Campanha eleitoral é fogo! Até bem pouco tempo o tucano José Serra vinha batendo forte no governo Lula. As bancadas de oposição, tanto no senado como na câmara federal tem obstruído tudo o que o governo apresenta como proposta de política interna e externa.Mas o que de fato pensa este rapaz?
Até credenciais de embaixadores tem sido questionada pela oposição. É do governo? Sou contra. Essa tem sido a postura da oposição com relação ao governo Lula. De uma hora para outra, Serra e Agripino, nas entrevistas concedidas à imprensa, começa a elogiar o presidente Lula. Mais do que de repente, as lideranças oposicionistas mudam de atitude. Será pra valer? Ou é apenas um jogo eleitoral? Lula e o seu governo estão lá em cima nas pesquisas e isso mudou a tática da oposição.
Aqui no estado, o líder dos democratas, o senador José Agripino, em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas, fez elogios ao governo Lula, reconhecendo os avanços que o país alcançou nesses últimos sete anos. Estranhei! O que danado é isso!
O candidato tucano a presidência da república mudou completamente o seu discurso em relação ao governo federal, se antes eram só de criticas, agora é mais de elogios, ressaltando sempre que Lula não é candidato e que se ele (Serra) for eleito vai continuar o que for bom para o país. Tem hora que o Serra vira uma biruta de aeroporto, esquece as lições dos seus marqueteiros e bate forte no governo, principalmente quando a sua verve neoliberal volta com todo o gás. Aí cai a máscara e Serra volta a ser o Serra.
Todos sabem que isto é apenas uma tentativa demagógica de iludir o povo brasileiro. Essa gente não tem compromisso com as metas e os projetos do governo, pensado e executado pela equipe coordenada por Lula e apoiado pela base do governo no congresso nacional, principalmente pelo bloco de esquerda.
A turma do Serra, quando governo, executou uma política neoliberal de desmonte do estado: arrocho salarial, privatizações, quase matava os aposentados e fechava as universidades federais, deixou o país em frangalhos. Agora, sentindo o crescimento nas pesquisas da candidata do Lula, Dilma Rousseff, eles tentam esconder a condição de adversário do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nas pesquisas divulgadas até agora, Serra não passa da casa dos 30% e a Dilma, que começou lá embaixo, já se aproximou do Serra, o que tem incomodado os tucanos, razão da mudança de comportamento com relação ao governo e ao presidente Lula.
O jornalista argentino Martin Granovsky, analista internacional e colunista do jornal Página 12, escreveu um artigo, publicado em Carta Maior, sobre essa dubiedade de José Serra. No artigo, Granovsky faz um apelo: “Peço um empréstimo aos irmãos brasileiros: poderiam nos enviar um manual para entender Serra? Primeiro ele disse que o MERCOSUL é uma “farsa”. Depois defendeu a “flexibilização” do MERCOSUL. Como se flexibiliza uma farsa? Mistério. O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que o Serra associa o MERCOSUL a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Segundo Serra, o Brasil não pode fazê-lo, justamente por culpa das barreiras impostas pelo MERCOSUL”. Nessa perspectiva, o projeto Serra é menosprezar o MERCOSUL.
Quando Dilma Rousseff diz que o José Serra parece mais uma biruta de aeroporto é por esse e outros motivos. Serra, na tentativa de enganar o povo, deu para elogiar e criticar o governo do presidente Lula. Ele e o restante da oposição estão como biruta de aeroporto, com exceção apenas do Roberto Freire (PPS) que renegou o seu passado e hoje é um ferrenho adversário das forças progressistas, não só do Brasil, mas de toda a América Latina. Freire é hoje o mais fiel escudeiro das forças reacionárias no nosso país.
Mas, o povo não é besta, vê as artimanhas dos adversários de Lula, sabe que é apenas uma atitude demagógica e eleitoreira, e que eles, na realidade, são inimigos do governo e do projeto que vem dando certo. E o povo diz: neoliberalismo, nunca mais!
Portanto, esse neo-lulismo do Serra e do senador José Agripino é apenas uma farsa, uma tentativa de enganar o povo brasileiro, e repito: o povo não é besta, sabe quem são os inimigos do governo democrático e progressista que impulsionou o desenvolvimento pleno do nosso país. Governo que colocou o Brasil no patamar das grandes nações, hoje, respeitado e inserido nas tomadas das grandes decisões globais.
Antonio Capistrano (63) – foi vice-reitor e reitor da Universidade do Estado do Rio G. Norte; deputado estadual, secretário de estado, vice-prefeito de Mossoró por duas vezes, é militante comunista desde 1960 - é filiado ao PCdoB.
Aqui no estado, o líder dos democratas, o senador José Agripino, em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas, fez elogios ao governo Lula, reconhecendo os avanços que o país alcançou nesses últimos sete anos. Estranhei! O que danado é isso!
O candidato tucano a presidência da república mudou completamente o seu discurso em relação ao governo federal, se antes eram só de criticas, agora é mais de elogios, ressaltando sempre que Lula não é candidato e que se ele (Serra) for eleito vai continuar o que for bom para o país. Tem hora que o Serra vira uma biruta de aeroporto, esquece as lições dos seus marqueteiros e bate forte no governo, principalmente quando a sua verve neoliberal volta com todo o gás. Aí cai a máscara e Serra volta a ser o Serra.
Todos sabem que isto é apenas uma tentativa demagógica de iludir o povo brasileiro. Essa gente não tem compromisso com as metas e os projetos do governo, pensado e executado pela equipe coordenada por Lula e apoiado pela base do governo no congresso nacional, principalmente pelo bloco de esquerda.
A turma do Serra, quando governo, executou uma política neoliberal de desmonte do estado: arrocho salarial, privatizações, quase matava os aposentados e fechava as universidades federais, deixou o país em frangalhos. Agora, sentindo o crescimento nas pesquisas da candidata do Lula, Dilma Rousseff, eles tentam esconder a condição de adversário do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nas pesquisas divulgadas até agora, Serra não passa da casa dos 30% e a Dilma, que começou lá embaixo, já se aproximou do Serra, o que tem incomodado os tucanos, razão da mudança de comportamento com relação ao governo e ao presidente Lula.
O jornalista argentino Martin Granovsky, analista internacional e colunista do jornal Página 12, escreveu um artigo, publicado em Carta Maior, sobre essa dubiedade de José Serra. No artigo, Granovsky faz um apelo: “Peço um empréstimo aos irmãos brasileiros: poderiam nos enviar um manual para entender Serra? Primeiro ele disse que o MERCOSUL é uma “farsa”. Depois defendeu a “flexibilização” do MERCOSUL. Como se flexibiliza uma farsa? Mistério. O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que o Serra associa o MERCOSUL a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Segundo Serra, o Brasil não pode fazê-lo, justamente por culpa das barreiras impostas pelo MERCOSUL”. Nessa perspectiva, o projeto Serra é menosprezar o MERCOSUL.
Quando Dilma Rousseff diz que o José Serra parece mais uma biruta de aeroporto é por esse e outros motivos. Serra, na tentativa de enganar o povo, deu para elogiar e criticar o governo do presidente Lula. Ele e o restante da oposição estão como biruta de aeroporto, com exceção apenas do Roberto Freire (PPS) que renegou o seu passado e hoje é um ferrenho adversário das forças progressistas, não só do Brasil, mas de toda a América Latina. Freire é hoje o mais fiel escudeiro das forças reacionárias no nosso país.
Mas, o povo não é besta, vê as artimanhas dos adversários de Lula, sabe que é apenas uma atitude demagógica e eleitoreira, e que eles, na realidade, são inimigos do governo e do projeto que vem dando certo. E o povo diz: neoliberalismo, nunca mais!
Portanto, esse neo-lulismo do Serra e do senador José Agripino é apenas uma farsa, uma tentativa de enganar o povo brasileiro, e repito: o povo não é besta, sabe quem são os inimigos do governo democrático e progressista que impulsionou o desenvolvimento pleno do nosso país. Governo que colocou o Brasil no patamar das grandes nações, hoje, respeitado e inserido nas tomadas das grandes decisões globais.
Antonio Capistrano (63) – foi vice-reitor e reitor da Universidade do Estado do Rio G. Norte; deputado estadual, secretário de estado, vice-prefeito de Mossoró por duas vezes, é militante comunista desde 1960 - é filiado ao PCdoB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário