quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lembram-se do Joaquim Roriz que renunciou em 2007 para não ser cassado.


Denúncias


Roriz foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de conversas telefônicas que o mostraram negociando a partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), Tarcísio Franklin de Moura. A partilha seria feita no escritório do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. As gravações foram realizadas durante a Operação Aquarela, comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal, que desbaratou um esquema de desvio de dinheiro do BRB. O ex-governador negou as acusações e disse que pediu um empréstimo de R$ 300 mil a Nenê --quantia descontada de um cheque de R$ 2,2 milhões do empresário. O dinheiro, segundo ele, teria sido utilizado para comprar uma bezerra e ajudar um primo. Nos últimos dias, as denúncias contra Roriz ganharam um elemento extra com a publicação de uma reportagem da revista "Veja", informando que Roriz teria utilizado parte dos R$ 2,2 milhões para subornar juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal em processo contra ele nas eleições do ano passado.

O PSDB do Serra fecha com Roriz para garantir palanque para o Serra no DF.

Só falta convidar o Arruda para o palanque do Serra.

PSDB em conversa com Roriz

O encontro do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, com o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), na noite dessa terça-feira (9), foi um desdobramento das conversas que a cúpula nacional do PSC mantém com a direção tucana. Há alguns dias os dois partidos vêm conversando sobre a possibilidade de aliança para eleição deste ano, com o PSC apoiando a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à Presidência da República.Na conversa no Park Way, Sérgio Guerra ouviu sobre a disponibilidade de Roriz de fazer campanha para o tucano. Isso porque, como ressaltou o ex-governador, desde 1998 ele faz campanha para candidatos do PSDB no Distrito Federal. Foram duas vezes para Fernando Henrique Cardoso. Uma para José Serra, uma para Geraldo Alckmin. Estar ao lado do partido mais uma vez não seria nenhuma novidade. Além disso, Roriz assegurou que, em sua chapa, haveria espaço para a tucana Maria de Lourdes Abadia. Uma das preocupações da direção nacional do PSDB é a de garantir legenda para a ex-governadora.Os tucanos saíram da conversa satisfeitos. Depois da crise política que tirou o atual governador José Roberto Arruda da disputa eleitoral deste ano, o partido havia ficado sem palanque forte para as eleições de outubro. A aliança com o PSC pode tornar-se uma boa alternativa.

Blog da Paola Lima

Brasília

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