Em debate promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira (10), os presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e do PT, José Eduardo Dutra, trocaram farpas ao narrarem a história de seus respectivos partidos. Num discurso inicial que antecedeu as perguntas, os líderes políticos descreveram brevemente o caminho trilhado por seus partidos.
O tucano insinuou que os adversários lotearam o Estado e o petista disse que o pré-candidato José Serra tem dois tons de discursos e lhe faltam propostas. "Não loteamos o Estado. Quem estranha o que disse Serra, não reconhece claramente o que deve se fazer enquanto presidente da República", disse Guerra.
Enquanto contava a história de seu partido, Guerra ressaltou que o PSDB apoiou a Nova República. "Outros não apoiaram", afirmou. "Privatizamos empresas, modernizamos o Brasil", pincelou. "As conquistas do governo atual foram construídas por muitas pessoas no passado", acrescentou.
Guerra ainda disse ter certeza de que não haverá dossiê e, como declarou Serra nesse sábado (8), no que depender dos tucanos, não haverá radicalização. "Não desqualificamos Dilma, só avaliamos que ela não tem liderança", afirmou e rematou: "todo esforço que ela faz é para falar do que Lula fez e o que FHC fez". "Essa história de nunca antes na história deste País é uma fraude, não é real", finalizou.
Para ele, o governo atual obteve sucesso porque fez a continuação de política econômica anterior, deu continuidade aos programas socais que o PSDB criou e fortaleceu a democracia que estimularam.
O presidente do PT refutou a tese de que o governo Lula representou a continuidade da política macroeconômica do ex-presidente FHC e citou o enfrentamento da crise financeira mundial de 2008, considerada a maior desde 1929. "Não tivemos simplesmente uma política econômica de continuidade", afirmou Dutra, para logo cobrar de Guerra o que o PSDB pretende fazer com o câmbio. "Vão torná-lo fixo?", questionou.
A respeito da radicalização judicial, Guerra afirmou: "não vamos recorrer à Justiça se as leis forem cumpridas. Não queremos ver um espetáculo nacional com candidatos que usam a máquina do governo". "Até um cego veria que Dilma fez campanha antes da hora", caso contrário, ressaltou o senador, "não teria subido tanto suas intenções de voto".
Por outro lado, Dutra criticou a abordagem de "episódios da vida pessoal em busca de votos" - uma referência indireta ao passado de Dilma, que participou de uma luta armada contra a ditadura, abordada lateralmente por Guerra no lançamento da pré-campanha de Serra, em 10 de abril.
O petista afirmou que nunca vai "utilizar o caminho da desqualificação pessoal", referindo-se aos ataques a Dilma Rousseff no site oficial do PSDB, alvo de duas representações do PT. "A oposição tem buscado a desqualificação da nossa candidata. Sites criados e registrados por dirigentes do PSDB adotam a desqualificação", disse Dutra.
O petista ironizou ainda a estratégia do PSDB de defender o Bolsa Família, depois de tê-lo combatido. "Jarbas Vasconcelos disse que o Bolsa Família fez com que ele perdesse um garçom que o atendia lá em Recife. Com o Bolsa Família, ele ganhava mais do que com as gorjetas".
Terra Magazine
O tucano insinuou que os adversários lotearam o Estado e o petista disse que o pré-candidato José Serra tem dois tons de discursos e lhe faltam propostas. "Não loteamos o Estado. Quem estranha o que disse Serra, não reconhece claramente o que deve se fazer enquanto presidente da República", disse Guerra.
Enquanto contava a história de seu partido, Guerra ressaltou que o PSDB apoiou a Nova República. "Outros não apoiaram", afirmou. "Privatizamos empresas, modernizamos o Brasil", pincelou. "As conquistas do governo atual foram construídas por muitas pessoas no passado", acrescentou.
Guerra ainda disse ter certeza de que não haverá dossiê e, como declarou Serra nesse sábado (8), no que depender dos tucanos, não haverá radicalização. "Não desqualificamos Dilma, só avaliamos que ela não tem liderança", afirmou e rematou: "todo esforço que ela faz é para falar do que Lula fez e o que FHC fez". "Essa história de nunca antes na história deste País é uma fraude, não é real", finalizou.
Para ele, o governo atual obteve sucesso porque fez a continuação de política econômica anterior, deu continuidade aos programas socais que o PSDB criou e fortaleceu a democracia que estimularam.
O presidente do PT refutou a tese de que o governo Lula representou a continuidade da política macroeconômica do ex-presidente FHC e citou o enfrentamento da crise financeira mundial de 2008, considerada a maior desde 1929. "Não tivemos simplesmente uma política econômica de continuidade", afirmou Dutra, para logo cobrar de Guerra o que o PSDB pretende fazer com o câmbio. "Vão torná-lo fixo?", questionou.
A respeito da radicalização judicial, Guerra afirmou: "não vamos recorrer à Justiça se as leis forem cumpridas. Não queremos ver um espetáculo nacional com candidatos que usam a máquina do governo". "Até um cego veria que Dilma fez campanha antes da hora", caso contrário, ressaltou o senador, "não teria subido tanto suas intenções de voto".
Por outro lado, Dutra criticou a abordagem de "episódios da vida pessoal em busca de votos" - uma referência indireta ao passado de Dilma, que participou de uma luta armada contra a ditadura, abordada lateralmente por Guerra no lançamento da pré-campanha de Serra, em 10 de abril.
O petista afirmou que nunca vai "utilizar o caminho da desqualificação pessoal", referindo-se aos ataques a Dilma Rousseff no site oficial do PSDB, alvo de duas representações do PT. "A oposição tem buscado a desqualificação da nossa candidata. Sites criados e registrados por dirigentes do PSDB adotam a desqualificação", disse Dutra.
O petista ironizou ainda a estratégia do PSDB de defender o Bolsa Família, depois de tê-lo combatido. "Jarbas Vasconcelos disse que o Bolsa Família fez com que ele perdesse um garçom que o atendia lá em Recife. Com o Bolsa Família, ele ganhava mais do que com as gorjetas".
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