“O Dia Internacional da Mulher continuará servindo como o toque da sirene para acordar os espíritos em favor da justiça às mulheres. Dia virá em que esta data servirá apenas para homenagear a grandeza da atuação das mulheres em favor do Brasil, sem que sejamos mais obrigadas a lembrar das dificuldades por que passamos para alcançar esse patamar”. Com essa fala, a senadora Serys Slhessarenko encerrou, na manhã dessa terça–feira (9), o seu discurso na Sessão Solene comemorativa ao Dia Internacional da Mulher, realizada no plenário das deliberações, no Senado Federal.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB) fez uma saudação especial à mulher política, que participa, na sua dupla jornada, da tarefa de criar famílias e construir o Estado. Para ele, as mulheres foram as primeiras a ter noção das instabilidades das instituições sociais e da necessidade de mantê-las.
“Direta ou indiretamente, sempre tivemos no comando de nossa sociedade as mulheres, com sua extraordinária inteligência intuitiva”, afirmou o senador.
Sarney lembrou ainda que há 25 anos, quando era presidente da República, instalou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, que hoje integra a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, tendo como titular, a ministra Nilcéia Freire. A instituição, observou, foi responsável por vários progressos que aconteceram nos últimos anos.
“Mas só pela formação da consciência coletiva da igualdade entre mulheres e homens, da participação crescente na vida política e social das mulheres, teremos um progresso efetivo”, destacou.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, convidada especial para a cerimônia, relacionou várias medidas em defesa da mulher e da família que atribui ao governo Luiz Inácio Lula da Silva: o dinheiro do Bolsa Família é entregue diretamente às mulheres; os títulos de propriedade do programa Minha Casa Minha Vida são também emitidos em nome das mulheres; igualmente, as terras distribuídas em assentamentos para agricultura família são em nome das mulheres.
Os discursos destacaram, em sua maioria, a necessidade do empoderamento feminino. “Muitas sociedades autodenominadas democráticas têm, até hoje, dificuldade em admitir que uma mulher as possa liderar. A lição que se tira dessa ambivalência é que o discurso e a prática ainda necessitam percorrer um caminho de convergência. Este é o caso do Brasil: ainda precisamos dar à prática social a mesma qualidade que o discurso já tem. Escolaridade, proteção social, oportunidades de trabalho, remuneração, acesso a cargos são aspectos em que a legislação e o discurso mostram que a abertura para as mulheres existe. Falta, apenas, que a prática das pessoas seja consentânea com a teoria, mas estamos a caminho”, destacou a senadora.
A senadora Serys Slhessarenko é coordenadora da Bancada Feminina no Congresso. Serys compôs a mesa que comandou a sessão que nesse ano homenageou, através do prêmio Bertha Lutz, cinco mulheres que contribuíram para o país. Entre elas, a mato-grossense, Maria Lygia de Borges Garcia. Fonte: Portal da senadora Serys(PT/MT)
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB) fez uma saudação especial à mulher política, que participa, na sua dupla jornada, da tarefa de criar famílias e construir o Estado. Para ele, as mulheres foram as primeiras a ter noção das instabilidades das instituições sociais e da necessidade de mantê-las.
“Direta ou indiretamente, sempre tivemos no comando de nossa sociedade as mulheres, com sua extraordinária inteligência intuitiva”, afirmou o senador.
Sarney lembrou ainda que há 25 anos, quando era presidente da República, instalou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, que hoje integra a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, tendo como titular, a ministra Nilcéia Freire. A instituição, observou, foi responsável por vários progressos que aconteceram nos últimos anos.
“Mas só pela formação da consciência coletiva da igualdade entre mulheres e homens, da participação crescente na vida política e social das mulheres, teremos um progresso efetivo”, destacou.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, convidada especial para a cerimônia, relacionou várias medidas em defesa da mulher e da família que atribui ao governo Luiz Inácio Lula da Silva: o dinheiro do Bolsa Família é entregue diretamente às mulheres; os títulos de propriedade do programa Minha Casa Minha Vida são também emitidos em nome das mulheres; igualmente, as terras distribuídas em assentamentos para agricultura família são em nome das mulheres.
Os discursos destacaram, em sua maioria, a necessidade do empoderamento feminino. “Muitas sociedades autodenominadas democráticas têm, até hoje, dificuldade em admitir que uma mulher as possa liderar. A lição que se tira dessa ambivalência é que o discurso e a prática ainda necessitam percorrer um caminho de convergência. Este é o caso do Brasil: ainda precisamos dar à prática social a mesma qualidade que o discurso já tem. Escolaridade, proteção social, oportunidades de trabalho, remuneração, acesso a cargos são aspectos em que a legislação e o discurso mostram que a abertura para as mulheres existe. Falta, apenas, que a prática das pessoas seja consentânea com a teoria, mas estamos a caminho”, destacou a senadora.
A senadora Serys Slhessarenko é coordenadora da Bancada Feminina no Congresso. Serys compôs a mesa que comandou a sessão que nesse ano homenageou, através do prêmio Bertha Lutz, cinco mulheres que contribuíram para o país. Entre elas, a mato-grossense, Maria Lygia de Borges Garcia. Fonte: Portal da senadora Serys(PT/MT)
Um comentário:
Sarney está certo, as mulheres, indiretamente, sempre estiveram a frente no comando da sociedade com suas idéias, opniões e, principalmente, com sua sensibilidade.
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