quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ministério Público denuncia Joaquim Roriz por improbidade administrativa

MÁRCIO FALCÃO
FILIPE COUTINHO
da Sucursal de Brasília
O núcleo de combate às organizações criminosas do Ministério Público do Distrio Federal apresentou hoje ação contra o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que lidera as pesquisas para a eleição deste ano.

Roriz é acusado de improbidade administrativa e o valor da causa é de R$ 223 mil. Além de Roriz, responde à ação o empresário Nenê Constatino. Na semana passada, Roriz se antecipou e abriu escritório político com vistas na eleição de outubro.

A ação da Promotoria é a primeira denúncia formal contra Roriz após a deflagração da operação Aquarela, que investigou um suposto esquema de desvio de dinheiro do Banco Regional de Brasília. A Polícia Civil do DF flagrou uma conversa na qual Roriz e o ex-presidente do banco tratavam da divisão de R$ 2,2 milhões.

Na conversa, Roriz cita um depósito de R$ 200 mil. Ele afirma que o dinheiro é resultado de uma negociação com o empresário Nenê Constatino para a compra de uma bezerra.

O escândalo aconteceu em 2007, seis meses após o ex-governador do DF assumir vaga no Senado. Com as denúncias, Roriz renunciou ao cargo.
O Roriz se encontrou com FHC para oferecer apoio e palanque para o Serra em Brasília.

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