GIULIANA VALLONE - da Reportagem Local - Em linha com as expectativas do mercado, os bancos brasileiros estimam um cenário de forte expansão da economia neste ano e, como consequência disso, aumento de inflação e juros no país. É o que mostra a Pesquisa de Projeções Macroeconômicas da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgada nesta quarta-feira.
O levantamento de maio aponta que as instituições estimam crescimento de 6,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, contra projeção de 5,5% na pesquisa de março. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, deve subir 5,5% no período, preveem, acima do centro da meta do governo, de 4,5%. "Os dados consolidam um cenário de crescimento expressivo, inflação acima do centro da meta, mas não explosiva, e com aumento da Selic para conter essas pressões inflacionárias", afirmou o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.
O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa básica de juros do país para 9,5% ao ano em sua última reunião, no fim de abril. Para os bancos, a taxa deve subir mais nos próximos encontros do Comitê do Banco Central, chegando a 11,75% em dezembro. Esse cenário de alta de juros, de acordo com Sardenberg, aliado ao forte crescimento neste ano, faria com que o ritmo de expansão da economia fosse reduzido em 2011. A pesquisa aponta uma estimativa de alta de 4,5 no PIB no ano que vem, com a inflação em alta de 4,7%. Os juros, porém, teriam pouca redução, fechando o ano em 11,5%. Para o cenário externo, a previsão dos bancos é de que o PIB dos Estados Unidos cresça 2,7% neste ano --ante 2,4% na pesquisa anterior
O levantamento de maio aponta que as instituições estimam crescimento de 6,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, contra projeção de 5,5% na pesquisa de março. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, deve subir 5,5% no período, preveem, acima do centro da meta do governo, de 4,5%. "Os dados consolidam um cenário de crescimento expressivo, inflação acima do centro da meta, mas não explosiva, e com aumento da Selic para conter essas pressões inflacionárias", afirmou o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg.
O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa básica de juros do país para 9,5% ao ano em sua última reunião, no fim de abril. Para os bancos, a taxa deve subir mais nos próximos encontros do Comitê do Banco Central, chegando a 11,75% em dezembro. Esse cenário de alta de juros, de acordo com Sardenberg, aliado ao forte crescimento neste ano, faria com que o ritmo de expansão da economia fosse reduzido em 2011. A pesquisa aponta uma estimativa de alta de 4,5 no PIB no ano que vem, com a inflação em alta de 4,7%. Os juros, porém, teriam pouca redução, fechando o ano em 11,5%. Para o cenário externo, a previsão dos bancos é de que o PIB dos Estados Unidos cresça 2,7% neste ano --ante 2,4% na pesquisa anterior
Nenhum comentário:
Postar um comentário