O jornal “O Estado de São Paulo”, sisudo porta-voz das forças conservadoras, publica nesta 4ª feira (12) um editorial com críticas ao Mercosul para, no final, resgatar a ideia defendida pelo pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, de rebaixar a condição do bloco de união aduaneira para um acordo de livre comércio.
As declarações do ex-governador de São Paulo sobre o tema pegaram mal, mereceram uma enxurrada de críticas e Serra, que considerou o Mercosul simplesmente “uma farsa”, tentou voltar atrás. Procurou amenizar as críticas e esconder o jogo. O editorial do “Estadão” reflete de forma mais clara o real pensamento das forças conservadoras, que constituem a base política e social da candidatura tucana, sobre o tema. O pano de fundo é a política externa progressista do governo Lula, as iniciativas para a integração dos países latino-americanos e a rejeição da ALCA.
Carregando na tinta
O diário paulista utiliza o pretexto de medidas que estariam sendo cogitadas pelo governo argentino para proteger sua agricultura, “contra a importação de alimentos com similares nacionais”, cujo alvo declarado é a União Europeia.
O impacto das possíveis restrições no Brasil, que tem uma balança superavitária com o vizinho e exporta principalmente produtos manufaturados, não seria grande, mas o editorialista carrega na tinta para justificar a conclusão de que “o Mercosul vem-se tornando um trambolho para o comércio exterior brasileiro”. Por esta razão, “o melhor seria abandonar a união aduaneira e reduzir o Mercosul à condição de área de livre comércio”, já que isto permitiria ao Brasil firmar acordos isolados de livre comércio com as potências capitalistas, nomeadamente EUA e União Europeia. Leia acessando o site do portal Vermelho.
Carregando na tinta
O diário paulista utiliza o pretexto de medidas que estariam sendo cogitadas pelo governo argentino para proteger sua agricultura, “contra a importação de alimentos com similares nacionais”, cujo alvo declarado é a União Europeia.
O impacto das possíveis restrições no Brasil, que tem uma balança superavitária com o vizinho e exporta principalmente produtos manufaturados, não seria grande, mas o editorialista carrega na tinta para justificar a conclusão de que “o Mercosul vem-se tornando um trambolho para o comércio exterior brasileiro”. Por esta razão, “o melhor seria abandonar a união aduaneira e reduzir o Mercosul à condição de área de livre comércio”, já que isto permitiria ao Brasil firmar acordos isolados de livre comércio com as potências capitalistas, nomeadamente EUA e União Europeia. Leia acessando o site do portal Vermelho.
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