BUENOS AIRES - "Não acho que esta seja posição do Brasil nem da maioria de seus setores econômicos e políticos". Com estas palavras, o chanceler argentino Jorge Taiana retrucou as declarações do candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, que na terça-feira, em palestra na Federação de Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), classificou o Mercosul como uma "farsa" e "uma barreira para que o Brasil possa fazer acordos comerciais". Taiana, homem de extrema confiança da presidente Cristina Kirchner, afirmou que "o Mercosul não somente está vivo, mas também com projeção para o futuro. Neste semestre, com a presidência pro-tempore da Argentina, vamos demonstrá-lo com fatos concretos".
Taiana - que também foi chanceler na segunda metade do governo do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) - tentou aplicar cautela diplomática ao relativizar as declarações de Serra como meras "declarações de campanha". Segundo o chanceler argentino - que explicou que não havia lido o contexto das afirmações de Serra - "não devemos tomar as declarações de campanha necessariamente como a totalidade do pensamento sobre o assunto".
No entanto, o chanceler admitiu que "o bloco pode ter tarefas pendentes, mas certamente é um compromisso estratégico dos países que o formam". A réplica do chanceler argentino transformou-se na primeira observação pública emitida por representantes do governo Kirchner sobre declarações dos candidatos brasileiros que estão em ritmo de campanha eleitoral.
Recentemente, em uma reunião com aliados na residência do governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, na cidade de La Plata, o ex-presidente Néstor Kirchner expressou de forma reservada sua preferência perante o cenário político brasileiro: "espero que Dilma Rousseff possa continuar com aquilo que o Lula iniciou".
Taiana - que também foi chanceler na segunda metade do governo do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) - tentou aplicar cautela diplomática ao relativizar as declarações de Serra como meras "declarações de campanha". Segundo o chanceler argentino - que explicou que não havia lido o contexto das afirmações de Serra - "não devemos tomar as declarações de campanha necessariamente como a totalidade do pensamento sobre o assunto".
No entanto, o chanceler admitiu que "o bloco pode ter tarefas pendentes, mas certamente é um compromisso estratégico dos países que o formam". A réplica do chanceler argentino transformou-se na primeira observação pública emitida por representantes do governo Kirchner sobre declarações dos candidatos brasileiros que estão em ritmo de campanha eleitoral.
Recentemente, em uma reunião com aliados na residência do governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, na cidade de La Plata, o ex-presidente Néstor Kirchner expressou de forma reservada sua preferência perante o cenário político brasileiro: "espero que Dilma Rousseff possa continuar com aquilo que o Lula iniciou".
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