ESPECIAL PARA FOLHA
ANIVERSÁRIOS sempre são ocasião para celebração. Sobretudo quando quem celebra é um partido político que há sete anos governa o Brasil e é responsável pela grande transformação econômica, social e política que mudou a cara do país e projetou-o no cenário internacional.
Mas celebração não deve impedir reflexão. O PT, no governo, começou a desatar o grande nó da sociedade brasileira -o da desigualdade social. Frustrou os que prognosticaram que o enfrentamento da questão social por Lula se daria às custas da retomada do crescimento, da estabilidade macroeconômica, da redução da vulnerabilidade externa e da democracia política.
Os êxitos do governo não aplacaram os críticos. Alguns clamaram por uma ruptura mais forte com o status quo, prodigando lições revolucionárias. Outros culparam o povo por deixar-se comprar pelas "migalhas" das políticas sociais implementadas. Persistiram no estigma à experiência brasileira, usando paradigmas teóricos ultrapassados.
Há exatamente 15 anos, aqui nesta mesma Folha, escrevi: "Para que o PT não seja apenas um "caco da história" no "amontoado das ruínas" republicanas a ser resgatado futuramente na história dos vencidos, é necessário que ele apreenda hoje com seus erros, (re)pense o Brasil e assuma não só com vontade, mas também com lucidez, sua a vocação de poder."
O PT assumiu as responsabilidades que correspondem a um partido que quer governar um país com a complexidade do Brasil. Enfrentou, com seus aliados, os temas da desigualdade social, da democracia política e de uma política externa soberana. A despeito de todas as dificuldades que atravessou, dos erros que cometeu, tem credibilidade para apresentar um Projeto Nacional de Desenvolvimento voltado para o futuro. O partido continua convidando a uma reflexão permanente e, junto com essa nova agenda para o século XXI, apresenta um nome que pode conduzir esse processo nos próximos anos -a ministra Dilma Rousseff.
MARCO AURÉLIO GARCIA, 68, é professor licenciado da Unicamp, Assessor Especial de Política Externa do presidente da República e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores.
ANIVERSÁRIOS sempre são ocasião para celebração. Sobretudo quando quem celebra é um partido político que há sete anos governa o Brasil e é responsável pela grande transformação econômica, social e política que mudou a cara do país e projetou-o no cenário internacional.
Mas celebração não deve impedir reflexão. O PT, no governo, começou a desatar o grande nó da sociedade brasileira -o da desigualdade social. Frustrou os que prognosticaram que o enfrentamento da questão social por Lula se daria às custas da retomada do crescimento, da estabilidade macroeconômica, da redução da vulnerabilidade externa e da democracia política.
Os êxitos do governo não aplacaram os críticos. Alguns clamaram por uma ruptura mais forte com o status quo, prodigando lições revolucionárias. Outros culparam o povo por deixar-se comprar pelas "migalhas" das políticas sociais implementadas. Persistiram no estigma à experiência brasileira, usando paradigmas teóricos ultrapassados.
Há exatamente 15 anos, aqui nesta mesma Folha, escrevi: "Para que o PT não seja apenas um "caco da história" no "amontoado das ruínas" republicanas a ser resgatado futuramente na história dos vencidos, é necessário que ele apreenda hoje com seus erros, (re)pense o Brasil e assuma não só com vontade, mas também com lucidez, sua a vocação de poder."
O PT assumiu as responsabilidades que correspondem a um partido que quer governar um país com a complexidade do Brasil. Enfrentou, com seus aliados, os temas da desigualdade social, da democracia política e de uma política externa soberana. A despeito de todas as dificuldades que atravessou, dos erros que cometeu, tem credibilidade para apresentar um Projeto Nacional de Desenvolvimento voltado para o futuro. O partido continua convidando a uma reflexão permanente e, junto com essa nova agenda para o século XXI, apresenta um nome que pode conduzir esse processo nos próximos anos -a ministra Dilma Rousseff.
MARCO AURÉLIO GARCIA, 68, é professor licenciado da Unicamp, Assessor Especial de Política Externa do presidente da República e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário