Repórter da Agência Brasil
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Washington (EUA) - Os presidentes Lula e Barack Obama durante encontro na Casa Branca
Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá vir ao Brasil até meados do segundo semestre deste ano. A ideia é ampliar as relações dos Estados Unidos com a América Latina, a partir do contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, deve ser assinado um acordo de cooperação comercial entre norte-americanos e brasileiros. O acordo deve incluir temas controvertidos como etanol e suco de laranja.
Antes da visita de Obama, a secretária de Estado, Hillary Clinton, virá a Brasília ainda neste semestre. O objetivo é definir os termos do acordo de cooperação que deve se basear na consolidação de um mecanismo de consulta para promover o comércio e investimentos. O documento não irá acabar com as tarifas nem as barreiras comerciais, mas servirá como instrumento de facilitação de negociações bilaterais.
As visitas de Obama e Hillary foram alinhavadas nos últimos dias entre diplomatas norte-americanos e brasileiros. Obama aguardava apenas oficializar o nome do novo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, para confirmar a visita a Brasília. Na quinta-feira (4), Shannon entrega as credenciais a Lula.
Ontem (1º) o governo Obama fez uma cerimônia de confirmação de Shannon no cargo, no prédio do Departamento de Estado, em Washington (Estados Unidos). A solenidade reuniu cerca de 300 pessoas – entre parlamentares, representantes do governo e diplomatas. No discurso, Hillary destacou o papel do Brasil. Segundo a secretaria de Estado, o presidente Lula exerce um papel de liderança regional na América Latina.
Hillary ressaltou que o governo Lula participa das principais negociações internacionais, sem esquivar-se de tema algum. Para ela, os principais destaques da atuação brasileira se devem às discussões sobre clima e energia.
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