segunda-feira, 15 de março de 2010

AGNELO RESPONDE À REVISTA ÉPOCA


Nota à Imprensa
A revista Época publicou reportagem em que sou acusado de ter comprado minha residência sem ter recursos financeiros para isso. Levanta dúvidas sobre a operação e ainda apresenta outros fatos que, segundo os autores da matéria, comprometem minha idoneidade. Entre esses, um erro que cometi, reconheci e já havia corrigido:
construir uma quadra de tênis, já demolida, na área verde de minha casa.

Ao contrário do que afirma a reportagem, posso comprovar a correção da compra da casa. A operação de compra foi escriturada em cartório e está registrada nas declarações de imposto de renda de minha mulher, com quem sou casado em regime de comunhão de bens. As declarações dela e as minhas mostram que nós tínhamos, devidamente comprovados, os recursos financeiros para fazer a compra e efetuar os pagamentos das parcelas. As declarações são dos anos de 2007 e 2008 e não receberam contestação alguma da Receita Federal, órgão ao qual compete a palavra final sobre a legalidade e correção das informações prestadas. Para reforçar a certeza de que tudo foi feito segundo a lei, solicitei a auditores independentes um exame técnico das declarações de imposto de renda minhas e da minha esposa e comprometo-me a divulgar o resultado do laudo nesta semana.
Apesar do prazo exíguo, na sexta-feira entreguei voluntariamente à revista extratos bancários que consegui obter e cópias de declarações de imposto de renda apresentadas por mim e por minha mulher.
Ao longo de minha vida pública, como dirigente sindical, deputado distrital, deputado federal, candidato ao Senado e ministro do Esporte, construí uma reputação de honestidade e transparência que não se abala pela reportagem.
Além de falar da compra da casa e da construção em área verde, a matéria faz também ilações absurdas e tira conclusões sem nenhum sentido ou respaldo na verdade com base em fontes anônimas como ”amigos de Durval”, “assessores de Roriz” e “integrantes da coordenação da campanha de Arruda em 2006”.
O Distrito Federal passa por momentos conturbados, com o forte descrédito da política, dos políticos e das próprias instituições. Nesse quadro, acusações como as feitas pela reportagem, ainda que falsas e injustas, têm repercussão acima da que seria normal e são exploradas de maneira pouco ética por adversários.
Antes mesmo da reportagem, eu já vinha sendo vítima de insinuações e acusações levianas, algumas veiculadas pela imprensa. Chegam até mesmo a dar detalhes de suposta gravação que ninguém, na verdade, jamais viu. Já estava claro, para mim, que adversários políticos preparavam uma armação para inviabilizar minha candidatura e o projeto político e ideológico que ela representa.
O processo de eleições prévias pelo qual estamos passando vem sendo altamente negativo para o partido. Alguns militantes vêm recorrendo a acusações, insinuações, agressões verbais e golpes baixos que em nada contribuem para o crescimento do PT e para nossa vitória nas eleições.
Mas não serão fatos como esses que farão com que eu abandone o projeto político e ideológico que mobiliza e entusiasma tantos companheiros e companheiras não só do PT como de outros partidos de esquerda e que tem, paulatinamente, ganhado apoio de expressivas parcelas de nossa população. Vou disputar as prévias e vencê-las para concorrer ao governo do Distrito Federal. Continuarei empenhado na eleição da companheira Dilma Rousseff para presidente da República, na luta pela ética na política e ao lado das brasilienses e dos brasilienses que buscam um tempo melhor para nossa cidade.
Brasília, 14 de março 2010.
Agnelo Queiroz
contato 85734226

Um comentário:

Anônimo disse...

NA VERDADE, QUNATOS INOCENTES MORRERAM NAQUELE ASSALTO AO BANCO???