Brasília (AE) - Em depoimento ao Ministério Público no dia 10 de março, Durval Barbosa detalhou como José Roberto Arruda teria “comprado” o apoio não só de deputados, como também de suplentes e outros políticos derrotados em eleições. Delator do esquema do “mensalão do DEM”, Barbosa esclareceu aos procuradores o conteúdo de quatro planilhas apreendidas pela Polícia Federal. “É a contabilidade dos pagamentos feitos ao grupo de apoio político do governador”, afirmou.
O jornal “O Estado de S. Paulo” obteve as quatro tabelas, que motivaram o Ministério Público a entrar com novo pedido na Justiça para afastar parlamentares e suplentes da votação no processo de impeachment contra Arruda. Uma tabela, por exemplo, se divide em “débito”, “crédito” e “saldo”. No décimo segundo quadro, está a sigla “BC” e ao lado R$ 8 mil como “débito”. O valor seria uma remuneração mensal e a abreviação, diz o depoimento, trata-se de Batista das Cooperativas (PRP), primeiro-secretário da Câmara e responsável por notificar Arruda sobre o processo de impeachment. “BD” seria o deputado Benedito Domingos, com o valor de R$ 3 mil por mês.
Em outra planilha, aparecem anotações com os nomes de 14 suplentes e valores ao lado. Barbosa afirma que R$ 53 mil mensais eram rateados por essas pessoas. “Um político não vai vender o seu apoio por apenas dois mil reais pagos de uma única vez”, disse. O delator contou ter presenciado uma reunião de Arruda com esses suspeitos no segundo semestre do ano passado na presença de maços de dinheiro. “Eu vi em cima de um aparador ao lado da mesa do almoço diversos pacotes de dinheiro”, afirmou no depoimento. Os recursos, segundo ele, eram destinados ao “apoio político para José Roberto Arruda”.
Foram identificados por Durval os suplentes Ricardo Noronha (R$ 4,5 mil), Aires Costa (R$ 7 mil), Pastora Keila (R$ 2,3 mil), Eliovaldo (R$ 3,7 mil), Valter P-Sul (R$ 3,5 mil), entre outros. No final, duas somatórias: R$ 77.440 e R$ 53 mil. Ao lado, mais 13 nomes, com o título “novos”. Segundo Durval Barbosa, até a presidente da associação de um condomínio estaria nessa relação. Esse documento foi apreendido na casa de Leonardo Prudente, conhecido como “deputado da meia”, que renunciou ao mandato para escapar da cassação.
Durval Barbosa afirmou que esse documento refere-se a apoio a Arruda, minimizando a importância política de Prudente. Segundo o delator, o ex-deputado “não teria cacife” para ter essas pessoas ao seu lado.
Ontem, seis deputados adotaram a mesma versão para outro documento apreendido com Prudente: um manuscrito com valores entre R$ 10 mil e R$ 14 mil ao lado. Os nomes corresponderiam a Milton Barbosa (PSDB), Rogério Ulysses (sem partido, ex-PSB), Raimundo Ribeiro (PSDB), Eurides Brito (PMDB), entre outros.
O jornal “O Estado de S. Paulo” obteve as quatro tabelas, que motivaram o Ministério Público a entrar com novo pedido na Justiça para afastar parlamentares e suplentes da votação no processo de impeachment contra Arruda. Uma tabela, por exemplo, se divide em “débito”, “crédito” e “saldo”. No décimo segundo quadro, está a sigla “BC” e ao lado R$ 8 mil como “débito”. O valor seria uma remuneração mensal e a abreviação, diz o depoimento, trata-se de Batista das Cooperativas (PRP), primeiro-secretário da Câmara e responsável por notificar Arruda sobre o processo de impeachment. “BD” seria o deputado Benedito Domingos, com o valor de R$ 3 mil por mês.
Em outra planilha, aparecem anotações com os nomes de 14 suplentes e valores ao lado. Barbosa afirma que R$ 53 mil mensais eram rateados por essas pessoas. “Um político não vai vender o seu apoio por apenas dois mil reais pagos de uma única vez”, disse. O delator contou ter presenciado uma reunião de Arruda com esses suspeitos no segundo semestre do ano passado na presença de maços de dinheiro. “Eu vi em cima de um aparador ao lado da mesa do almoço diversos pacotes de dinheiro”, afirmou no depoimento. Os recursos, segundo ele, eram destinados ao “apoio político para José Roberto Arruda”.
Foram identificados por Durval os suplentes Ricardo Noronha (R$ 4,5 mil), Aires Costa (R$ 7 mil), Pastora Keila (R$ 2,3 mil), Eliovaldo (R$ 3,7 mil), Valter P-Sul (R$ 3,5 mil), entre outros. No final, duas somatórias: R$ 77.440 e R$ 53 mil. Ao lado, mais 13 nomes, com o título “novos”. Segundo Durval Barbosa, até a presidente da associação de um condomínio estaria nessa relação. Esse documento foi apreendido na casa de Leonardo Prudente, conhecido como “deputado da meia”, que renunciou ao mandato para escapar da cassação.
Durval Barbosa afirmou que esse documento refere-se a apoio a Arruda, minimizando a importância política de Prudente. Segundo o delator, o ex-deputado “não teria cacife” para ter essas pessoas ao seu lado.
Ontem, seis deputados adotaram a mesma versão para outro documento apreendido com Prudente: um manuscrito com valores entre R$ 10 mil e R$ 14 mil ao lado. Os nomes corresponderiam a Milton Barbosa (PSDB), Rogério Ulysses (sem partido, ex-PSB), Raimundo Ribeiro (PSDB), Eurides Brito (PMDB), entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário