Câmara do DF rejeita pedido para suspender votação de impeachment de Arruda
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O presidente interino da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), negou nesta quarta-feira o pedido da defesa do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido) para adiar a votação do processo de impeachment contra o ex-democrata prevista para quinta-feira.
Após se reunir com procuradores da Casa, o petista disse que não há razão para a votação não ser realizada porque a convocação dos suplentes para a análise do processo cumpre uma decisão da Justiça local.
"A defesa de Arruda é legítima, como a de qualquer outro cidadão, mas a Câmara vai continuar agindo e amanhã vai ser votado em plenário o processo de impeachment e os suplentes vão participar da sessão", disse.
Os advogados de Arruda protocolaram hoje um pedido para que a Câmara suspendesse a análise do pedido de impeachment até que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue o recurso apresentado pela Câmara contra o afastamento de sete deputados distritais da análise dos processos. Esses parlamentares são suspeitos de participação do suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina no DF e foram impedidos de atuar no impeachment por decisão da Justiça local.
A ideia da defesa era ganhar tempo para que Arruda possa negociar diretamente com os deputados a tramitação do processo de impeachment, caso ele consiga a liberdade no STF.
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O presidente interino da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), negou nesta quarta-feira o pedido da defesa do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido) para adiar a votação do processo de impeachment contra o ex-democrata prevista para quinta-feira.
Após se reunir com procuradores da Casa, o petista disse que não há razão para a votação não ser realizada porque a convocação dos suplentes para a análise do processo cumpre uma decisão da Justiça local.
"A defesa de Arruda é legítima, como a de qualquer outro cidadão, mas a Câmara vai continuar agindo e amanhã vai ser votado em plenário o processo de impeachment e os suplentes vão participar da sessão", disse.
Os advogados de Arruda protocolaram hoje um pedido para que a Câmara suspendesse a análise do pedido de impeachment até que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue o recurso apresentado pela Câmara contra o afastamento de sete deputados distritais da análise dos processos. Esses parlamentares são suspeitos de participação do suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina no DF e foram impedidos de atuar no impeachment por decisão da Justiça local.
A ideia da defesa era ganhar tempo para que Arruda possa negociar diretamente com os deputados a tramitação do processo de impeachment, caso ele consiga a liberdade no STF.
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