Partido convoca força-tarefa para deter desgaste do governador paulista em sua base eleitoral e impedir avanço petista. Tucano participou ontem da Festa da Uva, em Caxias do Sul; ele falou com eleitores e teve de desfilar ao lado da governadora Yeda Crusius. O governador José Serra em evento; PSDB-SP monta força-tarefa para fazê-lo superar Dilma em até 4 milhões de votos
DA REPORTAGEM LOCAL: O PSDB de São Paulo convocou uma força-tarefa com a missão de estancar a queda do potencial candidato do partido à Presidência, José Serra, e ampliar sua vantagem sobre a petista Dilma Rousseff no Estado. O grupo -composto por 47 coordenadores regionais- terá sua primeira reunião amanhã.
Segundo o presidente do diretório paulista, Mendes Thame, a intenção é "definir uma estratégia de ação para o buraco negro que vai de 2 de abril até junho". Mas não é só: o partido quer unificar o discurso de combate à candidatura Dilma.
De acordo com textos que já estão sendo discutidos pelo partido, o PSDB deverá explorar medidas propostas pelo PT -como controle de conteúdo de TV e proibição de símbolos religiosos em repartições públicas- para falar em ameaça às liberdades individuais.
Outro argumento será o de que, desconhecida, Dilma será refém de petistas como o ex-ministro José Dirceu.
Segundo Thame, a coordenação de campanha no Estado tem como meta garantir que Serra vença as eleições em São Paulo com diferença superior à obtida pelo ex-governador Geraldo Alckmin contra Lula em 2006: um milhão de votos. Os tucanos sonham com uma margem de 4 milhões de votos.
Com a tarefa de evitar a queda de Serra, o PSDB de São Paulo decidiu antecipar, para o fim deste mês, as inserções na TV que seriam em junho.
No último Datafolha, o tucano caiu de 41% para 38% na Região Sudeste, enquanto Dilma subiu de 19% para 24%.
Essa mobilização serviria de antídoto para o impacto das enchentes no Estado e para as crises enfrentadas pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), como o anúncio do aumento do IPTU e das tarifas de ônibus e a recente cassação (atualmente suspensa).
Festa da uva
Ontem, Serra encerrou uma semana em que já ensaiou uma agenda de candidato visitando a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). Aparentando certo constrangimento ao lado da governadora tucana Yeda Crusius, que enfrentou uma CPI por denúncias de corrupção em seu governo, Serra posou para fotos ao lado das Princesas da Uva e conversou com eleitores.
Um militante do PSDB observou que, na campanha, Serra terá de viajar muito. "Claro!", anuiu o tucano. A uma mulher que se identificou como sua eleitora e perguntou o que ele fará, se eleito presidente, para os deficientes físicos, ele respondeu: "Veja o que eu fiz em São Paulo". Quando uma jornalista quis saber o que espera do eleitorado gaúcho, Serra disse: "Que continue combativo".
DA REPORTAGEM LOCAL: O PSDB de São Paulo convocou uma força-tarefa com a missão de estancar a queda do potencial candidato do partido à Presidência, José Serra, e ampliar sua vantagem sobre a petista Dilma Rousseff no Estado. O grupo -composto por 47 coordenadores regionais- terá sua primeira reunião amanhã.
Segundo o presidente do diretório paulista, Mendes Thame, a intenção é "definir uma estratégia de ação para o buraco negro que vai de 2 de abril até junho". Mas não é só: o partido quer unificar o discurso de combate à candidatura Dilma.
De acordo com textos que já estão sendo discutidos pelo partido, o PSDB deverá explorar medidas propostas pelo PT -como controle de conteúdo de TV e proibição de símbolos religiosos em repartições públicas- para falar em ameaça às liberdades individuais.
Outro argumento será o de que, desconhecida, Dilma será refém de petistas como o ex-ministro José Dirceu.
Segundo Thame, a coordenação de campanha no Estado tem como meta garantir que Serra vença as eleições em São Paulo com diferença superior à obtida pelo ex-governador Geraldo Alckmin contra Lula em 2006: um milhão de votos. Os tucanos sonham com uma margem de 4 milhões de votos.
Com a tarefa de evitar a queda de Serra, o PSDB de São Paulo decidiu antecipar, para o fim deste mês, as inserções na TV que seriam em junho.
No último Datafolha, o tucano caiu de 41% para 38% na Região Sudeste, enquanto Dilma subiu de 19% para 24%.
Essa mobilização serviria de antídoto para o impacto das enchentes no Estado e para as crises enfrentadas pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), como o anúncio do aumento do IPTU e das tarifas de ônibus e a recente cassação (atualmente suspensa).
Festa da uva
Ontem, Serra encerrou uma semana em que já ensaiou uma agenda de candidato visitando a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). Aparentando certo constrangimento ao lado da governadora tucana Yeda Crusius, que enfrentou uma CPI por denúncias de corrupção em seu governo, Serra posou para fotos ao lado das Princesas da Uva e conversou com eleitores.
Um militante do PSDB observou que, na campanha, Serra terá de viajar muito. "Claro!", anuiu o tucano. A uma mulher que se identificou como sua eleitora e perguntou o que ele fará, se eleito presidente, para os deficientes físicos, ele respondeu: "Veja o que eu fiz em São Paulo". Quando uma jornalista quis saber o que espera do eleitorado gaúcho, Serra disse: "Que continue combativo".
2 comentários:
Maravilhosa esta aparição do Serra ao lado da Yeda crusius, pois com isto deve ter perdido um 3% de votos, pois ela é cabo eleitoral da Dilma, pois se alguém tem coragem de subir no palanque com uma governadora recordista em processos por corrupção só pode estar querendo perder a política.
Fora Serra.
Será que desta vez não teremos um governo onde o quilo de tomate custa 5 Reais, um quilo de feijão também 5 Reais, um pacote de açúcar a 10 Reais. Além da cotação do Ouro, do Dólar, do Euro, teremos no Brasil também a cotação desses produtos, que antes custavam baratinho, baratinho?
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