Paixão Barbosa
O resultado da pesquisa do Instituto Datafolha, divulgado no último sábado, não deixa espaço para dúvidas: a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, encostou de vez no pré-candidato do PSDB, José Serra, e pouco se pode duvidar de que ela irá ultrapassá-lo antes mesmo do início do horário eleitoral gratuito, que começará no dia 17 de agosto, caso continue no ritmo ascendente que vem apresentando (depois de uma desacelerada no início de março). O que dá ainda maior consistência ao crescimento da petista é que ele aconteceu em quase todos os grupos de eleitores e em todas as regiões do país, isto num período pouco superior a 30 dias.
O empate em 37% que os dois candidatos principais à sucessão do presidente Lula registraram no Datafolha – Marina Silva, do PV, está com 12% – revela, ainda, que restam apenas 14% de eleitores que não declararam em quem vão votar, dos quais 5% são de brancos/nulos e 9% de indecisos (não sabem). Isto deve acirrar ainda mais o ímpeto dos articuladores das campanhas para atrair os votos daqueles que têm se mostrado mais simpáticos aos adversários, uma vez que o chamado “espaço livre” é pequeno.
Uma notícia muito ruim para José Serra é que, tudo indica, a campanha de Dilma tem sido mais feliz neste último quesito: veja-se que, na pesquisa do Datafolha de abril, o tucano tinha 42% pontos, Dilma tinha 30 e Marina os mesmos 12 de agora, enquanto os indecisos eram 8%, mesmo percentual de brancos/nulos. Com os números de agora, percebe-se que o item brancos/nulos caiu 3 pontos e indecisos apenas um, enquanto Serra desceu 5 pontos e Dilma subiu 7, ou seja, a candidata petista tirou parte das intenções de votos do tucano.
Outro dado ruim para o candidato tucano é que na pesquisa espôntanea (na qual os nomes dos candidatos não são mostrados ao entrevistado), Dilma aparece isolada em primeiro lugar com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 14%. Em abril, a petista tinha 13% contra 12 do tucano, números que mostram que o crescimento de Dilma, aí, se deu com base no aumento do nível de conhecimento da candidata. E, fato também favorável à ex-ministra, o presidente Lula foi citado por 5% dos eleitores. Como ele não é candidato, a lógica é que este percentual seja transferido para Dilma ao longo da campanha.
É claro que, como já falei várias vezes neste espaço, não se pode analisar cenários políticos como se fossem problemas matemáticos porque as condicionantes e variáveis existentes nas relações humanas – e que determinam decisivamente o rumo das ações – nunca podem ser previstas na sua inteireza. No máximo, podem ser analisadas e previstas tendências e, aí, os dados computados pelos institutos de opinião têm sua valia.
O resultado da pesquisa do Instituto Datafolha, divulgado no último sábado, não deixa espaço para dúvidas: a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, encostou de vez no pré-candidato do PSDB, José Serra, e pouco se pode duvidar de que ela irá ultrapassá-lo antes mesmo do início do horário eleitoral gratuito, que começará no dia 17 de agosto, caso continue no ritmo ascendente que vem apresentando (depois de uma desacelerada no início de março). O que dá ainda maior consistência ao crescimento da petista é que ele aconteceu em quase todos os grupos de eleitores e em todas as regiões do país, isto num período pouco superior a 30 dias.
O empate em 37% que os dois candidatos principais à sucessão do presidente Lula registraram no Datafolha – Marina Silva, do PV, está com 12% – revela, ainda, que restam apenas 14% de eleitores que não declararam em quem vão votar, dos quais 5% são de brancos/nulos e 9% de indecisos (não sabem). Isto deve acirrar ainda mais o ímpeto dos articuladores das campanhas para atrair os votos daqueles que têm se mostrado mais simpáticos aos adversários, uma vez que o chamado “espaço livre” é pequeno.
Uma notícia muito ruim para José Serra é que, tudo indica, a campanha de Dilma tem sido mais feliz neste último quesito: veja-se que, na pesquisa do Datafolha de abril, o tucano tinha 42% pontos, Dilma tinha 30 e Marina os mesmos 12 de agora, enquanto os indecisos eram 8%, mesmo percentual de brancos/nulos. Com os números de agora, percebe-se que o item brancos/nulos caiu 3 pontos e indecisos apenas um, enquanto Serra desceu 5 pontos e Dilma subiu 7, ou seja, a candidata petista tirou parte das intenções de votos do tucano.
Outro dado ruim para o candidato tucano é que na pesquisa espôntanea (na qual os nomes dos candidatos não são mostrados ao entrevistado), Dilma aparece isolada em primeiro lugar com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 14%. Em abril, a petista tinha 13% contra 12 do tucano, números que mostram que o crescimento de Dilma, aí, se deu com base no aumento do nível de conhecimento da candidata. E, fato também favorável à ex-ministra, o presidente Lula foi citado por 5% dos eleitores. Como ele não é candidato, a lógica é que este percentual seja transferido para Dilma ao longo da campanha.
É claro que, como já falei várias vezes neste espaço, não se pode analisar cenários políticos como se fossem problemas matemáticos porque as condicionantes e variáveis existentes nas relações humanas – e que determinam decisivamente o rumo das ações – nunca podem ser previstas na sua inteireza. No máximo, podem ser analisadas e previstas tendências e, aí, os dados computados pelos institutos de opinião têm sua valia.
A Tarde Online
2 comentários:
O maior crescimento foi feito no coração do povão. Ele s fazer as contas, sobrar um dinheirinho no fim do mês. Sabe que Dilma tem grande parte nestas conquistas dos 8 últimos anos.
Comparem o salario minimo de hoje e o de FHC e Serra.
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