quarta-feira, 12 de maio de 2010

GOVERNO LULA:Vendas de veículos no varejo têm maior alta desde setembro de 2009


da Sucursal do Rio - As vendas de veículos no comércio varejista dispararam em março, último mês em que vigorou o desconto do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros novos. Em março, subiram 10,3% ante o mês anterior, maior variação desde setembro de 2009 --naquele mês, essas vendas haviam subido 13,1%. Crédito para veículos cresce 12% em março e atinge R$ 163 bi. GM e Ford vão contratar 400 funcionários no Brasil. Imposto maior para autopeças pode aumentar importação de veículos
Na comparação com igual mês no ano anterior, as vendas de veículos, motos, partes e peças cresceram 32,4%, maior alta desde novembro do ano passado. Naquele mês, as vendas do segmento avançaram 37% frente a novembro do ano anterior, segundo dados da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado impulsionou as vendas do varejo ampliado, que subiram 22% ante março de 2009. Trata-se da maior variação desde 2005, quando as vendas do comércio ampliado começaram a ser medidas. O desempenho de veículos, motos, partes e peças significou 54% da taxa global.
Em relação a fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado avançou 5%.
As vendas de materiais de construção no varejo também seguem em alta. Em março, aumentaram 19,5%, maior incremento desde 2004, quando o setor começou a ser avaliado na pesquisa. Em relação a fevereiro, houve elevação de 3%.
"O resultado das vendas de materiais de construção reflete o efeito do programa 'Minha Casa, Minha Vida', que começa a deslanchar. Há também influência do desconto no IPI para o setor", afirmou o coordenador da PMC, Reinaldo Pereira.
Já as vendas de hiper, supermercados, produtos alimentícios e bebidas registraram variação recorde. Em relação a março de 2009, subiram 15,3%, maior alta desde o início da série, em 2001. Na comparação com fevereiro, no entanto, apresentaram retração de 0,8%, influenciada pela inflação dos alimentos no início do ano.
"O impacto das chuvas no Sul e no Sudeste elevou o preço dos alimentos no início do ano, que subiu acima da inflação", comentou Pereira.

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