Alvo de denúncias de corrupção, ex-governador virou pedra no sapato de aliados de Serra, que esperam afastá-lo do palanque tucano
iG São Paulo - Alvo de denúncias de corrupção, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) é favorito para vencer a corrida pelo governo do Distrito Federal, de acordo com a última pesquisa Vox Populi, encomendada pela TV Bandeirantes. Roriz, que aparece na pesquisa com 42% das intenções de voto, virou uma pedra no sapato de setores do PSDB que esperam vê-lo fora do palanque do ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao Planalto, José Serra (PSDB), apesar de o tucano ter selado o apoio do PSC para a corrida presidencial.
Ainda sem uma definição concreta sobre sua entrada na disputa, Roriz aparece na frente do ex-ministro e pré-candidato petista Agnelo Queiroz, que obteve 32% das intenções de voto. A tucana Maria de Lourdes Abadia tem apoio de apenas 6% dos entrevistados, seguida de Rogério Rosso (PMDB), com 4%, e Alberto Fraga (DEM), com 3%. A pesquisa sobre a corrida eleitoral no DF contou com 600 entrevistas e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob número 11.051/10 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número 11.312/10. Brancos e nulos totalizaram 9%. Não souberam ou não responderam 4% dos entrevistados. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Eleições 2010 - Governo Distrito Federal
Roriz lidera também a pesquisa espontânea. Nesse caso, o Vox Populi realizou outros dois levantamentos semelhantes, em agosto do ano passado e em janeiro deste ano, que evidenciam uma tendência de alta nas intenções de voto contabilizadas pelo ex-governador. Ele aparece com 30% na nova pesquisa, ante 29% em janeiro e 24% no ano passado. Queiroz, entretanto, avançou para 21% no novo levantamento, ante 8% na pesquisa anterior e 3% na de maio.
Chama a atenção na pesquisa espontânea a presença do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), protagonista do escândalo de corrupção deflagrado no DF com a Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal. Arruda ainda detém 5% das intenções de voto, de acordo com o Vox Populi. O número, porém, é bem inferior aos 31% registrados por ele em agosto do ano passado, valor que já havia recuado para 9% em janeiro deste ano. Maria de Lourdes Abadia teve 2%, ligeiramente à frente de Cristovam Buarque (PDT), Rogério Rosso, Alberto Fraga, Geraldo Magela (PT), todos com 1%.
Roriz comemorou a vantagem na pesquisa e garantiu que sairá candidato ao governo do DF. “Agradeco o apoio e vejo nisso o reconhecimento do trabalho feito e o desejo da população para que eu volte a ser governador. Sou pré-candidato e, assim que a legislação do meu país permitir, vou sair pedindo votos. E a convenção do meu partido já está marcada para o dia 19 de junho”, disse Roriz. Agnelo, por sua vez, também manteve o discurso otimista. “Acredito que é muito positivo o resultado. Roriz foi governador quatro vezes e eu nunca fui governador. E ainda estou buscando e construindo minhas alianças. Começar desta maneira é muito bom. A mais de 30 dias da campanha oficial, considero isso muito positivo. Tenho certeza de que, quando anunciar minha aliança, vou crescer”, afirmou.
Apesar da dianteira, Roriz é também o pré-candidato com maior rejeição. Do total de entrevistados no levantamento, 34% disseram não votar no ex-governador de jeito nenhum. O desempenho o coloca bem à frente do segundo mais rejeitado, Alberto Fraga, com 14%. Maria de Lourdes também tem 14%, seguida de Queiroz (10%) e Rosso (6%).
Presidência
Em meio à crise no DF, a ex-ministra e pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, passou a liderar as intenções de voto na região. Dilma, que em levantamentos anteriores aparecia atrás do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), agora ostenta a preferência de 42% dos entrevistados, contra 34% do tucano. O desempenho da petista representa um salto de 22 pontos em comparação a uma pesquisa semelhante realizada em maio, pelo Vox Populi, na qual ela aparecia com 20% e Serra tinha 37%. A pré-candidata do PV à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina Silva, permaneceu estável, com 13%. Brancos e nulos alcançaram 5%, enquanto os que não souberam ou não responderam alcançaram 6%.
Na simulação de um segundo turno entre Serra e Dilma, a petista também levaria a melhor, com 47% das intenções de voto, contra 36% do tucano. Em janeiro, Dilma tinha apenas 26% e Serra contabilizava 48%. O pré-candidato tucano também piorou seu desempenho no quesito rejeição e agora aparece à frente da rival petista, com 34% e 19%, respectivamente. Marina está entre os dois, com 21%.
Seguindo a mesma tendência da votação de Dilma, a crise política parece ter ajudado a impulsionar a avaliação positiva do governo Lula. Indagados sobre o desempenho de Lula na administração federal, 40% classificaram a gestão como ótima, ante 24% em janeiro. Outros 41% descreveram a gestão como boa, elevando para 81% a avaliação positiva do governo. A avaliação regular ficou em 15% e a negativa em 4%.
Também avançou o número de eleitores dispostos a endossar um candidato apoiado pelo presidente Lula. Dos 600 entrevistados, 28% disseram que votariam com certeza no nome indicado por ele, contra 19% em janeiro. Outros 37% disseram que poderiam votar, dependendo de quem for o candidato, e 13% não concederiam o voto. Dos entrevistados, 88% souberam identificar Dilma como a candidata de Lula ao Planalto.
iG São Paulo - Alvo de denúncias de corrupção, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) é favorito para vencer a corrida pelo governo do Distrito Federal, de acordo com a última pesquisa Vox Populi, encomendada pela TV Bandeirantes. Roriz, que aparece na pesquisa com 42% das intenções de voto, virou uma pedra no sapato de setores do PSDB que esperam vê-lo fora do palanque do ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao Planalto, José Serra (PSDB), apesar de o tucano ter selado o apoio do PSC para a corrida presidencial.
Ainda sem uma definição concreta sobre sua entrada na disputa, Roriz aparece na frente do ex-ministro e pré-candidato petista Agnelo Queiroz, que obteve 32% das intenções de voto. A tucana Maria de Lourdes Abadia tem apoio de apenas 6% dos entrevistados, seguida de Rogério Rosso (PMDB), com 4%, e Alberto Fraga (DEM), com 3%. A pesquisa sobre a corrida eleitoral no DF contou com 600 entrevistas e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob número 11.051/10 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número 11.312/10. Brancos e nulos totalizaram 9%. Não souberam ou não responderam 4% dos entrevistados. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Eleições 2010 - Governo Distrito Federal
Roriz lidera também a pesquisa espontânea. Nesse caso, o Vox Populi realizou outros dois levantamentos semelhantes, em agosto do ano passado e em janeiro deste ano, que evidenciam uma tendência de alta nas intenções de voto contabilizadas pelo ex-governador. Ele aparece com 30% na nova pesquisa, ante 29% em janeiro e 24% no ano passado. Queiroz, entretanto, avançou para 21% no novo levantamento, ante 8% na pesquisa anterior e 3% na de maio.
Chama a atenção na pesquisa espontânea a presença do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), protagonista do escândalo de corrupção deflagrado no DF com a Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal. Arruda ainda detém 5% das intenções de voto, de acordo com o Vox Populi. O número, porém, é bem inferior aos 31% registrados por ele em agosto do ano passado, valor que já havia recuado para 9% em janeiro deste ano. Maria de Lourdes Abadia teve 2%, ligeiramente à frente de Cristovam Buarque (PDT), Rogério Rosso, Alberto Fraga, Geraldo Magela (PT), todos com 1%.
Roriz comemorou a vantagem na pesquisa e garantiu que sairá candidato ao governo do DF. “Agradeco o apoio e vejo nisso o reconhecimento do trabalho feito e o desejo da população para que eu volte a ser governador. Sou pré-candidato e, assim que a legislação do meu país permitir, vou sair pedindo votos. E a convenção do meu partido já está marcada para o dia 19 de junho”, disse Roriz. Agnelo, por sua vez, também manteve o discurso otimista. “Acredito que é muito positivo o resultado. Roriz foi governador quatro vezes e eu nunca fui governador. E ainda estou buscando e construindo minhas alianças. Começar desta maneira é muito bom. A mais de 30 dias da campanha oficial, considero isso muito positivo. Tenho certeza de que, quando anunciar minha aliança, vou crescer”, afirmou.
Apesar da dianteira, Roriz é também o pré-candidato com maior rejeição. Do total de entrevistados no levantamento, 34% disseram não votar no ex-governador de jeito nenhum. O desempenho o coloca bem à frente do segundo mais rejeitado, Alberto Fraga, com 14%. Maria de Lourdes também tem 14%, seguida de Queiroz (10%) e Rosso (6%).
Presidência
Em meio à crise no DF, a ex-ministra e pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, passou a liderar as intenções de voto na região. Dilma, que em levantamentos anteriores aparecia atrás do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), agora ostenta a preferência de 42% dos entrevistados, contra 34% do tucano. O desempenho da petista representa um salto de 22 pontos em comparação a uma pesquisa semelhante realizada em maio, pelo Vox Populi, na qual ela aparecia com 20% e Serra tinha 37%. A pré-candidata do PV à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina Silva, permaneceu estável, com 13%. Brancos e nulos alcançaram 5%, enquanto os que não souberam ou não responderam alcançaram 6%.
Na simulação de um segundo turno entre Serra e Dilma, a petista também levaria a melhor, com 47% das intenções de voto, contra 36% do tucano. Em janeiro, Dilma tinha apenas 26% e Serra contabilizava 48%. O pré-candidato tucano também piorou seu desempenho no quesito rejeição e agora aparece à frente da rival petista, com 34% e 19%, respectivamente. Marina está entre os dois, com 21%.
Seguindo a mesma tendência da votação de Dilma, a crise política parece ter ajudado a impulsionar a avaliação positiva do governo Lula. Indagados sobre o desempenho de Lula na administração federal, 40% classificaram a gestão como ótima, ante 24% em janeiro. Outros 41% descreveram a gestão como boa, elevando para 81% a avaliação positiva do governo. A avaliação regular ficou em 15% e a negativa em 4%.
Também avançou o número de eleitores dispostos a endossar um candidato apoiado pelo presidente Lula. Dos 600 entrevistados, 28% disseram que votariam com certeza no nome indicado por ele, contra 19% em janeiro. Outros 37% disseram que poderiam votar, dependendo de quem for o candidato, e 13% não concederiam o voto. Dos entrevistados, 88% souberam identificar Dilma como a candidata de Lula ao Planalto.
Roriz alvo de denúncias de corrupção, de ter iniciado o menslão do DEM é aliado de Serra, assim como DEM.
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