Lula recebe prêmio da ONU
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula disse hoje (10) que o combate à pobreza só será bem sucedido, se houver decisão política de priorizá-lo na elaboração do orçamento de cada país. “Se a gente espera sobrar dinheiro do orçamento para cuidar da fome, nunca vai sobrar, porque os que têm acesso ao orçamento são gananciosos e querem todo o dinheiro para eles de não fica nada para os pobres”.
Para Lula, “se os dirigentes políticos do mundo não estiverem, cotidianamente, comprometidos com as pessoas que estão em pior situação, fica mais difícil tomar decisão em beneficio dos mais pobres”. “Somos eleitos pelos mais pobres”, afirmou o presidente, “mas quando ganhamos as eleições, quem tem acesso aos gabinetes dos dirigentes não são os mais pobres – são os mais ricos”.
Lula criticou a postura daquele tipo de político que, em eleições, diz defender pobres, mas que, uma vez eleito, esquece deles. “O problema é que, na hora de governar, o pobre sai da agenda e o rico entra – eles que determinam a politica que tem que fazer”, disse.
As declarações foram feitas na abertura da reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Palácio do Itamaraty, da qual participam representantes dos países africanos, ministros e especialistas. O encontro vai debater alternativas para promover a agricultura, a segurança alimentar e o desenvolvimento rural, de modo a intensificar a cooperação entre o Brasil e os países africanos.
No discurso, Lula disse que os dirigentes políticos precisam definir a segurança alimentar como questão de soberania dos povos. “Se um país tiver a arma mais poderosa e não tiver a comida de cada dia do seu povo plantada em seu território ou comprada fora, esse país não tem soberania.”
“Precisamos garantir o café da manhã, o almoço e a janta porque quem tem fome não pensa. A dor no estomago é maior do que muita gente imagina, e a pessoa que tem fome não vira revolucionário, vira submisso, pedinte, dependente. A fome não faz o guerreiro que gostaríamos que fizesse. A fome faz um ser humano subserviente e humilhado, sem força para brigar contra seus algozes, que são responsáveis pela fome”.
O presidente defendeu ainda o fortalecimento da relação do Brasil com países do hemisfério Sul e a necessidade de apoiar o desenvolvimento da África. “O século XXI tem de ser o século do renascimento africano”. Também agradeceu o prêmio Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome, que recebeu do Programa Alimentar Mundial (PAM), vinculado às Nações Unidas.
Blog do Planalto
Para Lula, “se os dirigentes políticos do mundo não estiverem, cotidianamente, comprometidos com as pessoas que estão em pior situação, fica mais difícil tomar decisão em beneficio dos mais pobres”. “Somos eleitos pelos mais pobres”, afirmou o presidente, “mas quando ganhamos as eleições, quem tem acesso aos gabinetes dos dirigentes não são os mais pobres – são os mais ricos”.
Lula criticou a postura daquele tipo de político que, em eleições, diz defender pobres, mas que, uma vez eleito, esquece deles. “O problema é que, na hora de governar, o pobre sai da agenda e o rico entra – eles que determinam a politica que tem que fazer”, disse.
As declarações foram feitas na abertura da reunião Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, no Palácio do Itamaraty, da qual participam representantes dos países africanos, ministros e especialistas. O encontro vai debater alternativas para promover a agricultura, a segurança alimentar e o desenvolvimento rural, de modo a intensificar a cooperação entre o Brasil e os países africanos.
No discurso, Lula disse que os dirigentes políticos precisam definir a segurança alimentar como questão de soberania dos povos. “Se um país tiver a arma mais poderosa e não tiver a comida de cada dia do seu povo plantada em seu território ou comprada fora, esse país não tem soberania.”
“Precisamos garantir o café da manhã, o almoço e a janta porque quem tem fome não pensa. A dor no estomago é maior do que muita gente imagina, e a pessoa que tem fome não vira revolucionário, vira submisso, pedinte, dependente. A fome não faz o guerreiro que gostaríamos que fizesse. A fome faz um ser humano subserviente e humilhado, sem força para brigar contra seus algozes, que são responsáveis pela fome”.
O presidente defendeu ainda o fortalecimento da relação do Brasil com países do hemisfério Sul e a necessidade de apoiar o desenvolvimento da África. “O século XXI tem de ser o século do renascimento africano”. Também agradeceu o prêmio Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome, que recebeu do Programa Alimentar Mundial (PAM), vinculado às Nações Unidas.
Blog do Planalto
Nenhum comentário:
Postar um comentário