A participação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, no 3° Fórum Brasil – União Européia organizado pela Fundação Euroamérica, no Rio de Janeiro, foi marcada pela explanação de sua preocupação com os efeitos da crise européia sobre as exportações brasileiras. Segundo ele, apesar de os prognósticos de respingos sobre a nossa economia não serem alarmantes, algum efeito negativo sobre nossas exportações ao Velho Continente serão sentidos por pelo menos mais dois anos.
Sua preocupação guarda sentido, pois é público e notório que em momentos de crise a primeiro item a sofrer cortes é o das exportações como atesta a própria queda de 29% das exportações brasileiras à União Européia no ano de 2009, tendência que deve continuar neste ano com o aprofundamento dos problemas financeiros europeus. Por outro lado, segundo o próprio presidente do BNDES, tem-se consolidado – principalmente no BRIC – uma tendência de quase autonomia econômica deste conjunto de países em manejar instrumentos de contenção de efeitos de crises externas. Além disso, é no desempenho econômico de China, Índia, Rússia e Brasil, que o mundo tem-se escorado nos últimos anos. Algo inédito na história.
Mas as coisas não são tão simples e estão longe de ser um “mar de rosas”. O problema com nossas exportações à Zona do Euro, a crise financeira na Europa e o déficit recorde em nossa conta corrente devem ser um ensejo sobre discussões mais de fundo sobre os destinos de nossa economia. Blog do Renato - PCdoB
Mas as coisas não são tão simples e estão longe de ser um “mar de rosas”. O problema com nossas exportações à Zona do Euro, a crise financeira na Europa e o déficit recorde em nossa conta corrente devem ser um ensejo sobre discussões mais de fundo sobre os destinos de nossa economia. Blog do Renato - PCdoB
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