O Globo
FLORIANÓPOLIS - Respondendo a seu adversário direto, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que admitiu na sexta-feira ser candidato à presidência da República, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, afirmou neste sábado em Florianópolis que vai sim comparar o que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito para o país com as realizações, segundo ela inferiores, de governos anteriores, incluindo o do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. De acordo com a pré-candidata, a eleição será pautada pela conjuntura, que é favorável ao governo.
"Nós temos condições de fazer porque nós fizemos '
- Normalmente não me manifesto sobre comparações. Principalmente em relação ao governador Serra, que é possível candidato. Agora essa questão de como você vai fazer a eleição não é uma escolha pessoal ou individual de cada um de nós. A eleição vai assumir as características que tem a conjuntura. E a conjuntura é o seguinte: nós tivemos um governo bem sucedido - disse Dilma.
Falando a jornalistas antes do encerramento do IV Congresso Estadual do PT de Santa Catarina, a petista garantiu que a discussão política da campanha vai ser a comparação da capacidade "de fazer o futuro" de sua candidatura com a do "outro candidato".
- É muito difícil quando você faz a discussão política não comparar realidades, porque não é só projeto que deve ser comparado, é a nossa capacidade de fazer o futuro e a capacidade do outro candidato - eventual candidato, não sei como vou qualificá-lo, ou qualquer outra pessoa, e não vou falar no caso específico dele - a capacidade deles, da pessoa em questão, de dizer o seguinte: eu tenho condições de fazer porque eu fiz. Nós não vamos abrir mão de dizer: nós temos condições de fazer porque nós fizemos - afirmou a ministra, citando a criação de 12 milhões de empregos durante o governo Lula e a "inexistência de emprego no período anterior".
Bem-humorada, a pré-candidata do PT evitou falar em vitória no primeiro turno ao falar sobre seu crescimento nas pesquisas, lembrando que, "para brigar", um tênis é melhor que salto alto.
- Não comento pesquisa porque é um retrato do momento. Muita água ainda vai rolar debaixo da ponte. De salto alto ninguém sobe em pesquisa. Colocamos um tênis e ganhamos fôlego para brigar - disse.
"De salto alto ninguém sobe em pesquisa. Colocamos um tênis e ganhamos fôlego para brigar"
Recebida em clima de festa por mais de 3 mil petistas catarinenses no final da manhã de sábado, a ministra da Casa Civil enumerou várias realizações do governo, entre elas o programa "Bolsa Família" e o "Minha Casa, Minha Vida" durante discurso de pouco menos de uma hora.
Em tom eleitoral, falou em "desempenho exemplar" do governo Lula, especialmente em relação à baixa da inflação, à garantia de sustentabilidade durante a crise financeira e à ascensão sócio-econômica dos mais pobres. Parte do discurso foi dedicada a elogios à senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que será candidata ao governo catarinense, que reuniu na festa representantes de 12 partidos políticos, entre os quais PP e PMDB, que devem ter candidaturas próprias no estado. Dilma pode ter três palanques em Santa Catarina no primeiro turno.
- Vemos com bons olhos a aliança com o PMDB. Mas serão alianças construídas sem imposições. Vamos governar o país considerando os processos de coalizão como uma forma de governabilidade - disse.
Presente à festa, na qual o PT catarinense comemorou também os 30 anos do partido e o aniversário de Ideli, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez questão de destacar a presença de representantes de 12 partidos.
- Se estão aqui é porque estão se negando a ser liderados pelo DEM e pelo PSDB. Nós não temos vergonha de sermos caracterizados como o grupo de partidos que derrotou a aliança DEM-PSDB nesse país - afirmou Padilha em discurso de forte cunho político.
"Nós temos condições de fazer porque nós fizemos '
- Normalmente não me manifesto sobre comparações. Principalmente em relação ao governador Serra, que é possível candidato. Agora essa questão de como você vai fazer a eleição não é uma escolha pessoal ou individual de cada um de nós. A eleição vai assumir as características que tem a conjuntura. E a conjuntura é o seguinte: nós tivemos um governo bem sucedido - disse Dilma.
Falando a jornalistas antes do encerramento do IV Congresso Estadual do PT de Santa Catarina, a petista garantiu que a discussão política da campanha vai ser a comparação da capacidade "de fazer o futuro" de sua candidatura com a do "outro candidato".
- É muito difícil quando você faz a discussão política não comparar realidades, porque não é só projeto que deve ser comparado, é a nossa capacidade de fazer o futuro e a capacidade do outro candidato - eventual candidato, não sei como vou qualificá-lo, ou qualquer outra pessoa, e não vou falar no caso específico dele - a capacidade deles, da pessoa em questão, de dizer o seguinte: eu tenho condições de fazer porque eu fiz. Nós não vamos abrir mão de dizer: nós temos condições de fazer porque nós fizemos - afirmou a ministra, citando a criação de 12 milhões de empregos durante o governo Lula e a "inexistência de emprego no período anterior".
Bem-humorada, a pré-candidata do PT evitou falar em vitória no primeiro turno ao falar sobre seu crescimento nas pesquisas, lembrando que, "para brigar", um tênis é melhor que salto alto.
- Não comento pesquisa porque é um retrato do momento. Muita água ainda vai rolar debaixo da ponte. De salto alto ninguém sobe em pesquisa. Colocamos um tênis e ganhamos fôlego para brigar - disse.
"De salto alto ninguém sobe em pesquisa. Colocamos um tênis e ganhamos fôlego para brigar"
Recebida em clima de festa por mais de 3 mil petistas catarinenses no final da manhã de sábado, a ministra da Casa Civil enumerou várias realizações do governo, entre elas o programa "Bolsa Família" e o "Minha Casa, Minha Vida" durante discurso de pouco menos de uma hora.
Em tom eleitoral, falou em "desempenho exemplar" do governo Lula, especialmente em relação à baixa da inflação, à garantia de sustentabilidade durante a crise financeira e à ascensão sócio-econômica dos mais pobres. Parte do discurso foi dedicada a elogios à senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que será candidata ao governo catarinense, que reuniu na festa representantes de 12 partidos políticos, entre os quais PP e PMDB, que devem ter candidaturas próprias no estado. Dilma pode ter três palanques em Santa Catarina no primeiro turno.
- Vemos com bons olhos a aliança com o PMDB. Mas serão alianças construídas sem imposições. Vamos governar o país considerando os processos de coalizão como uma forma de governabilidade - disse.
Presente à festa, na qual o PT catarinense comemorou também os 30 anos do partido e o aniversário de Ideli, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez questão de destacar a presença de representantes de 12 partidos.
- Se estão aqui é porque estão se negando a ser liderados pelo DEM e pelo PSDB. Nós não temos vergonha de sermos caracterizados como o grupo de partidos que derrotou a aliança DEM-PSDB nesse país - afirmou Padilha em discurso de forte cunho político.
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