Em Reunião, Lula defende volta da Telebrás
Agência Estado
Em uma reunião convocada para discutir o Plano Nacional de Banda Larga, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a intenção do governo de reativar a Telebrás para que a empresa funcione como a operadora estatal dos serviços de internet rápida no Brasil. "Queremos fazer a Telebrás voltar a funcionar", disse o presidente, segundo relato do coordenador do programa Software Livre Brasil, Marcelo Branco, que participou do encontro, na noite de terça-feira, juntamente com outros representantes da sociedade civil.
A eventual entrada no mercado de um competidor estatal tem preocupado as empresas privadas. As teles, representadas pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), mandaram uma carta, no início da semana, para o presidente Lula, solicitando a participação nas discussões do plano. A Casa Civil marcou para amanhã, às 10 horas, uma reunião com os presidentes das principais operadoras, entre elas Oi, Telefônica, Embratel, Vivo, Claro e TIM.
"A gente entende que um plano dessa magnitude, dessa complexidade, exige um maior debate público com a sociedade e com o setor que está realizando os investimentos", afirmou o superintendente executivo da Telebrasil, César Rômulo Silveira Neto. As teles já apresentaram um plano em que pedem desoneração tributária e liberação de recursos de fundos setoriais.
A manifestação do presidente em favor da revitalização da Telebrás foi confirmada também por outros participantes da reunião. A explicação de técnicos do governo é de que a estatal já está juridicamente constituída e que, por isso, é mais fácil recorrer a ela como "embrião" do plano de massificação da banda larga.
O objetivo do governo, com a criação da estatal da banda larga, é estimular a competição e garantir que os serviços cheguem aonde as empresas privadas não atuam, a preços mais baixos. "Não queremos criar uma empresa estatal por criar, queremos uma empresa que ajude os brasileiros a ter banda larga mais barata", disse o presidente, ainda de acordo com o relato do coordenador do programa Software Livre Brasil, uma organização não-governamental que defende a utilização de programas de computador gratuitos.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também comentou a reunião na sua página no Twitter, revelando que Lula comparou a banda larga ao programa Luz para Todos, criado para universalizar os serviços energia elétrica. "Este País vai ter banda larga onde for necessário", acrescentou o presidente, ainda segundo Branco.
Bernardo falou também da disposição de Lula em fazer parcerias com Estados, municípios, ONGs e empresas para massificar a banda larga. "Não havendo, o governo fará solo", escreveu o ministro.
Na reunião, foi colocada a possibilidade de o governo chamar as empresas privadas para participar do plano. "As grandes operadoras também estão no plano, é um complemento. Não é a estrutura pública contra a estrutura privada", afirmou Marcelo Branco.
Também foram apresentados vários cenários de investimentos, que poderiam chegar a R$ 15 bilhões, dependendo das parcerias que serão firmadas. Nas negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como antecipou a Agência Estado, vem sendo considerado um financiamento de até R$ 20 bilhões.
O coordenador do programa Software Livre Brasil relatou ainda que a meta do governo é criar até 2014 mais 20 milhões de acessos à banda larga, em 4.238 municípios. Para isso, a intenção do governo é de baratear o preço em 70%, atendendo principalmente às classes C, D e E. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Agência Estado
Em uma reunião convocada para discutir o Plano Nacional de Banda Larga, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a intenção do governo de reativar a Telebrás para que a empresa funcione como a operadora estatal dos serviços de internet rápida no Brasil. "Queremos fazer a Telebrás voltar a funcionar", disse o presidente, segundo relato do coordenador do programa Software Livre Brasil, Marcelo Branco, que participou do encontro, na noite de terça-feira, juntamente com outros representantes da sociedade civil.
A eventual entrada no mercado de um competidor estatal tem preocupado as empresas privadas. As teles, representadas pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), mandaram uma carta, no início da semana, para o presidente Lula, solicitando a participação nas discussões do plano. A Casa Civil marcou para amanhã, às 10 horas, uma reunião com os presidentes das principais operadoras, entre elas Oi, Telefônica, Embratel, Vivo, Claro e TIM.
"A gente entende que um plano dessa magnitude, dessa complexidade, exige um maior debate público com a sociedade e com o setor que está realizando os investimentos", afirmou o superintendente executivo da Telebrasil, César Rômulo Silveira Neto. As teles já apresentaram um plano em que pedem desoneração tributária e liberação de recursos de fundos setoriais.
A manifestação do presidente em favor da revitalização da Telebrás foi confirmada também por outros participantes da reunião. A explicação de técnicos do governo é de que a estatal já está juridicamente constituída e que, por isso, é mais fácil recorrer a ela como "embrião" do plano de massificação da banda larga.
O objetivo do governo, com a criação da estatal da banda larga, é estimular a competição e garantir que os serviços cheguem aonde as empresas privadas não atuam, a preços mais baixos. "Não queremos criar uma empresa estatal por criar, queremos uma empresa que ajude os brasileiros a ter banda larga mais barata", disse o presidente, ainda de acordo com o relato do coordenador do programa Software Livre Brasil, uma organização não-governamental que defende a utilização de programas de computador gratuitos.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também comentou a reunião na sua página no Twitter, revelando que Lula comparou a banda larga ao programa Luz para Todos, criado para universalizar os serviços energia elétrica. "Este País vai ter banda larga onde for necessário", acrescentou o presidente, ainda segundo Branco.
Bernardo falou também da disposição de Lula em fazer parcerias com Estados, municípios, ONGs e empresas para massificar a banda larga. "Não havendo, o governo fará solo", escreveu o ministro.
Na reunião, foi colocada a possibilidade de o governo chamar as empresas privadas para participar do plano. "As grandes operadoras também estão no plano, é um complemento. Não é a estrutura pública contra a estrutura privada", afirmou Marcelo Branco.
Também foram apresentados vários cenários de investimentos, que poderiam chegar a R$ 15 bilhões, dependendo das parcerias que serão firmadas. Nas negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como antecipou a Agência Estado, vem sendo considerado um financiamento de até R$ 20 bilhões.
O coordenador do programa Software Livre Brasil relatou ainda que a meta do governo é criar até 2014 mais 20 milhões de acessos à banda larga, em 4.238 municípios. Para isso, a intenção do governo é de baratear o preço em 70%, atendendo principalmente às classes C, D e E. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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