Presidente foi o primeiro líder a chegar a Santiago após o terremoto e prometeu ajuda humanitária e financeira Julia Dualib, com Efe e Reuters
ALIANÇA - Bachelet recebe Lula em Santiago: viagem foi acertada após conversa entre os dois líderes
SANTIAGO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ontem a Santiago para a primeira visita de um chefe de Estado à presidente chilena, Michelle Bachelet, desde o terremoto que há dois dias atingiu as regiões central e sul do Chile deixando pelo menos 723 mortos.
Lula chegou acompanhado do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, depois de ambos terem participado, em Montevidéu, da posse do presidente uruguaio José Mujica.
Lula afirmou, depois de se reunir com sua colega chilena, Michelle Bachelet, no aeroporto de Santiago que "o Brasil fará o possível para que o povo do Chile sofra o mínimo possível" com o terremoto que atingiu o país. "Graças a Deus, o Chile é um país com muito boa estrutura, mais do que a de outros países, e mais preparado por ter a experiência de muitos terremotos", afirmou o presidente, acrescentando que "o povo chileno não merecia uma catástrofe como essa". No entanto, Lula declarou que "o Brasil estará presente, assim como o povo chileno esteve com o Brasil nos momentos difíceis de sua história política".
A viagem de Lula a Santiago não constava do programa presidencial e foi acertada após conversa entre o presidente brasileiro e a chilena. Lula disse, ainda em Montevidéu, que, como ele estava a duas horas de Santiago, em vez de ir para Brasília para amanhã ir a Santiago, decidiu conversar ontem mesmo com Bachelet.
Lula também afirmou que o Brasil fará "o que puder" para ajudar o Chile, mas disse que, neste momento, ainda não há informações suficientes para especificar como a cooperação será feita. "Neste momento, o que o Brasil puder fazer pelo Chile, vamos fazer. Ainda não sabemos o grau da necessidade, mas a primeira necessidade é tentar descobrir se tem gente debaixo dos escombros. Tentar encontrar, ajudar na reconstrução", afirmou o presidente. Segundo ele, quatro equipes de busca dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, além do Distrito Federal, embarcarão participarão do socorro às vítimas do terremoto no Chile.
DOAÇÃO EM DINHEIRO
Questionado sobre se a ajuda ao Chile poderia ser financeira, o presidente disse que sim. "Até ontem (domingo) eles não estavam pedindo nada, ainda iam fazer um levantamento, mas obviamente que o Brasil estará disposto a dar uma ajuda financeira, se o Chile precisar", declarou o presidente. Lula disse ainda que, até ontem, não havia informações de brasileiros entre as vítimas do terremoto de sábado.
ALIANÇA - Bachelet recebe Lula em Santiago: viagem foi acertada após conversa entre os dois líderes
SANTIAGO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ontem a Santiago para a primeira visita de um chefe de Estado à presidente chilena, Michelle Bachelet, desde o terremoto que há dois dias atingiu as regiões central e sul do Chile deixando pelo menos 723 mortos.
Lula chegou acompanhado do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, depois de ambos terem participado, em Montevidéu, da posse do presidente uruguaio José Mujica.
Lula afirmou, depois de se reunir com sua colega chilena, Michelle Bachelet, no aeroporto de Santiago que "o Brasil fará o possível para que o povo do Chile sofra o mínimo possível" com o terremoto que atingiu o país. "Graças a Deus, o Chile é um país com muito boa estrutura, mais do que a de outros países, e mais preparado por ter a experiência de muitos terremotos", afirmou o presidente, acrescentando que "o povo chileno não merecia uma catástrofe como essa". No entanto, Lula declarou que "o Brasil estará presente, assim como o povo chileno esteve com o Brasil nos momentos difíceis de sua história política".
A viagem de Lula a Santiago não constava do programa presidencial e foi acertada após conversa entre o presidente brasileiro e a chilena. Lula disse, ainda em Montevidéu, que, como ele estava a duas horas de Santiago, em vez de ir para Brasília para amanhã ir a Santiago, decidiu conversar ontem mesmo com Bachelet.
Lula também afirmou que o Brasil fará "o que puder" para ajudar o Chile, mas disse que, neste momento, ainda não há informações suficientes para especificar como a cooperação será feita. "Neste momento, o que o Brasil puder fazer pelo Chile, vamos fazer. Ainda não sabemos o grau da necessidade, mas a primeira necessidade é tentar descobrir se tem gente debaixo dos escombros. Tentar encontrar, ajudar na reconstrução", afirmou o presidente. Segundo ele, quatro equipes de busca dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, além do Distrito Federal, embarcarão participarão do socorro às vítimas do terremoto no Chile.
DOAÇÃO EM DINHEIRO
Questionado sobre se a ajuda ao Chile poderia ser financeira, o presidente disse que sim. "Até ontem (domingo) eles não estavam pedindo nada, ainda iam fazer um levantamento, mas obviamente que o Brasil estará disposto a dar uma ajuda financeira, se o Chile precisar", declarou o presidente. Lula disse ainda que, até ontem, não havia informações de brasileiros entre as vítimas do terremoto de sábado.
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