sexta-feira, 19 de março de 2010

Antes tarde do que nunca:Ministério Público Federal diz que inquérito sobre mensalão não cita tesoureiro do PT


Vocês devem estar lembrados que publiquei uma postagem aqui, criticando o Ministério Público Federal por ficar calado diante das denúncias feita pelo PiG em relação ao tesoureiro do PT, o senhor Vaccari, e o meliante Funaro. Disse eu naquela postagem que o MPF deveria se pronunciar acerca da denúncia, sob pena de se igualar ao PIG.Pois bem, não é que, quase um mês após o bombardeio midiático, o MPF se manifestou. Antes tarde do que nunca. Mais uma vez está provado que o PiG nem sequer sabe requentar uma denúncia, quando faz todas vezes é desmentido.Foi assim com a denúncia contra Fernnando Pimentel e contra José Dirceu.E agora, será que a Veja, o Estadão, a Folha de S.Paulo vão ainda insistir em esta palhaçada?Será que a oposição corrupta e incompetente ainda vai querer instalar CPI para investigar a farsa da Veja e afins??


19/03/10 - Documentação do inquérito do mensalão sobre Funaro não traz informações sobre tesoureiro do PT O corretor Lúcio Funaro responde em São Paulo a processo por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro



Em nota publica hoje, o Ministério Público Federal afirmou que o corretor Lúcio Bolonha Funaro responde a ação penal 2008.61.81.007930-6, na 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Que a denúncia que gerou a ação penal foi oferecida pelo Ministério Público Federal em São Paulo, em junho de 2008. Lucio Bolonha Funaro e José Carlos Batista respondem pelos crimes de quadrilha e por 33 infrações a artigos da Lei n. 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro), em razão de fatos apurados nos autos da ação penal 470 (Mensalão), que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Diz a nota que os documentos recebidos da Procuradoria Geral da República, que embasaram a denúncia, oferecida pela procuradora da República Anamara Osório Silva, em São Paulo, demonstram que, através da Garanhuns Empreendimentos, empresa de Funaro e Batista, se garantia a dissimulação da origem e do destino de valores que iam da SMP&B ao antigo Partido Liberal. As transferências chegaram ao valor aproximado de R$ 6,5 milhões.

Mais: que são sobre essas operações de lavagem de dinheiro que trata o processo, que tramita normalmente perante à 2ª Vara Federal. A última movimentação processual constante é de fevereiro de 2010.

Ainda:O MPF em São Paulo não pode confirmar se o depoimento de Funaro, concedido em Brasília, se deu sob o instituto da “delação premiada”. De toda forma, o MPF não revela informações, nem o teor desses depoimentos, em respeito à legislação pertinente.

Por fim diz a nota, entretanto, tanto na documentação remetida pela PGR à São Paulo, que embasou a denúncia, quanto na própria acusação formal remetida à Justiça pelo MPF-SP, em resposta a inúmeros questionamentos da imprensa, é necessário esclarecer, não há nenhuma menção ao ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) João Vaccari Neto, atualmente tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

Um pouquinho de vergonha na cara não faria mal. Se vocês se dessem ao trabalho de ler em vez de bancarem os papagaios, veriam que esse comunicado da Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria da República no Estado de S. Paulo, tem um parágrafo que diz o seguinte:
"O MPF em São Paulo não pode confirmar se o depoimento de Funaro, concedido em Brasília, se deu sob o instituto da “delação premiada”. De toda forma, o MPF não revela informações, nem o teor desses depoimentos, em respeito à legislação pertinente."