, mas essa aliança depende deles e de nós - apontou o deputado, que acrescentou: "Ao consolidar uma aliança nacional com Lula, precisamos consolidar essa aliança com o PMDB do Rio de Janeiro. Consolidando essa aliança, vamos traçar uma estratégia". Enviado pelo companheiro Helbson de Avila - helbsondeavila@yahoo.com.br
Além disso, Luiz Sérgio deve ter que pacificar a disputa entre o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, e a secretaria estadual de Assistência Social, Benedita da Silva, para definir o candidato do PT ao Senado. O novo presidente do PT fluminense, no entanto, disse que já definiu sua posição: a favor de Bené. Os candidatos do PT serão definidos em um encontro estadual, que será realizado em fevereiro.
- Preciso agir como magistrado, porque presido o PT. Mas isso não me impede de expressar meu voto, que é para a Bené. No encontro estadual, meu voto é da Bené - disse Luiz Sérgio, lembrando ainda que a proposta de Lindberg de que o PT tivesse candidato próprio ao governo estadual foi derrotada no último PED (Processo de Eleições Diretas) do PT. Lindberg apoiou na época o adversário do deputado na disputa pela presidência regional do PT. Casula, por sua vez, apoiava a proposta de Lindberg, que queria ser o candidato petista ao governo do estado.
- Como a tese do Lindberg (de sair como candidato a governador pelo PT) caiu, ele colocou a candidatura ao Senado. Tem todo o direito, mas ele terá que ganhar no encontro regional do PT. A Bené já foi senadora, governadora, e também tem todo o direito de tentar a candidatura. Mas é o partido que vai definir quem será o candidato - justificou.
Segundo ele, uma possível derrota de Lindberg poderá deixar seqüelas, mas Luiz Sérgio aposta que isso não irá comprometer o clima interno do partido.
- Em eleição, aquele que não é o vencedor sempre se chateia. Mas será uma disputa de alto nível e os dois tem maturidade para saber que os delegados podem expressar sua vontade - apontou.
Prioridade é Dilma
O novo presidente do PT fluminense reforçou que a prioridade absoluta do PT é a eleição de Dilma Roussef como sucessora de Lula. Segundo Luiz Sérgio, a aliança entre PT e PMDB no Rio parte desse princípio.
- Pela primeira vez o Brasil tem crescimento sustentável aliado á distribuição de renda, com a diminuição das diferenças regionais. Evidente que isso pode ser acelerado e aprofundado e por isso o mais importante é a eleição de Dilma Roussef, para dar continuidade a essa tarefa. Essa é a prioridade do PT, eleger Dilma - disse.
Mas Luiz Sérgio lembrou da importância do PMDB para construir a aliança de apoio á eleição da ministra. No entanto, ele reafirmou que é preciso discutir a presença do PT no governo Cabral.
- Mesmo com um governo com a aprovação popular histórica, não podemos ser prepotentes, e a humildade nos ensina que precisamos caminhar juntos, sozinhos não é possível. Para isso o PMDB é muito importante, mas essa aliança depende deles e de nós - apontou o deputado, que acrescentou: "Ao consolidar uma aliança nacional com Lula, precisamos consolidar essa aliança com o PMDB do Rio de Janeiro. Consolidando essa aliança, vamos traçar uma estratégia". Enviado pelo companheiro Helbson de Avila - helbsondeavila@yahoo.com.br
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