Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (17) indica que 53% dos entrevistados preferem votar em um candidato à Presidência da República que seja apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 10% querem um candidato de oposição e 33% afirmam que não levarão em conta a posição do presidente ao votar. Por outro lado, 42% desconhecem quem Lula apoia para as eleições deste ano (39% não souberam responder e 3% afirmaram o nome de outros candidatos) e 58% disseram que o presidente apoia a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.
A medição a influência do presidente Lula nas intenções de voto para a disputa de 2010 é uma novidade desta pesquisa Ibope. Outros institutos, como o Vox Populi, já haviam incluído esta questão em seus levantamentos, mas no Ibope é a primeira vez que este dado surge. A pesquisa foi realizada de 6 a 10 março e foram entrevistados 2002 eleitores de 16 anos ou mais em 140 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Serra 35%, Dilma 30% - A CNI/Ibope estimulada com os quatro principais pré-candidato à Presidência da República aponta José Serra (PDSB) com 35% da intenções de voto dos eleitores, seguido por Dilma Rousseff (PT), que recebeu 30% das intenções. Ciro Gomes (PPS) obteve 11% e Marina Silva (PV), 6%. A ministra Dilma cresceu 13 pontos percentuais. Em dezembro de 2009, ela tinha 17% das intenções de votos. O governador de São Paulo permanece na liderança, mas com 3 pontos percentuais abaixo do registrado na pesquisa anterior. O deputado Ciro tinha 13% das intenções em dezembro, oscilando 2 pontos percentuais dentro da margem de erro, e Marina Silva manteve os mesmos 6% registrados há três meses.
Ainda desconhecida, Dilma pode crescer - Um fator importante a ser considerado na pesquisa é que a pré-candidata do PT é conhecida "bem" ou "mais ou menos" por menos da metade dos eleitores (44% dos entrevistados). Já o governador de São Paulo, José Serra, é o pré-candidato à Presidência da República mais conhecido pela população - 65% dos entrevistados afirmam conhecê-lo "bem" ou "mais ou menos". Esse dado sugere que Dilma tem mais chances de crescer nas pesquisas na medida em que o eleitorado for tomando ciência de sua candidatura, enquanto Serra já é bem conhecido do eleitorado e não teria muito mais a conquistar entre os eleitores indecisos. Além disso, a rejeição de Dilma caiu para 27%, ante os 41% da pesquisa divulgada há 3 meses. Serra tem rejeição semelhante (25%).
Na pesquisa espontânea -- na qual o entrevistador não mostra ao eleitor nenhuma lista quando lhe pergunta em quem votaria se a eleição fosse hoje -- o presidente Lula, mesmo não sendo candidato, continua disparado na frente, com 20% das intenções espontâneas de voto. Dilma vem em seguida, com 14% e Serra aparece em terceiro, com 10%.
Avaliação do governo bate recorde - Outro dado preocupante para a oposição e animador para o governo é que a popularidade do presidente lula continua nas alturas. Segundo a pesquisa CNI/Ibope, a avaliação positiva do governo cresceu em março deste ano e bateu seu recorde. O governo Lula foi avaliado de forma positiva por 75% dos brasileiros, contra 72% que manifestaram a mesma posição em novembro de 2009. Outros 19% avaliaram o governo Lula como regular, e 5% como ruim ou péssimo. A aprovação pessoal do presidente Lula se manteve estável em 83%. Este mês, 13% disseram desaprovar o governo Lula, e 4% não sabem ou não quiserem responder. Na comparação entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente, 49% consideram que o segundo é melhor que o anterior. Outros 40% consideram igual, e 9% dizem que o segundo é pior que o primeiro. Da redação Vermelho.
Serra 35%, Dilma 30% - A CNI/Ibope estimulada com os quatro principais pré-candidato à Presidência da República aponta José Serra (PDSB) com 35% da intenções de voto dos eleitores, seguido por Dilma Rousseff (PT), que recebeu 30% das intenções. Ciro Gomes (PPS) obteve 11% e Marina Silva (PV), 6%. A ministra Dilma cresceu 13 pontos percentuais. Em dezembro de 2009, ela tinha 17% das intenções de votos. O governador de São Paulo permanece na liderança, mas com 3 pontos percentuais abaixo do registrado na pesquisa anterior. O deputado Ciro tinha 13% das intenções em dezembro, oscilando 2 pontos percentuais dentro da margem de erro, e Marina Silva manteve os mesmos 6% registrados há três meses.
Ainda desconhecida, Dilma pode crescer - Um fator importante a ser considerado na pesquisa é que a pré-candidata do PT é conhecida "bem" ou "mais ou menos" por menos da metade dos eleitores (44% dos entrevistados). Já o governador de São Paulo, José Serra, é o pré-candidato à Presidência da República mais conhecido pela população - 65% dos entrevistados afirmam conhecê-lo "bem" ou "mais ou menos". Esse dado sugere que Dilma tem mais chances de crescer nas pesquisas na medida em que o eleitorado for tomando ciência de sua candidatura, enquanto Serra já é bem conhecido do eleitorado e não teria muito mais a conquistar entre os eleitores indecisos. Além disso, a rejeição de Dilma caiu para 27%, ante os 41% da pesquisa divulgada há 3 meses. Serra tem rejeição semelhante (25%).
Na pesquisa espontânea -- na qual o entrevistador não mostra ao eleitor nenhuma lista quando lhe pergunta em quem votaria se a eleição fosse hoje -- o presidente Lula, mesmo não sendo candidato, continua disparado na frente, com 20% das intenções espontâneas de voto. Dilma vem em seguida, com 14% e Serra aparece em terceiro, com 10%.
Avaliação do governo bate recorde - Outro dado preocupante para a oposição e animador para o governo é que a popularidade do presidente lula continua nas alturas. Segundo a pesquisa CNI/Ibope, a avaliação positiva do governo cresceu em março deste ano e bateu seu recorde. O governo Lula foi avaliado de forma positiva por 75% dos brasileiros, contra 72% que manifestaram a mesma posição em novembro de 2009. Outros 19% avaliaram o governo Lula como regular, e 5% como ruim ou péssimo. A aprovação pessoal do presidente Lula se manteve estável em 83%. Este mês, 13% disseram desaprovar o governo Lula, e 4% não sabem ou não quiserem responder. Na comparação entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente, 49% consideram que o segundo é melhor que o anterior. Outros 40% consideram igual, e 9% dizem que o segundo é pior que o primeiro. Da redação Vermelho.
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