Gostaria muito que fosse publicado esse artigo meu nesse excelente blog.
Você quer a volta do neoliberalismo? ENTÃO LEIA O QUE DEFENDE O NEOLIBERALISMO DE SERRA E CIA... O mundo do trabalho é um dos terrenos mais férteis, para a proliferação da violência. Podemos falar da violência no campo, onde trabalhadores clamam por uma reforma agrária e pela possibilidade de conduzirem suas vidas com dignidade e com terra para plantar e produzir. Podemos falar da violência contra os sindicalistas e aqueles que ousam desafiar as forças dominantes tentando romper os grilhões que amarram a classe operária e inúmeras outras formas de violência que se mostram evidentes em nossa sociedade, além de outro número enorme de atos violentos que por suas peculiaridades não chegam ao conhecimento de todos, atingindo, diretamente, apenas ao trabalhador, de forma ostensiva ou subreptícia.
Como primeiro plano deveríamos definir o que entendemos por sofrimento. Para além do sofrimento dicionarizado, do “padecimento, infortúnio, desdita, desgraça, flagelo, infelicidade”. Mencionamos anteriormente as relações entre sofrimento e emprego, referindo-nos ao sofrimento dos que não estão inseridos no mercado de trabalho. Cumpre mencionarmos as relações entre o sofrimento e o trabalho, ao sofrimento dos que estão inseridos nesse universo do labor. Afinal, sabemos que não é a entrada no cada dia mais seleto grupo dos empregados que vai garantir a satisfação de todas as nossas necessidades como cidadãos e seres humanos. A transformação da injustiça social numa banalidade reside sobre um processo de reforço recíproco de uma parte pela outra, da fuga do sofrimento – pulsão de vida ou “rejeição” da pulsão de morte – que repousa em uma condição, para a entrada no sofrimento que repousa na outra.
O sofrimento como expiação, como remissão dos “pecados” contra os “deuses” não é nenhuma originalidade católica que Nietzsche criticaria como a religião do “gado humano”, mas a tradição católica de uso da resignação e da resiliência – qualidades importantes do espírito humano – para a manutenção de poder pura e estritamente temporal ajuda muito na condição da formação da indiferença aviltante e vergonhosa da sociedade. Resistir, arriscar ser humano e não tornar-se indiferente, opaco, oco, servil, é ser chamado de fundamentalista irracional, é ser demonizado pela religião neoliberal midiotizada do bispo Bush e dos Papas Cheney e demais magnatas do petróleo.
Podemos verificar no nosso dia-a-dia, que as pessoas que não têm curso superior, com pós-graduação; as pessoas mais lentas; as menos competitivas; as de mais difícil relacionamento social e outras que não apresentam os inúmeros e crescentes pressupostos exigidos pelos empregadores atuais, são excluídos do mercado de trabalho, do mercado de consumo, da vida social e da dignidade que deveria ser dada a todo ser humano. Isto nós podemos equiparar à deportação dos judeus que era feita pelos nazistas.
Portanto, tal como no sistema nazista, em que somente o ariano era considerado como cidadão e ser superior; no sistema capitalista também apenas os melhores sobrevivem. Mas como não há lugar para todos nessa sociedade excludente, aqueles que não se adaptam são marginalizados, perseguidos, e, não sofrem a morte na câmara de gás, mas na inanição, na desonra e nos presídios, que são verdadeiros campos de concentração, onde hoje grandioso número de presos estão contaminados com o vírus HIV.
O certo é que o neoliberalismo trabalha com 1/3 da população, o resto que se exploda, caso não consiga se inserir nessa porcentagem maquiavélica dos neoliberais.
Do blog Metendo o Bedelho (São Luís-Ma) endereço: hostiliocaio.blog.uol.com.br
2 comentários:
Gostaria muito que fosse publicado esse artigo meu nesse excelente blog.
Você quer a volta do neoliberalismo?
ENTÃO LEIA O QUE DEFENDE O NEOLIBERALISMO DE SERRA E CIA...
O mundo do trabalho é um dos terrenos mais férteis, para a proliferação da violência. Podemos falar da violência no campo, onde trabalhadores clamam por uma reforma agrária e pela possibilidade de conduzirem suas vidas com dignidade e com terra para plantar e produzir. Podemos falar da violência contra os sindicalistas e aqueles que ousam desafiar as forças dominantes tentando romper os grilhões que amarram a classe operária e inúmeras outras formas de violência que se mostram evidentes em nossa sociedade, além de outro número enorme de atos violentos que por suas peculiaridades não chegam ao conhecimento de todos, atingindo, diretamente, apenas ao trabalhador, de forma ostensiva ou subreptícia.
Como primeiro plano deveríamos definir o que entendemos por sofrimento. Para além do sofrimento dicionarizado, do “padecimento, infortúnio, desdita, desgraça, flagelo, infelicidade”. Mencionamos anteriormente as relações entre sofrimento e emprego, referindo-nos ao sofrimento dos que não estão inseridos no mercado de trabalho. Cumpre mencionarmos as relações entre o sofrimento e o trabalho, ao sofrimento dos que estão inseridos nesse universo do labor. Afinal, sabemos que não é a entrada no cada dia mais seleto grupo dos empregados que vai garantir a satisfação de todas as nossas necessidades como cidadãos e seres humanos. A transformação da injustiça social numa banalidade reside sobre um processo de reforço recíproco de uma parte pela outra, da fuga do sofrimento – pulsão de vida ou “rejeição” da pulsão de morte – que repousa em uma condição, para a entrada no sofrimento que repousa na outra.
O sofrimento como expiação, como remissão dos “pecados” contra os “deuses” não é nenhuma originalidade católica que Nietzsche criticaria como a religião do “gado humano”, mas a tradição católica de uso da resignação e da resiliência – qualidades importantes do espírito humano – para a manutenção de poder pura e estritamente temporal ajuda muito na condição da formação da indiferença aviltante e vergonhosa da sociedade. Resistir, arriscar ser humano e não tornar-se indiferente, opaco, oco, servil, é ser chamado de fundamentalista irracional, é ser demonizado pela religião neoliberal midiotizada do bispo Bush e dos Papas Cheney e demais magnatas do petróleo.
Podemos verificar no nosso dia-a-dia, que as pessoas que não têm curso superior, com pós-graduação; as pessoas mais lentas; as menos competitivas; as de mais difícil relacionamento social e outras que não apresentam os inúmeros e crescentes pressupostos exigidos pelos empregadores atuais, são excluídos do mercado de trabalho, do mercado de consumo, da vida social e da dignidade que deveria ser dada a todo ser humano. Isto nós podemos equiparar à deportação dos judeus que era feita pelos nazistas.
Portanto, tal como no sistema nazista, em que somente o ariano era considerado como cidadão e ser superior; no sistema capitalista também apenas os melhores sobrevivem. Mas como não há lugar para todos nessa sociedade excludente, aqueles que não se adaptam são marginalizados, perseguidos, e, não sofrem a morte na câmara de gás, mas na inanição, na desonra e nos presídios, que são verdadeiros campos de concentração, onde hoje grandioso número de presos estão contaminados com o vírus HIV.
O certo é que o neoliberalismo trabalha com 1/3 da população, o resto que se exploda, caso não consiga se inserir nessa porcentagem maquiavélica dos neoliberais.
Do blog Metendo o Bedelho (São Luís-Ma) endereço: hostiliocaio.blog.uol.com.br
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